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sábado, 13 de março de 2021

Fabaceae - Pseudalbizzia niopoides (Spruce ex Benth.) E.J.M. Koenen & Dunot - angico branco - farinha seca -


Flores sésseis, pentâneras, monoclinas, hipogina, plistêmones, androceu monadelfo (f. 1)
Glomérulos axilares (f. 2)
Flor com filetes vistosos alvos (f. 3)
Folha bipinada (f. 4)
Glomérulos axilares (f. 5)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Albizia Durazz. 120-140 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 10 espécies, das quais 3 são endêmicas (Iganci 2015)

Albizia Durazz.

Árvores, tronco cilíndrico, liso ou estriado; ramos glabros, inermes. Estípulas 2, basifixa, laterais. Nectário presente no pecíolo ou ráquis. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, multijuga. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis, heteromorfas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice gamossépalo, lobos 5; corola gamossépala, tubulosa, alva; androceu monadelfo, filetes longos; gineceu simples, ovário séssil. Legume típico, folículo ou câmara, linear, plano, glabro. Sementes oblongas, testa lisa.

Pseudalbizzia niopoides (Spruce ex Benth.) E.J.M. Koenen & Duno, PhytoKeys 205: 394. 2022.

Sinônimo: Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart, Legum. Argent. (ed. 2): 542. 1952.

Nome popular: farinha-seca, farinha seca, angico branco, frango assado, pé de frango (Silva et al. 2004)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campinas, São Paulo, Brasil.

Referência

- Aviles Peraza G, Koenen EJM, Riina R, Hughes CE, Ringelberg JJ, Carnevali Fernández-Concha G, Ramírez Morillo IM, Can Itza LL, Tamayo-Cen I, Ramírez Prado JH, Cornejo X, Mattapha S, Duno de Stefano R (2022) Re-establishment of the genus Pseudalbizzia (Leguminosae, Caesalpinioideae, mimosoid clade): the New World species formerly placed in Albizia. In: Hughes CE, de Queiroz LP, Lewis GP (Eds) Advances in Legume Systematics 14. Classification of Caesalpinioideae Part 1: New generic delimitations. PhytoKeys 205: 371-400. https://doi.org/10.3897/phytokeys.205.76821
- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.
- Bentham, G. 1844. Albizia. London Journal of Botany 3: 87.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Chagas, A.P.; Dutra, V.F. 2020. Albizia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82614>. Accessed on: 24 Apr. 2021

- Iganci, J.R.V. 2015. Albizia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

- Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1998. 352 p.

Silva, A.S. da, J.M. Fernandes, e C.R.A. Soares. 2019 “Taxonomia do gênero Albizia (Leguminosae) no Estado de Mato.” Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer16: 1-14.

- Silva, M.F.; Souza, L.A.; Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

Exsicatas

Herbários Reflora

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Fabaceae - Albizia polycephala (Benth.) Killip - canunzé

Inflorescência panícula de glomérulos (f. 1)
Pedúnculo mais longo que as flores, estiletes alvos (f. 2)
Ramos floridos (f. 3)
Copa fechada (f. 4)
Filetes longos e alvos (f. 5)
Anteras amarelas (f. 6)
Ramos inermes (f. 7)
Indumento rufo (f. 8)
Filetes longos (f. 9)
Cálice e corola tubulosos (f. 10)
Ramo rufo-tomentuloso, estriado (f. 11)
Legume típico (f. 12)
Estrias horizontais a reticuladas (f. 14)
Ramo inerme, estriado (f. 15)
Nectário séssil (f. 16)
Foliólulos oblongos com base assimétrica e ápice rotundo (f. 17)
Nervação actinódroma (f. 18)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Albizia Durazz. 120-140 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 10 espécies, das quais 3 são endêmicas (Iganci 2015)

Albizia Durazz.

