sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Fabaceae - Marlimorimia contorta (DC.) L.P. Queiroz & P.G. Ribeiro - anjico

Semente oblonga, alada, testa marrom (f. 1)
Cotilédone (f. 2)
Embrião linear (f. 3)
Sementes (f. 4)
Fruto folículo (f. 5)
Folículos (f. 6)
Árvore (f. 7)
Copa aberta (f. 8)
Copa assimétrica (f. 9)
Tronco estriado, inerme (f. 10)
Tronco e segunda ramificação (f. 11)
Filotaxia alterna espiralada (f. 12)
Folha bipinada (f. 13)
Folíolos opostos (f. 14)
Glândulas no pecíolo (f. 15)
Raque canaliculada (f. 16)
Ramos jovens (f. 17)
Tronco (f. 18)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Marlimorima L.P. Queiroz, L.M. Borges, Marc.F. Simon & P.G. Ribeiro , 6 espécies (Lewis et al. 2005; Borges et al. 2022).

No Brasil ocorrem 3 espécies das quais 2 são endêmicas (Borges et al. 2022).

Marlimorimia 

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada, folíolo oposto, nectário presente, nervação hifódroma, cartáceo, pecíolo menor que a raque. Inflorescência espiga, lateral. Flor séssil, actinomorfa, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, 5, corola gamopétala, androceu dialistêmone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto folículo, plano, linear. Semente oblonga, alada.

Marlimorimia contorta (DC.) L.P. Queiroz & P.G. Ribeiro

 Fotos: Fabiana de Castro Oliveira Cruz, Piatã, Bahia, Brasil

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Borges, L.M., Inglis, P.W., Simon, M.F., Ribeiro, P.G., de Queiroz, L.P. 2022. Misleading fruits: The non-monophyly of Pseudopiptadenia and Pityrocarpa supports generic re-circumscriptions and a new genus within mimosoid legumes. In: Hughes CE, de Queiroz LP, Lewis GP (Eds) Advances in Legume Systematics 14. Classification of Caesalpinioideae Part 1: New generic delimitations. PhytoKeys 205: 239–259. https://doi.org/10.3897/phytokeys.205.82275

-Morim, M.P. 2015. Pseudopiptadenia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23130>.


-Lewis, G.P. & Lima, M.P.M. 1989/1990. Pseudopiptadenia Rauschert no Brasil (Leguminosae Mimosoideae). Arquivos do Jardardim Botânico do Rio de Janeiro XXX: 43-67.

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Herbário Reflora

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Fabaceae - Macroptilium monophyllum (Benth.) Maréchal & Baudet

Pseudorracemo com flor assimétrica com alas bem desenvolvidas (f.  1)
Estandarte menor que as alas, flor subséssil (f.  2)
Legume linear, cilíndrico, epicarpo rufo-indumentado (f.  3)
Folíolo oval (f.  4)
Nervação actinódroma (f.  5)
Estípulas estreito-triangulares (f.  6)
Frutos imaturos (f.  7)
Planta prostrada (f.  8)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Macroptilium (Benth.) Urb. 1928. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais uma é endêmica (Moura 2015).

Macroptilium (Benth.) Urb. 

Erva ereta ou trepadeira; ramos volúveis, glabra ou com indumento, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas unitrifolioladas; folíolos ovados, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base obtusa, face abaxial e adaxial glabra ou indumentada, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipelas presentes. Inflorescência axilar, racemo; brácteas presentes, glândula presente no ápice do pedúnculo. Flores brevi-pedicelada, assimétrica, monoclina, hipógina, pentâmeras; cálice campanulado, lacínios 5, menores que o comprimento do cálice, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, atropurpúrea, vermelha, vinho, alva, estandarte patente, alas orbiculares, quilha cocleada; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras oblongas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, filete curto, glabro, estigma capitado. Fruto linear, cilíndrico, multisseminado, valvas coriáceas. Sementes reniformes, testa lisa, marmorada, hilo central.

