quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Fabaceae - Camoensia scandens (Welw.) J.B. Gillett

Flor grande, monóclina, hipógina, pétalas longi-unguiculadas, alvas, estames com filetes longos, estilete longo estigma capitado (f. 1)
Flores fecundadas (f. 2)
Liana com folhas pinadas (f. 3)
Botão séssil, clavado, rufo-tomentoso com duas bractéolas na base (f. 4)
Antese flora mostrando cálice tubuloso, com lobos lanceolados (f. 5)
Antese flora mostrando cálice tubuloso, com lobos lanceolados (f. 6)
Flor com cálice longi-tubuloso.

Leguminosae, Sophoreae, Camoensia Welw. ex Benth. duas espécies (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorre apenas cultivada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Camoensia Welw. ex Benth.

Liana, armada. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos cartáceos, nervação broquidódroma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, tomentoso-tubuloso, corola papilionácea, pétalas 5; androceu dialistêmone, estames 10, filetes longos, anteras rimosas, uniformes; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero. Fruto legume linear, plano. Semente oboval, achatada.


Fotos: Marcos Falcão Jr., Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Referências 

Camoensia scandens (Welw.) J.B. Gillett, Kew Bulletin 17(1): 166. 1963.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

Exsicatas


sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Fabaceae - Hymenolobium janeirense Kuhlm. - Guaracuí -

Corola papilionácea, pétalas 5, rosa, estandarte reflexo, com guia de néctar vinho, alas livres (f. 1)
Flores breve-pecioladas, botão falcado (f. 2)
Árvore florida com ramos repletos de flores (f. 3)
Grande floração (f. 4)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 5)
Folha pinada, folíolos opostos, opostos, face abaxial (f. 6)
Face adaxial (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Hymenolobium Benth.

No Brasil ocorrem 15 famílias das quais 9 são endêmicas do Brasil (Lima 2015).

Hymenolobium Benth.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos opostos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, 5, corola papilionácea, androceu monadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto sâmara, séssil, plano, elíptico.


Hymenolobium janeirense Kuhlm., Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 5: 204–205. 1930.

Na Paraíba ocorre no município de Lucena.

Determinadora: Briggitthe Melchor

Fotos: Eduardo Damasceno Lozano, Mucurici, Espirito Santo, Brasil.


Referências

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Lima, H.C. de 2015. Hymenolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22977>.

-Lima, H.C. 1982. Considerações taxonômicas sobre o gênero Hymenolobium Benth. (Leguminosae – Faboideae). Acta Amazônica 12(1): 41-48. https://doi.org/10.1590/1809-43921982121041

-Mattos, N.F. 1976. O gênero Hymenolobium (Leguminosae) no Brasil. Roessleria 3(1): 13-53.

-Melchor-Castro, B.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Hymenolobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB79086>. Accessed on: 02 Jun. 2021


Herbários Reflora

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Fabaceae - Swartzia psilonema Harms

Legume nocóide, breve estipitado (f. 1)
Epicarpo verde (f. 2)
Fruto ovoide (f. 3)
Ramo cilíndrico (f. 4)
Raque maior que o pecíolo, folíolos oblongos (f. 5)
Ramo rufo-tomentuloso (f. 6)
Raque levemente alada (f. 7)
Folíolos opostos com estípelas (f. 8)
Estípelas tênues (f. 9)
Folíolos discolores (f. 10)
Tronco cilíndrico com placas estriadas (f. 11)
Leguminosae, Papilionoideae, Swartzieae, Swartzia Schreb. 140 espécies (ca. 200 para Torke 2007)

No Brasil ocorrem 111 espécies das quais 62 são endêmicas (Mansano et al. 2015).

Swartzia psilonema Harms, Botanische Jahrbücher für Systematik, Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 42(2–3): 211. 1908.
Nome popular: Culhão de bode (Silva 2004)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Caxias, Maranhão, Brasil.

Referências
-Mansano, V.F.; Pinto, R.B.; Torke, B.M. 2015. Swartzia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
-Silva, M. F., Souza, L.A.G. e Carreira, L.M.A. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua.
-Torke, B. M. 2007. New combinations and specieslevel synonyms in Swartzia (Fabaceae: Papilionoideae). Novon 17: 110-119.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Fabaceae - Dialium guineense Willd.

Fruto legume, orbicular, breve-estipitado, valvas tomentosas, escuras, estilete persistente (f. 1)
Frutos em distintos estágios (f. 2)
Base do tronco (f. 3)
Frutos jovens (f. 4)
Folha com pentafoliolada, folíolos elípticos (f. 5)
Panícula terminal (f. 6)
Leguminosae, Dialioideae, Dialium L.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, folíolos subalternos, nectário ausente, nervação broquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência panícula, terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclamídea ou diclamídea, monoclina, hipógina, cálice dialissépalo, 5, corola dialipétala, pétalas 1, unguiculadas, androceu dialistêmone, estames 2, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, uniovulado. Fruto câmara, estipitada, obovoide.


