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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fabaceae - Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud - mororó, pata de vaca -

Visitante floral, , anteras rimosas, oblongas, polém branco (f. 1)
Frutos oblongos, arqueados (f. 2)
 Pétalas brancas, oblongo-obovado (f. 3)
 Filetes arqueados (f. 4)
 Sépalas reflexas (f. 5)
Folha composta unifoliolada (f. 6)
 Nectário, nervuras impressas (f. 7)
Nervuras expressa face abaxial (f. 8) 
Legume (f. 9)  
 Visitantes florais ( f. 10)
 Botão clavado (f. 11)
 Estigma plano (f. 12)
Corte do caule da planta (f. 13)
Androceu dialistêmone (f. 14)
Valva do legume lignosa elástica (f. 15)
Visitantes florais (f. 16)
Botão estriado (f. 17)
Hábito arbóreo (f. 18)
Hábito arbóreo (f. 19)
Legumes estipitados (f. 20)
Valvas pubescentes (f. 21)
Legume linear (f. 22)
Sementes oblongas, com hilo basal, funículo proeminente em v (f. 23)

 Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia  L., Sect. Pauletia, ser.  Cansenia Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen  150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.


Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., Nomenclator Botanicus. Editio secunda 1: 191. 1840.

Basiônimo: Pauletia cheilantha Bong.


Árvore com cerca de 5 m de altura, copa aberta, caule angulado, estriado, casca fibrosa; ramo jovem tomentoso, cilíndrico, estriado, inerme. Estípula caduca. Folhas composta, unifoliolada, bilobada, lobos oblongos, ápice redondo, margem inteira, base cordada, face adaxial glabra e abaxial tomentosa, coriáceo, nervuras expressa na face abaxial, pecíolo curto com puvínulo na base do limbo. Inflorescência terminal, racemo laxo. Botão clavado, estriado, verde-limão. Flor grande, estipitada, monoica. Hipanto presente. Cálice 5, livres, oblongo; corola 5, pétalas unguiculadas, brancas, oblongo-obovado; androceu 10, filetes longos, arqueado, anteras oblongas, dorsefixa, rimosa; gineceu 1, estipitado, ovário oblongo, filete longo, estigma plano. Fruto legume estipitado, oblongo, plano, tomentoso, valvas lenhosas. Semente oblongas, monocromada, lisa, testa dura, hilo basal, puntiforme.

Comentário
Folhas quando maceradas liberam um cheiro forte, tipico de mororó.

Espécie amplamente distribuída na Caatinga.

Na Paraíba ocorre no Cariri nos municípios e São José dos Cordeiros e Cabaceiras.

Nome popular: Mororó, pata de vaca.

Potencialidade: Madeira, forragem, alimento para abelhas

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sitio de Chico Raimundo, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte - Brasil

Diagnose

Referências

-Andrade-Lima, D. de. 1989. Plantas das caatingas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências,.243p.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Pereira, L.B.S, Agra, M.F. e Queiroz, R.T. “Bauhinia cheilantha Mororó”. Em Plantas para o Futuro: Região Nordeste , por Lídio Coradin, 832-838. Brasília: M.M.A., 2018.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Rede de catálogos polínicos online. disponível em: < http://chaves.rcpol.org.br/ >. acesso em: 2/4/2021

-Souto, F.S.; Quaresma, A.A.; Araruna, A.B.; Queiroz, R.T. e Pereira, M.S. 2019. “Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no parque ecológico engenheiro ávidos, sertão paraibano.” Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza 1: 68-75.

 -Vaz, A.M.S.F.; Tozzi, A.M.G.A.  2005. Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no Brasil1. Revista Brasil. Botanica 28(3): 477-491.

-Vaz, A.M.S.F. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de -Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 19 Abr. 2015Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27794>. Accessed on: 24 Apr. 2021

Exsicatas

Herbários MO, P

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fabaceae - Myroxylon peruiferum L. f.

 Cálice campanulado, estandarte reflexo, branco (f. 1)
Hábito (f. 2)
Folha composta, folíolos elípticos, alternos (f. 3)
Inflorescência axilar, racemo (f. 4)
Flor pedicelada, alas oblongas (f. 5)
Anteras oblongas (f. 6)
Ovário verde, oblongo (f. 7)
Ovário desenvolvendo (f. 8)
Fruto imaturo, núcleo seminífero distal (f. 9)
Folíolo elíptico com pontuações translúcida (f. 10)
Botão fusiforme, cinéreo (f. 11)
Caule cilíndrico (f. 12)
Folhas jovens (f. 13)

Leguminosae, Papilionoideae, Sophoreae, Myroxylon L.f. espécie tipo Myroxylon peruiferum L. f.

