quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fabaceae - Crotalaria lanceolata E. Mey.

Inflorescência terminal, racemo, pedúnculo, flores amarelas (f. 1)
Flor pedicelada, flor com pétalas unguiculadas, estandarte dorsalmente estriado (f. 2)
Cálice campanulado, estandarte patente, reflexo (f. 3)
Legume verde, inflado, linear (f. 4)
Legume seco, inflado, linear (f. 5)
Folha trifoliolada, folíolos lanceolados (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964 - Crotalaria L., Sec. Hedriocarpae, subseção Macrostachyae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).

Crotalaria L.
Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido (Barroso 1991).

Crotalaria lanceolata E. Mey., Commentariorum de Plantis Africae Australioris 24–25. 1836.

Determinador: Andréia Silva Flores

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campina, São Paulo, Brasil.

Referências


-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Flores, A.S. 2004. Taxonomia, números cromossômicos e química de espécies de Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) no Brasil. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Wight, R. e Arnott, G.A.W. 1834. Prodromus Florae Peninsulae Indiae Orientalis 1: 194.


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