quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Misleading fruits: The non-monophyly of Pseudopiptadenia and Pityrocarpa supports generic re-circumscriptions and a new genus within mimosoid legumes


 Misleading fruits: The non-monophyly of Pseudopiptadenia and Pityrocarpa supports generic re-circumscriptions and a new genus within mimosoid legumes


-Borges LM, Inglis PW, Simon MF, Ribeiro PG, de Queiroz LP (2022) Misleading fruits: The non-monophyly of Pseudopiptadenia and Pityrocarpa supports generic re-circumscriptions and a new genus within mimosoid legumes. In: Hughes CE, de Queiroz LP, Lewis GP (Eds) Advances in Legume Systematics 14. Classification of Caesalpinioideae Part 1: New generic delimitations. PhytoKeys 205: 239–259. https://doi.org/10.3897/phytokeys.205.82275

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Fabaceae - Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms

Ramos floridos (f. 1)
Inflorescência umbela (f. 2)
Pedúnculo mais comprido que o pedicelo floral (f. 3)
Flores heteromorfas (f. 4)
Diferentes estágios de desenvolvimento da estrutura floral, flor pedicelada (f. 5)
Flores heteromorfas (f. 6)
Cálice e corola tubulosos (gamossépalo e gamopétalo) (f. 7)
Estames com filetes brancos e anteras amarelas (f. 8)
Antera amarela (f. 9)
Fruto tipo folículo (f. 10)
Diferentes estágios do folículo estipitado (f. 11)
Semente com testa lisa (f. 12)
Semente com hilo subasal, e pleurograma aberto (f. 13)
Folha bipinada (f. 14)
Planta compondo a paisagem (f. 15)
Hábito arbóreo (f. 16)
Caule tipo tronco (f. 17)
Tronco estriado e placoso (f. 18)

Leguminosae, Clado Mimosida, Ingeae, Pseudosamanea (Lewis et al. 2005).

No Brasil há apenas o registro de uma espécie (Morim 2015).

Pseudosamanea Harms, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 11(101): 54. 1930.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral, caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folhas bipinadas, glândulas presentes, pecíolo menor que a raque. Inflorescência axilar, umbela. Flor pedicelada, dimorfa, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, sépalas 5, corola gamopétala, lobos 5, androceu monadelfo, polistêmone, estames bicolores; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto folículo, linear.

Pseudosamanea guachapele (Kunth) Harms, Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 11(101): 54. 1930.

Fotos: Luana Montenegro Barbosa

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411).

-BFG. Brazilian Flora 2020: Innovation and collaboration to meet Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC). Rodriguésia, v.69, n.4, p.1513-1527. 2018. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201869402).

-Britton, N. L. & E. P. Killip. 1936. Mimosaceae and Caesalpiniaceae of Colombia. Ann. New York Acad. Sci. 35(3): 101–208.
-Cowan, R. S. 1958. In: Maguire, B. et al., The Botany of the Guayana Highland–Part III. Mem. New York Bot. Gard. 10(1): 142–156.

-Forero, E. & C. Romero Hernández. 2015. Fabaceae Subfamilia Mimosoideae. XXI: 47–63, 11 Plates. In Fl. Real Exped. Bot. Nuevo Reyno Granada. Ediciones Cultura Hispánica & Instituto Colombiano de Antropología e Historia, Madrid (España) & Bogotá (Colombia).

-Morim, M.P. 2015. Pseudosamanea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil2015.jbrj.gov.br/FB83649)


Exsicatas

Herbário Reflora

 

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Macroptilium panduratum (Benth.) Maréchal & Baudet

Flor assimétrica (f. 1)
Quilha cocleada  (f. 2)
Flor subséssil  (f. 3)
Inflorescência pseudorracemo  (f. 4)
Cálice gamossépalo  (f. 5)

Flor patente com relação ao pedúnculo  (f. 6)
Face abaxial mostrando a nervação craspedódroma  (f. 7)
Face abaxial  (f. 8)
Erva prostrada  (f. 9)
Fruto tipo legume  (f. 10)
Pedúnculo maior que o comprimento da folha  (f. 11)
Espécie crescendo sobre a areia  (f. 12)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Macroptilium (Benth.) Urb., seção Macroptilium, 1928. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 12 espécies das quais duas são endêmicas (Snak et al. 2022).

Macroptilium (Benth.) Urb. 

Erva ereta ou trepadeira; ramos volúveis, glabra ou com indumento, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas uni-trifolioladas; folíolos ovados, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base obtusa, face abaxial e adaxial glabra ou indumentada, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipelas presentes. Inflorescência axilar, racemo; brácteas presentes, glândula presente no ápice do pedúnculo. Flores brevi-pedicelada, assimétrica, monoclina, hipógina, pentâmeras; cálice campanulado, lacínios 5, menores que o comprimento do cálice, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, atropurpúrea, vermelha, vinho, alva, estandarte patente, alas orbiculares, quilha cocleada; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras oblongas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, filete curto, glabro, estigma capitado. Fruto linear, cilíndrico, multisseminado, valvas coriáceas. Sementes reniformes, testa lisa, marmorada, hilo central.

Macroptilium panduratum (Benth.) Maréchal & Baudet, Bull. Jard. Bot. Natl. Belg. 47(1/2): 257. 1977.