Árvores, tronco cilíndrico, liso ou estriado; ramos glabros, inermes. Estípulas 2, basifixa, laterais. Nectário presente no pecíolo ou ráquis. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, multijuga. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis, heteromorfas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice gamossépalo, lobos 5; corola gamossépala, tubulosa, alva; androceu monadelfo, filetes longos; gineceu simples, ovário séssil. Legume típico, folículo ou câmara, linear, plano, glabro. Sementes oblongas, testa lisa.

Albizia polycephala (Benth.) Killip, Tropical Woods 63: 6. 1940. 

Basiônimo: Pithecellobium polycephalum Benth.,  London Journal of Botany 3: 219. 1844.

Nomes populares: albizia, anjico branco, camunzé (Freitas silva et al. 2004).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referência

- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

- Bentham, G. 1844. Albizia. London Journal of Botany 3: 87.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

Biguazeiro - Compêndio Online Gerson Luiz Lopes Laboratório de Manejo Florestal

-Chagas, A.P.; Dutra, V.F. 2020. Albizia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82614>. Accessed on: 24 Apr. 2021

- Iganci, J.R.V. 2015. Albizia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

Silva, A.S. da, J.M. Fernandes, e C.R.A. Soares. 2019 “Taxonomia do gênero Albizia (Leguminosae) no Estado de Mato.” Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer16: 1-14.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

- Silva, M.F.; Souza, L.A.; Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

Exsicatas

Herbário MO

Fabaceae - Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W. Grimes

Fruto plano tipo câmara (f. 1)
Câmara plana, suavemente ondulado (f. 2)
Semente com testa lisa, castanha (f. 3)
Hilo longo, pleurograma fechado (f. 5)
Árvore (f. 6)
tronco cilíndrico, liso (f. 7)
Folha com três pares de folíolos (f. 8)
Nectário séssil (f. 9)
Foliólulos glabros e nervação actinódroma (f. 10)
Foliólulo de base assimétrica e ápice agudo (f. 11)
Nectário concavo (f. 12)
Panículas de glomérulos (f. 13)
Inflorescências glomérulos (f. 14)
Flore alvas (f. 15)
Copa fechada (f. 16)


Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Albizia Durazz. 120-140 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 10 espécies, das quais três são endêmicas (Iganci 2015)

Albizia Durazz.

Árvores, tronco cilíndrico, liso ou estriado; ramos glabros, inermes. Estípulas 2, basifixa, laterais. Nectário presente no pecíolo ou ráquis. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, multijuga. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis, heteromorfas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice gamossépalo, lobos 5; corola gamossépala, tubulosa, alva; androceu monadelfo, filetes longos; gineceu simples, ovário séssil. Legume típico, folículo ou câmara, linear, plano, glabro. Sementes oblongas, testa lisa.

Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W. Grimes, Memoirs of The New York Botanical Garden 74(1): 238. 1996.

Basiônimo: Acacia inundata Mart., Reise Bras. 1: 555. 1823.


Nomes populares: Canafístula (Freitas silva et al. 2004).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referência

- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

- Bentham, G. 1844. Albizia. London Journal of Botany 3: 87.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

- Biguazeiro - Compêndio Online Gerson Luiz Lopes Laboratório de Manejo Florestal

-Chagas, A.P.; Dutra, V.F. 2020. Albizia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82614>. Accessed on: 24 Apr. 2021

- Iganci, J.R.V. 2015. Albizia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

- Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1998. 352 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

Silva, A.S. da, J.M. Fernandes, e C.R.A. Soares. 2019 “Taxonomia do gênero Albizia (Leguminosae) no Estado de Mato.” Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer16: 1-14.


