segunda-feira, 20 de julho de 2015

Fabaceae - Chamaecrista brachystachya (Benth.) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis

Folha composta, folíolos obovados, glabros (f. 1)
Folha tetrafoliolada, pecíolo com o mesmo comprimento da raque (f. 2)
Folíolos com base assimétrica (f. 3)
Ramo fino e lenhoso (f. 4)
Filotaxia alterna, dística (f. 5)
Valvas lenhosas, elásticas (f. 6)
Legume com sementes de testa preta (f. 7)
Verticilos reprodutores composto de androceu e gineceu (f. 9)
Flor pedicelada (f. 10)



Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção Absus, serie Absoideae
(Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).


Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista brachystachya (Benth.) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis, Plant Systematics and Evolution 270: 204. 2008.

Basiônimo: Cassia cytisoides var. decora H.S. Irwin & Barneby

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Catimbau, Pernambuco, Brasil. Fotos (8-10) Vagner Filho.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. & Barneby, R.C. 1982. The American Cassinae: a synoptical revision of Leguminosae tribe Cassieae subtribe Cassinae in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 455–918.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105507>. Accessed on: 27 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22].

Exsicatas

Herbário  K

Fabaceae - Ctenodon martii (Benth.) D.B.O.S. Cardoso, P.L.R. Moraes & H.C. Lima

Inflorescência axilar, pseudorracemo, cálice campanulado, corola papilionácea (f. 1)
Cálice campanulado, bilabiado, lacínios triangulares, estandarte dorsalmente estriado (f. 2)
Flor com corola papilionácea, pétalas amarelas, estandarte orbicular, alas livres oblongo-obovada (f. 3)
Pétala unguiculada, amarela (f. 4)
Estandarte reflexo, alas obovadas (f. 5)
Ramo cilíndrico, folha composta (f. 6)
Flor pedicelada (f. 7)
Ramo angulado, botões estipitados (f. 8)
Botão obovado (f. 9)
Folíolos alternos, oblongos (f. 10)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 11)
Fruto lomento longo-estipitado (f. 12)
Fruto com dois segmentos de frutos (f. 13)
Fruto imaturo (f. 14)

Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae - Ctenodon Baill. 120 espécies.

No Brasil são encontradas 38 espécies, das 26 são endêmicas. (Lima et al. 2015).

- Ctenodon - subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.

Ctenodon martii (Benth.) D.B.O.S. Cardoso, P.L.R. Moraes & H.C. Lima Neodiversity 13: 22 2020

Planta arbustiva, ca 1,5 m de altura, caule lignoso, cilíndrico, bem ramificada, ramos cilíndricos, inerme, tomentoso. Estípulas 2, estreitamente triangulares. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, imparipinadas, folíolos 15-17, alternos, oblongos, ápice obtuso, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabro, pecíolo curto 10 x menor que o comprimento da raque, eglandular. Inflorescência axilar, pseudorracemo, pedúnculo curto. Botão obovado. Flor grande, estipitada, monoica, cálice campanulado, bilabiado, lacínios 5, triangulares; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, estandarte orbicular, reflexo, dorsalmente piloso, vermelho; alas livres, oblongo-obovadas, quilha falcada; androceu monadelfo, estames 10; gineceu 1, ovário súpero, pedicelado, pluriovulado. Fruto lomento, bi-triarticulado, plano, suavemente piloso.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Catimbau, Pernambuco, Brasil.


Diagnose



Referências

-Bentham, G. 1859. Flora Brasiliensis 15(1A): 62, pl. 13. 
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.
-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Souza, V.C. 2015. Aeschynomene in Lista de Espécies da Flora do Brasil.
-Lima, L.C.P.; Sartori, A.L.B. & Pott, V.J. 2006. Aeschynomene L. (Leguminosae, Papilionoideae, Aeschynomeneae) no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Hoehnea 33(4): 419-453


-Michaux, André. 1803. Aeschynomene viscidula Michx. Flora Boreali-Americana 2: 74–75.



Exsicatas



Fabaceae - Parapiptadenia zehntneri (Harms) M.P. Lima & H.C. Lima

Espiga, com flores sésseis, actinomorfas, anteras alvas com antera (f. 1)
Espigas axilares (f. 2 )
Ramo florido (f. 3)
Folhas bipinadas (f. 4)
Flores com filetes cor de vinho (f. 5)
Sementes aladas, testa lisa, hilo central (f. 6)
Semente grande, orbicular (f. 7) 
Fruto plurisseminado (f. 8)
Fruto legume, valvas glabras (f. 9)
Valvas vermelhas, lisas (f. 10)
Fruto estipitado (f. 11)
Planta arbórea, copa aberta (f. 12)
Folha composta, bipinada, 4 pares de folíolos (f. 13)
Foliólulos oblongos (f. 14)
Ramo cilíndrico, inerme (f. 15)
Caule cilíndrico (f. 16)
Filotaxia subalterna, folíolos subalternos (f. 17)
Folha bipinada (f. 18)
Glândulas no pulvino (f. 19)
Folhas bipinadas (f. 20)


Leguminosae, Caesalpinioideae, Mimoseae, Parapiptadenia Brenan 1963. 6 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 6 espécies das quais 4 são endêmicas (Morim 2015).