Comentários

Essa espécie ocorre é endêmica da Caatinga; apresenta como hábito prostrado, ramos cilíndricos tomentosos, flores atropurpureas.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Petrolina, Pernambuco, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Berlingeri, C., M. B. Crespo & T. Calles. 2020. The Macroptilium gracile species complex (Fabaceae, Papilionoideae): an integrative taxonomic study based on morphological, molecular and ecological data. Bot. J. Linn. Soc. 194(1): 118–139.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Moura, T.M. 2015. Macroptilium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil2015.jbrj.gov.br/FB29785)

-Ribeiro, C.L. Estudo taxonômico do gênero Macroptilium (benth.) Urb. (Leguminosae: Papilionoideae) no Brasil [dissertação]. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS; 2022.

-Snak, C.; Ribeiro, C.L.; Delgado-Salinas, A. Macroptilium in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB29785>. Accessed on: 31 Aug. 2022

 Exsicatas

Herbário Reflora

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Fabaceae - Zornia cearensis Huber

Folha tetrafoliolada, palmada, flor com corola papilionácea (f. 1)
Inflorescência espiciforme com bractéolas ovais (f. 2)
Bractéolas pilosas, folíolos elípticos (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 4)
Fruto tipo lomento com epicarpo equinado (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, subg. Zornia, seção Zornia75 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 37 espécies das quais 16 são endêmicas (Perez 2022).

Zornia J.F. Gmel., Syst. Nat., ed. 13[bis] 2(2): 1076. 1791 [1792].


Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inerme ou espinescentes.

Ocorre nos solos arenosos da Caatinga


Fotos: Maria Iracema Loiola, Aracati, Ceará, Brasil.

Referência

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.

-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.

-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.

-Perez, A.P.F. Zornia in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB23214>. Accessed on: 28 Jul. 2022

-Perez, A.P.F. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 20 Set. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rebouças, N.C., Carneiro, J.A. Arcanjo, Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2019. Zornia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 70, e03152017. Epub August 08, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970036

-Silva, R.P., Queiroz, R.T., & Fortuna-Perez, A.P. 2020. O gênero Zornia (Fabaceae - Papilionoideae) no estado da Paraíba, Brasil. Rodriguésia, 71, e02612018. Epub November 23, 2020. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071123


Exsicata

Reflora
 

terça-feira, 19 de julho de 2022

Fabaceae Lindl. in a Conservation Unit in the Semi-Arid Region of Paraíba, Brazil

 

Fabaceae Lindl. in a Conservation Unit in the Semi-Arid Region of Paraíba, Brazil


-Gomes et al. 2022. Fabaceae Lindl. in a Conservation Unit in the Semi-Arid Region of Paraíba, Brazil.  Phytotaxa (555) 1: 19. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.555.1.2

Fabaceae - Deguelia amazonica Killip

Flor com corola papilionácea, estandarte patente (f. 1)
Alas livres (f. 2)
Flores pediceladas, cálice gamossépalo (f. 3)
Pseudorracemo, flor pedicelada, pedicelo dos botões mostrando as bractéolas (f. 4)
Pseudorracemo (f. 5)
Inflorescência laxa (f. 6)
Pseudorracemo (f. 7)
Inflorescência axilar (f. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Lonchocarpus Kunth 1824. 

No Brasil ocorrem 17 espécies, das quais sete são endêmicas (Silva e Tozzi 2015).


Liana, árvores, ou arbustos escandentes, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.

Deguelia amazonica Killip, J. Washington Acad. Sci. 24(1): 48. 1934.

Fotos: Milton Omar Cordova Neyra, Parque Estadual do Xingu, Santa Cruz do Xingu, MT

Referências

-Camargo, R. A.,Tozzi, A.M.G.A. 2015. Deguelia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil2015.jbrj.gov.br/FB22919)

-CAMARGO, R.A. & TOZZI, A.M.G.A. 2014. A synopsis of the genus Deguelia (Leguminosae, Papilionoideae, Milllettieae) in Brazil. Brittonia 66(1): 12-32.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411).

-BFG. Brazilian Flora 2020: Innovation and collaboration to meet Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC). Rodriguésia, v.69, n.4, p.1513-1527. 2018. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201869402).

-BFG. Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network. Taxon. 2021. (https://doi.org/10.1002/tax.12640).


-TOZZI, A.M.G.A. 1989. Estudos taxonômicos dos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 341 pp.TOZZI, A.M.G.A. 1994. Espécies novas de Deguelia Aubl. (Leguminosae - Papilionoideae - Millettieaee). Revista Brasileira de Botânica 17(1): 45-52.

Exsicatas

Tipo P

quinta-feira, 26 de maio de 2022

O gênero Indigofera L. (Leguminosae-Papilionoideae-Indigofereae) no Rio Grande do Sul - Brasil

Indigofera campestris

O gênero Indigofera L. (Leguminosae-Papilionoideae-Indigofereae) no Rio Grande do Sul - Brasil

-Eisinger, S.M. 1987. O gênero Indigofera L. (Leguminosae-Papilionoideae-Indigofereae) no Rio Grande do Sul - Brasil. Acta Botanica Brasilica [online]. 1987, v. 1, n. 2 [Acessado 26 Maio 2022] , pp. 123-140. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004>. Epub 14 Jun 2011. ISSN 1677-941X. https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004.

Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil

Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil


-Moreira, J.L. de A. e Azevedo-Tozzi, A.M. G. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany [online]. 1997, v. 20, n. 1 [Acessado 26 Maio 2022] , pp. 97-117. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-84041997000100010>. Epub 26 Out 2010. ISSN 1806-9959. https://doi.org/10.1590/S0100-84041997000100010.