Cálice campanulado, estandarte reflexo, branco (f. 1)
Hábito (f. 2)
Folha composta, folíolos elípticos, alternos (f. 3)
Inflorescência axilar, racemo (f. 4)
Flor pedicelada, alas oblongas (f. 5)
Anteras oblongas (f. 6)
Ovário verde, oblongo (f. 7)
Ovário desenvolvendo (f. 8)
Fruto imaturo, núcleo seminífero distal (f. 9)
Folíolo elíptico com pontuações translúcida (f. 10)
Botão fusiforme, cinéreo (f. 11)
Caule cilíndrico (f. 12)
Folhas jovens (f. 13)
Gre.: Myro=óleo, xylon=madeira, em alusão a madeira oleosa, perfumada.
No Brasil ocorrem apenas duas espécies (Sartori 2015).
Árvore com cerca
de 10 m de altura; tronco liso, casca castanha; copa assimétrica; ramo longos,
cilíndrico, inermes, cinéreos, esparsamente lenticelado, partes jovens,
seríceo, rufo. Estípulas caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas
compostas, imparipinada, peciolada, raque longa, folíolos 7-9, alternos,
ovados-oblongo-elíptico, ápice cuspidado-retuso, margem inteira, base
arredondada-cuneada, face adaxial e abaxial glabra, viridescente, estruturas
secretoras elípticas, presentes, coriáceo. Inflorescência axilar, racemo, laxo,
pubescente, cinéreo. Botões fusiforme, canescente. Flores longo-pediceladas,
pouco vistosa, monoica; cálice largamente-campanulado, externamente-canescente,
lobos 5, pouco evidentes; corola 5, unguiculada, branca; estandarte
largo-orbicular, fortemente reflexo, alas e quilhas estreitamente-oblonga; androceu
10, estames filete curto, antera oblonga, branca, exserta; gineceu 1, ovário
estipitado, uniovulado, oblongo, verde.
Fruto sâmara, ensiforme, monospérmica, viridescente, plano, núcleo
seminífero distal.
Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida por apresentar estruturas secretoras, transparentes, elípticas, face adaxial viridescentes, bem como frutos sâmaras glabras e falcadas.
O estudo mais detalhado sobre este gênero foi realizado por Sartori (2000), onde são tratadas 3 espécies.
Na Paraíba foi registrado em São José dos Cordeiros, e Cabaceiras próximos ao afloramentos rochosos.
Nome popular: Bálsamo
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Embrapa Sede, Brasília, Distrito Federal - BR
Referência
-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.
-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.
-Pereira,
L.B.S, Agra, M.F. e Queiroz, R.T. “Bauhinia cheilantha Mororó.” Em Plantas
para o Futuro: Região Nordeste , por Lídio Coradin, 832-838.
Brasília: M.M.A., 2018.
-Queiroz, R.T.,
et al. 2018 “Myroxylon peruiferum Balsamo.” Em Espécies Nativas da Flora Brasileira
de Valor Econômico Atual ou Potencial Plantas para o Futuro: Região Nordeste,
por Lidio Coradin, 383-395. Brasilia: Ministério do Meio Ambiente.
-Sartori, A.L.B. Myroxylon in Lista de Espécies da Flora do
Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:
. Access on: 16
Abr. 2015
-Sartori, A.L.B. 2000. Revisão taxonômica e estudos morfológicos, Myrocarpus Allemão, Myroxylon L.f. e Myrospermum Jacq. Tese de doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo. 162pp.
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