Panícula terminal, flor pedicelada, cálice tubuloso, bilabiado, corola papilionácea e flores roxas (f. 1)
Pétalas monocromadas, roxas, estandarte largo-ovado, ápice retuso (f. 2)
Panícula com sâmaras (f. 3)
Sâmara plana (f. 4)
Sâmara estipitada, oblonga, lisa (f. 5)
Semente reniforme, plana com testa lisa (f. 6)
Folha imparipinada, multijuga, folíolos alternos (f. 7)
Folha com folíolos perpendiculares ao eixo (f. 8)
Folíolos ovados, ápice retuso, margem inteira e base ovada, glabro em ambas faces (f. 9)
Tronco cilíndrico, estriado (f. 10)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Dalbergia L.f. 250 espécies (Lewis et al. 2005).No Brasil ocorrem 40 espécies, das quais 21 são endêmicas (Filardi et al. 2024).
Dalbergia L.f.
Arbusto, árvore, liana. Ramos inermes. Estípula lateral, basifixa. Folha, alterna, imparipinada;
uni-plurifoliolada; folíolos alternos, estipelas ausentes. Inflorescência
panícula axilar ou terminal. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina,
hipógina, cálice campanulado, 5 dentado, corola papilionácea, pétalas
unguiculadas, alva, alaranjada, roxa; androceu monadelfo; antera homomórfica;
ovário estipitado. Fruto tipo sâmara, núcleo seminífero central, estipitado,
plano, inerme. Semente reniforme, plana.
Dalbergia miscolobium Benth., Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 35. 1860.
Árvore com 6 m alt.; copa
aberta; tronco cilíndrico, estriado; ramo cilíndrico, glabro. Estípulas caducas. Folhas imparipinadas;
multifoliolada, folíolos alternos, ovados, ápice retuso, margem inteira, base
rotunda, face adaxial e abaxial glabra, coriácea; pecíolo menor que a raque.
Inflorescência panícula, terminal ou axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina;
cálice tubuloso, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, roxas a
alva; estandarte largo-ovado, ápice retuso; ala livre, obovado; quilha adnata,
falcada, alva; androceu monadelfo, estames 10, anteras homomórficas; ovário
estipitado. Fruto sâmara, núcleo seminífero central, oblongo, estipitado, glabro.
Semente reniforme, plana, testa lisa.
Comentário
Planta comum no Cerrado.
Nome vernacular: Canela de Burro, jacarandá-do-cerrado, cabiúna.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
Referências
-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dalbergia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22908>. Accessed on: 18 May 2021
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-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.
-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, H.C. de Dalbergia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015
-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.
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