- Silva, M.F.; Souza, L.A.; Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

Exsicatas

Herbário MOP

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fabaceae - Albizia lebbeck (L.) Benth. - faveiro -

Glomérulo, flores brancas, uma distinta das demais (fig. 1)
Inflorescência em glomérulos (fig. 2)
Copa aberta (fig. 3)
Tronco com placas suberosas, folhas compostas (fig. 4)
Estames com filetes longos (f. 5)
Cálice e corola com as meras soldadas, lacínios curtos (fig. 6)
Pedúnculo longo (fig. 7)
Legume seco, valvas castanhas (fig. 8)
Tronco grosso (fig. 9)
 Filetes longos, brancos (fig. 10)
 Estiletes longos, brancos (fig. 11)
 Estiletes unidos numa flor (fig. 12)
 Estames numerosos por flor, unidos na base (fig. 13)
Flor subséssil (fig. 14)
Nectário no pecíolo (fig. 15)
Nectário na extremidade terminal da folha (fig. 16)
 Árvore com ramos cobertos de frutos (fig. 17)
 Fruto tipo legume multiseminado (fig. 18)
 Valva com marca seminal reticulada (fig. 19)
 Parte interna da valva mostrando a semente (fig. 20)
Semente oblonga, testa lisa, castanho, plurograma aberto e hilo basal (fig. 21)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Albizia Durazz. 120-140 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 10 espécies, das quais 3 são endêmicas (Iganci 2015)


Albizia Durazz.


Árvores, tronco cilíndrico, liso ou estriado; ramos glabros, inermes. Estípulas 2, basifixa, laterais. Nectário presente no pecíolo ou ráquis. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, multijuga. Inflorescência axilar, glomérulo ou racemo. Flores sésseis, heteromorfas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice gamossépalo, lobos 5; corola gamossépala, tubulosa, alva; androceu monadelfo, filetes longos; gineceu simples, ovário séssil. Legume típico, folículo ou câmara, linear, plano, glabro. Sementes oblongas, testa lisa.

Albizia lebbeck (L.) Benth.

Árvore com 10 metros de altura; copa aberta; ramos glabros cilíndricos, cinzentos. Folhas compostas, bipinadas, 2-3 pares de jugas, foliólulos 4-6 por pina, oblongos-obovado, ápice arredondado, obtuso, retuso, base assimétrica, margem inteira; pecíolo longo com uma glândula concava a 1/3 do folíolo. Inflorescências axilares, 5-7 por nó, glomérulo denso. Flores monoclinas, chamativas, fortemente perfumadas, cheiro doce; flor central distinta das demais com dimensões mais desenvolvidas para o cálice e a corola, e um longo tubo estaminal;  Cálice 5, tubuloso, tubo e lacínios curtos, verde-limão, corola 5, tubulosa, ápice esverdeado; estames soldados na base com filetes longos; filete 1. Fruto legume, glabro, dourados. Semente 7-9, testa dura, pleurograma aberto, ocrácea, hilo central.

Comentários

Flores grandes intensamente aromatizadas, cheiro agradabilíssimo, doce.

A primeira descrição para esta espécie foi realizada por Linnaeu (1753) como Mimosa lebbeck, sendo uma descrição muito breve, a partir de material do Alto Egito.  Posteriromente Wildenow (1806) fez uma nova combinação para Acacia lebbeck (L.) Wildenow., De Candolle (1825) seguiu o tratamento dado por Wildenow (1806), finalmente em Bentham (1844) ao tratar dos grupos de Mimosoideae reconheceu que se tratava de uma espécie de Albizia e assim corrigiu e posicionou corretamente esta espécie no devido gênero aceito.

Planta muito usada para arborização de praças.

Origem: Ásia Tropical

Nomes populares: Acácia branca, coração de negro, ébano do oriente.(Freitas silva et al. 2004).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Referência

- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

-Bentham, G. 1844. Albizia. London Journal of Botany 3: 87.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113

-Chagas, A.P.; Dutra, V.F. 2020. Albizia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82614>. Accessed on: 24 Apr. 2021
 
- Iganci, J.R.V. 2015. Albizia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
 
- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Linnaeus, C. von. 1753. Mimosa lebbeck. Species Plantarum 1: 516.

-Lorenzi, H., H.M. Souza, e M.A.V. Bacher, L.B. Torres. 2003. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum.
 
- Silva, M.F.; Souza, L.A.; Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p. 

-Willdenow, C.L.von. 1806. Acacia lebbeck. Species Plantarum. Editio quarta 4(2): 1066.


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