domingo, 17 de maio de 2015

Fabaceae - Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado

Pseudorracemo flores sésseis (f. 1)
Flor zigomorfa, corola papilionácea, cálice campanulado (f. 2)
Legumes planos, lineares, plurisseminado (f. 3)
Botão falcado (f. 4)
Estandarte orbicular (f. 5)
Pseudorracemo laxo (f. 6)
Flores subsésseis (f. 7)
Folha trifoliolada, raque menor que o pecíolo (f. 8)
Nervação actinódroma (f. 9)
Legumes lineares (f. 10)
Quilha falcada (f. 11)
Pedúnculo longo (f. 12)
Flores lilás (f. 13)
Sementes com testa glutinosa (f. 14)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Ancistrotropis A. Delgado 7 espécies (2011).

No Brasil ocorrem 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Ancistrotropis A. Delgado 

Trepadeira, ramos estriados, inermes, escabrosos. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, basifixa. Folha ternada, pecíolo maior que a raque, folíolos deltoides, ovados, nervação actinódroma. Inflorescência axilar, racemo. Flor subséssil, monoclina, zigomorfa, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; estandarte largo-ovado, alas livres, quilha cocleada; androceu diadelfo, gineceu unicarpelar, ovário pluriovulados, estilete piloso, estigma capitado. Fruto legume, linear, cilíndrico. Sementes reniforme, testa dura.

Ancistrotropis peduncularis (Fawc. & Rendle) A. Delgado, American Journal of Botany 98(10): 1704. 2011.

Sinônimo: Vigna peduncularis Fawc. & Rendle

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra do Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

- Delgado, A.; Thulin, M;  Pasquet, R.; Weeden, R. and Lavin, M.  2011. Vigna  (Leguminosae) sensu lato:   the names and identities of the american segregate genera. American Journal of Botany 98(10): 1694–1715.   

- Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. et al. 2015. Fabaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB136844>.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Snak, C., Miotto, S.T.S., & Goldenberg, R. 2011. Phaseolinae (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no estado do Paraná, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 695-716https://doi.org/10.1590/2175-7860201162314



Exsicatas

Herbários NY

Um comentário:

  1. É interessante colocar uma breve explicação do erro de Delgado na citação dos basiônimos, pois o nome utilizado aqui, que é correto, é diferente da Flora 2020, que ainda utiliza o Kunth como primeiro autor do basiônimo. Abraço!

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