Gre.: Myro=óleo, xylon=madeira, em alusão a madeira oleosa, perfumada.

No Brasil ocorrem apenas duas espécies (Sartori 2015).


Myroxylon peruiferum L. f., Supplementum Plantarum 34, 233. 1781[1782].

Árvore com cerca de 10 m de altura; tronco liso, casca castanha; copa assimétrica; ramo longos, cilíndrico, inermes, cinéreos, esparsamente lenticelado, partes jovens, seríceo, rufo. Estípulas caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas compostas, imparipinada, peciolada, raque longa, folíolos 7-9, alternos, ovados-oblongo-elíptico, ápice cuspidado-retuso, margem inteira, base arredondada-cuneada, face adaxial e abaxial glabra, viridescente, estruturas secretoras elípticas, presentes, coriáceo. Inflorescência axilar, racemo, laxo, pubescente, cinéreo. Botões fusiforme, canescente. Flores longo-pediceladas, pouco vistosa, monoica; cálice largamente-campanulado, externamente-canescente, lobos 5, pouco evidentes; corola 5, unguiculada, branca; estandarte largo-orbicular, fortemente reflexo, alas e quilhas estreitamente-oblonga; androceu 10, estames filete curto, antera oblonga, branca, exserta; gineceu 1, ovário estipitado, uniovulado, oblongo, verde.  Fruto sâmara, ensiforme, monospérmica, viridescente, plano, núcleo seminífero distal.

Comentário

Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar estruturas secretoras, transparentes, elípticas, face adaxial viridescentes, bem como frutos sâmaras glabras e falcadas.

O estudo mais detalhado sobre este gênero foi realizado por Sartori (2000), onde são tratadas 3 espécies.

Na Paraíba foi registrado em São José dos Cordeiros, e Cabaceiras próximos ao afloramentos rochosos.

Nome popular: Bálsamo

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Sede, Brasília, Distrito Federal - BR


Referência

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Pereira, L.B.S, Agra, M.F. e Queiroz, R.T. “Bauhinia cheilantha Mororó.” Em Plantas para o Futuro: Região Nordeste , por Lídio Coradin, 832-838. Brasília: M.M.A., 2018.


-Queiroz, R.T., et al. 2018 “Myroxylon peruiferum Balsamo.” Em Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial Plantas para o Futuro: Região Nordeste, por Lidio Coradin, 383-395. Brasilia: Ministério do Meio Ambiente.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Sartori, Â.L.B. 2020. Myroxylon in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29797>. Accessed on: 24 Apr. 2021

-Sartori, A.L.B. Myroxylon in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 16 Abr. 2015

-Sartori, A.L.B. 2000. Revisão taxonômica e estudos morfológicos, Myrocarpus Allemão, Myroxylon L.f. e Myrospermum Jacq. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo. 162pp.
 
Exsicatas

Herbários Reflora, P

terça-feira, 1 de junho de 2021

Leaf morphoanatomy of "mororó" (Bauhinia and Schnella, Fabaceae)

 

Leaf morphoanatomy of "mororó" (Bauhinia and Schnella, Fabaceae)

-Pereira, L.B.S, Costa-Silva, R., Felix, L.P., Agra, M.F. 2018. Leaf morphoanatomy of "mororó" (Bauhinia and Schnella, Fabaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia [online]. 2018, v. 28, n. 4 [Accessed 1 June 2021] , pp. 383-392. Available from: <https://doi.org/10.1016/j.bjp.2018.04.012>. ISSN 1981-528X. https://doi.org/10.1016/j.bjp.2018.04.012.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Forrageiras – Fabaceae - Região Nordeste

 Forrageiras – Fabaceae - Região Nordeste

 -Socorro, M.P.; Nascimento, C.B. 2018. Forrageiras – Fabaceae - Região Nordeste. in Coradin, L.,  Camillo, J., Pareyn, F.G.C. 2018. Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial Plantas para o Futuro: Região Nordeste.Brasília, DF. Ministério do Meio Ambiente. p. 477-631.