Dialium guineense Willd., Archiv für die Botanik (Leipzig) 1(1): 30–31, pl. 6. 1796. 


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim, Rio de Janeiro, Brasil.


Referência

-Falcão, M.J.A., Mansano, V.F., Pinto, R.B. 2016. A taxonomic revision of the genus Dialium (Leguminosae: Dialiinae) in the neotropics. Phytotaxa 283(2): 123-142. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.283.2.2

-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Dialium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB604621>. Accessed on: 08 May 2021

-Rojo JP. 1982. Studies in the genus Dialium (Cassieae–Caesalpinioideae). University of Oxford, Oxford, 282 pp.

-Willdenow CLV. 1796. Archiv für die Botanik. Schäferischen Buchhandlung, Leipzig, 134 pp.


Exsicatas

Herbário P

Fabaceae - Strongylodon macrobotrys A. Gray - flor de jade -

Flor pedicelada, corola papilionácea (f. 1)
Inflorescência pseudorracemo laxo, botões falciformes (f. 2)
Corola papilionácea, pétalas verdes, estandarte lanceolado, reflexo, alas 2x menor que o comprimento da quilha, quilha adnata, falcada (f. 3)
Flores azuladas (f. 4)
Liana, folhas trifolioladas (f. 5)
Flores falcadas (f. 6)
Folíolos elípticos (f. 7)
Folhas trifolioladas (f. 8)
Botões fusiformes (f. 9)
Pseudorracemos pêndulos (f. 10)







Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Strongylodon Vogel. 25 espécies (W3tropicos 2021)

No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lewis 2015).

Strongylodon Vogel.

Liana, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha trifoliolada, nectário ausente, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume nucoide, linear, plano-achatado.


Strongylodon macrobotrys A. Gray, United States Exploring Expedition 1: 448, pl. 49. 1854.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Revista jardim


Referências


-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Dahlstedtia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 30 Set. 2015


Exsicatas

Fabaceae - Erythrina fusca Lour. - mulungu -

Estandarte creme, crasso (f. 1)
Pseudorracemo pêndulo (f. 2)
Alas e quilha creme (f. 3)
Estames e estiletes maiores que a quilha (f. 4)
Quilhas adnatas (f. 5)
estilete maior que os filetes (f. 6)
Ovário tomentoso, estigma capitado (f. 7)
Botões ovados (f. 8)
Glândula no ápice do botão (f. 9)
Folha trifoliolada, folíolos ovados, glabros (f. 10)
Flor pré-antese com estandarte fechado, cálice gamossépalo (f. 11)
Hábito arbóreo (f. 12)
Ramos floridos (f. 13)
Panícula (f. 14)
Estandarte carnoso (f. 15)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Erythrina L. 1753. 120 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies, das quais 2 são endêmicas (Lima e Martins 2015).

Erythrina L.

Árvores, tronco estriados, armado ou inerme; copa aberta; ramos cilíndricos, tomentoso, armado. Estípula 2, basifixa, lateral. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas trifolioladas, folíolos romboides, lanceolados, elípticos, ápice obtuso, agudo, margem inteira, base arredondada, obtusa, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula de pseudorracemo, longipedunculada, brácteas caducas; botão falcado.  Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso ou espatáceo, tomentoso ou glabro; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, vermelhas; estandarte reflexo, alas livres, menor que as pétalas da quilha; androceu diadelfo, alvo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário linear, filete maior que o ovário, estigma puntiforme. Legume típico, linear, cilíndrico, valvas coriáceas. Sementes reniformes, vermelha, castanha.

Erythrina fusca Lour., Flora Cochinchinensis 2: 427–428. 1790.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, JBRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.


Referência


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krukoff, B.A. & Barneby, R.C. 1974. Conspectus of species of the genus Erythrina. Lloydia 37(3): 332-459.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lima, H.C. de; Martins, M.V. Erythrina in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 02 Jun. 2015

-Martins, M.V. 2020. Erythrina in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22967>. Accessed on: 05 Jun. 2021

-Martins, M.V. & Tozzi, A.M.G.A. 2018. Nomenclatural and taxonomic changes in Brazilian Erythrina
(Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae). Journal of the Torrey Botanical Society 145(4): 398–402, 2018. https://doi.org/10.3159/TORREY-D-18-00003.1

-Martins, M.V. 2014. Filogenia do gênero Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 2014. 185 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314802>. Acesso em: 25 ago. 2018.

-Trusty, J. L., H. C. Kesler & G. H. Delgado. 2006. Vascular Flora of Isla del Coco, Costa Rica. Proc. Calif. Acad. Sci., ser. 4, 57(7): 247–355.

Exsicatas

Herbário Reflora