Parapiptadenia zehntneri (Harms) M.P. Lima & H.C. Lima, Rodriguésia 36(60): 26. 1984.

Sinônimo: Piptadenia zehntneri Harms, Notizblatt des Botanischen Gartens und Museums zu Berlin-Dahlem 8(80): 712–713. 1924.

Árvore até 7 m alt.; tronco estriado, lenticelados, inerme; copa aberta. Estípula basifixa, caduda. Filotaxia alterna-espiralada. Folha bipinada; 4-5-folioladas, folíolos opostos; foliólulos elípticos-oblongos, ápice rotundo, margem inteira, base assimétrica, raque maior que pecíolo; pecíolo com nectário oblongo. Inflorescência axilar, espiga; brácteas não vistas; botão fusiforme. Flor séssil, actinomorfa, monoclina, hipógina, heteroclamídea, diplostêmone; cálice tubuloso, sépalas 5, corola gamopétala, pétalas 5; androceu dialistêmone, estames 10, vinho, filetes maior que o tubo da corola, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário breve-estipitado, pluriovulados. Fruto legume-típico, breve-estipitado, linear, plano-corrugado, valvas vinho. Sementes orbiculares, margem alada.      
Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelas folhas bipinadas e ramos inermes, sendo o tronco cilíndrico, estriado, lenticelado e cinza. O que mais chama atenção são os estames com filetes cor de vinho.
Na Paraíba ocorre no município de São João do Tigre próximo a subida da serra do Paulo.

Nome popular: angico-monjolo; guanabira (Andrade-Lima-1989)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Catimbau, Pernambuco, Brasil.


Referências

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007


-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Morim, M.P. 2020. Parapiptadenia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18920>. Acesso em: 30 Apr. 2021

-Morim, M.P. Parapiptadenia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 06 Jun. 2015

Exsicatas

Herbários Reflora

Fabaceae - Zornia grandiflora Fort.-Perez & A. M. G. Azevedo

Flor laranja, corola papilionácea, estandarte orbicular, com estrias vermelhas na base (f. 1)
Ramo cilíndrico, indumento cinéreo, estípula triangular, folha bifoliolada (f. 2)
Bractéolas ovado-oblongo, alas obovadas (f. 2)
Bractéolas peltadas, estrias paralelas (f. 3)
Flor grande, laranja (f. 4)
Pétalas ovadas, peltadas, com estrias paralelas (f. 5)
Filete longo (f. 6)
Bractéolas com pontuações  (f. 7)
Pétalas unguiculadas (f. 8)
Flor séssil, cálice campanulado (f. 9)
Quilha falcada (f. 9)
Inflorescência racemo (f. 10)
Androceu monadelfo, anteras dimórficas (f. 11)
Fruto lomento, equinado (f. 12)
Planta subarbustiva (f. 13)
Folha composta, bifoliolada, folíolos lanceolados (f. 14)
 Fruto lomento, plano, segmento orbicular (f. 15)
Fruto maior que o comprimento das bractéolas, segmentos orbiculares (f. 16)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, Subg. Zornia, sect. Anisophylla, 75 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 37 espécies das quais 16 são endêmicas (Perez 2022).

Zornia J.F. Gmel., Syst. Nat., ed. 13[bis] 2(2): 1076. 1791 [1792].

Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inerme ou espinescentes.

Zornia grandiflora Fort.-Perez & A.M.G. Azevedo, Novon 20(1): 35. 2010.

Planta perene, subarbustiva ereta 60 cm alt., caule curto, extremamente difuso; ramo cilíndrico, lignoso, seríceo. Estípula 2, peltada, lanceolada, serícea, persistente. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, bifoliolada; folíolo assimétrico, ovado, oblongo; ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial glabra, face abaxial serícea, membranácea, raque ausente; pecíolo menor ou igual ao comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar ou terminal, espiciforme, bractéola ovada, peltada, estriada. Flor séssil, monoclina, zigomorfa; cálice campanulado, brevemente lobado; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelo; estandarte largo-ovado, vinho-estriado na base; alas livres, obovadas, quilha adnata, falcada; androceu monadelfo, alvo, filetes curtos; anteras heteromórficas, rimosa, amarela; gineceu simples, ovário súpero, pluriovulado. Fruto lomento, linear, plano, segmentos orbicular, armado.

Comentário
Esta espécie apresenta 1 par de folíolos, ramos cilíndricos, seríceos, fruto lomento, armado.

Determinadora: Ana Paula Fortuna Perez

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Catimbau, Pernambuco, Brasil.

Referência

-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.

-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.

-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2010. A New Species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae) from Northeastern Brazil. Novon 20(1): 35–37, f. 1. 2010.

-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.

-Perez, A.P.F. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 12 Mai. 2015



Herbário reflora