Macroptilium monophyllum (Benth.) Maréchal & Baudet, Bull. Jard. Bot. Natl. Belg. 47(1/2): 257. 1977.

Basiônimo: Phaseolus monophyllus Benth., Comm. Legum. Gen.: 76. 1837.

Fotos: Geraldo Magela, Curvelo, Minas Gerais


Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Moura, T.M. Macroptilium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.


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Herbário MO
 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Riqueza e distribuição das Fabaceae Lindl. em comunidades vegetais do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba


Riqueza e distribuição das Fabaceae Lindl. em comunidades vegetais do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba


-CASTILHORI, M. F.; CALLADO, C. H.; LIMA, H. C. de. Riqueza e distribuição das Fabaceae Lindl. em comunidades vegetais do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Paubrasilia, Porto Seguro, v. 4, p. e0071, 2021. DOI: 10.33447/paubrasilia.2021.e0071. Disponível em: https://periodicos.ufsb.edu.br/index.php/paubrasilia/article/view/71. Acesso em: 8 fev. 2022.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Fabaceae - Samanea inopinata (Harms) Barneby & J.W. Grimes

Glomérulo com flores rosas (f. 1)
Fruto linear, cilíndrico (f. 2)
Folha bipinada, foliólulos elípticos (f. 3)


 Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Samanea (Benth.) Merr. 3 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem três espécies, nenhuma nativa (Morim 2015).

Samanea (Benth.) Merr. 

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral, caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folhas bipinadas, glândulas presentes, pedicelo menor que a raque. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor séssil ou subséssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, sépalas 5, corola gamopétala, lobos 5, androceu monadelfo, polistêmone, monadelfo, estames bicolores; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto baga, linear.


Samanea inopinata (Harms) Barneby & J.W. Grimes, Mem. New York Bot. Gard. 74(1): 123. 1996.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Estrada de Areia, Paraíba, João Batista, Ceará, Brasil

Referências

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Morim, M.P. Samanea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Jun. 2015


Exsicatas

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Fabaceae - Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.

Folha multijuga (f. 1)
Glândula no pecíolo (f. 2)
Gema terminal (f. 3)
Filotaxia alterna-espiralada (f. 4)
Folha multijuga (f. 5)
Folha jovem (f. 6)
Visitante de NEF (f. 7)
Folíolos diminutos (f. 8)
Glândulas (f. 9)

 

Leguminosae, Mimosoideae,  Mimoseae, Parkia R.Br. 1826. 34 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 17 espécies das quais 5 são endêmicas (Iganci 2015).

Parkia R.Br.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada, nectário presente, nervação hifódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência glomérulo, axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, pétalas 5, androceu dialistemone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, linear, plano-achatado.

Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp., Repert. Bot. Syst. 5(4): 577. 1846.

Árvore com 20m de altura, tronco rugoso, marrom. Folhas compostas, bipinadas, com glândulas no pecíolo e na raque. Inflorescência longi-pendulada tipo glomérulo. Flores vermelhas. Frutos tipo câmara.

Polinizadas por morcego.
 
Etimologia: Nome dado em homenagem a Mungo Park. 

Especialista: Mike Hopkins

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque Olhos D'água, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Iganci, J.R.V. 2015. Parkia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83548>.


-Hopkins HCF (1986) Parkia (Leguminosae: Mimosoideae): Flora Neotropica 43: 1–123.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Oliveira, L.C.; Hopkins, M. 2020. Parkia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83548>. Accessed on: 02 May 2021


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Herbários Reflora


terça-feira, 14 de setembro de 2021

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Fabaceae - Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.

Flor zigomorfa (f. 1)
Espiga congesta (f. 2)
Lomento imaturo (f. 3)
Lomento maduro (f. 4)
Segmento de fruto (f. 5)
Subarbusto perene (f. 6)
Ramo com tricomas glutinosos (f. 7)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  43 espécies (LegumeData 2024).

No Brasil ocorrem 33 espécies das quais 15 são endêmicas (Gessi 2020).
Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw., Kongl. Vetensk. Acad. Nya Handl. 10: 301. 1789.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra do Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

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