quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Fabaceae - Mimosa xanthocentra Mart.

Inflorescência glomérulo, estames com filetes amarelos e anteras amarelas (f. 1)
 
Planta com ramos pouco difusos, cilíndrico, vinho, armado, folha bipindada, bifoliolada (f. 2)
Planta subarbustiva, ramificada, 70 cm de altura (f. 3)
Folha bipinada, folíolo oblongo, foliólulo oblongo, glabro, inflorescência axilar (f. 4)
Inflorescência axilar, ramo cilíndrico, armado, flores com movimentos násticos (f. 5)
Ramo longo, laxo (f. 6)
Glomérulo globoso, muito chamativo (f. 7)
Ramos difusos, folha bipinada patente (f. 8)
Frutos maduros, secos, tomentoso, rufo (f. 9) 

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Mimosa, ser. Mimosa, subser. Pudicae (Barneby 1991).  490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa xanthocentra Mart., Flora 21(2, Biebl.): 50. 1838.

Planta subarbustiva, ca 70 cm alt.; ramo cilíndrico, laxo, vinho, cerdoso, adpresso, armado; acúleo retrorso. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 1-folíolada, folíolo multijogo, foliólulo oblongo, ápice obtuso-mucronado, margem cerdas-adpressa, base assimétrica, faces adaxial e abaxial glabras, nervação actinódroma, membranáceo. Inflorescência axilar, glomérulo, pedúnculo curto. Flor séssil, monoica; cálice breve-campanulado, corola tubulosa; gineceu aposteme, estame livre, filete longo, rosa; antera amarela; gineceu monocarpelar, unilocular, ovário súpero, filete longo. Fruto craspédio, oblongo, plano, hirsuto, rufo.

Comentário

Esta espécie ocorre no Cerrado. Apresenta o hábito ereto, ramos laxos, tricomas cerdosos, adpressos.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referências

-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Borges, L. M. 2014. Filogenia e sistemática de Mimosa L.: M. ser. Pachycarpae Benth. e M. ser. Setosae Barneby. Tese de Doutorado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.41.2014.tde-18032015-143259. Recuperado em 2021-05-29, de www.teses.usp.br

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Rocha, G.P.E., Borges, L.M. e Romero, R. 2014. Mimosoideae (Leguminosae) na Reserva Ecológica do Panga, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [online]. 2014, v. 65, n. 3, pp. 735-750.  https://doi.org/10.1590/2175-7860201465312.

Exsicatas

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fabaceae - Desmodium triflorum (L.) DC.

Flor pedicelada, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa (f. 1)
Folíolos obovados (f. 2)
Planta subarbustiva, prostrada (f. 3)
Planta subarbustiva, prostrada (f. 4)
Folha composta, imparipinada, folíolos obovados (f. 5)
Tamanho da planta (f. 6)
Fruto lomento, plano, coberto por indumento uncinado (f. 7)

Leguminosae, Papilionoideae, Desmodieae, Desmodium Desv., Seção Sagotia 275 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 5 são endêmicas (Lima et al. 2015).


Desmodium Desv., J. Bot. Agric. 1(3): 122. 1813.

Arbusto ou subarbusto, arbusto, escandente, prostrado e ereto; ramo cilíndrico, indumento uncinado presente. Estípula lateral, base fixa, unida ou livre. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folhas trifolioladas, estipelas presentes. Inflorescência racemo, pseudorracemo, verticilo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 5, maiores que o comprimento do tubo, corola papilionácea, pétalas rosas a vinho; androceu monadelfo, anteras homomórficas, rimosas. Lomento estipitado ou séssil, plano, cilíndrico, linear, segmentos com tricoma uncinado. Semente reniforme, elíptica, hilo central.




Desmodium triflorum (L.) DC., Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 2: 334. 1825.

Basiônimo: Hedysarum triflorum L., Species Plantarum 2: 749–750. 1753.


Planta subarbustiva prostrada; ramo muito difuso, cilíndrico, inerme, delgado, inerme, glabrescente. Estípula 2, triangular, persistente. Filotaxia alterna, dística. Folha trifoliolada, folíolo obovado, ápice retuso-arredondado, margem inteira, base obtusa, face adaxial e abaxial glabra, membranáceo, concolor, raque 4 vezes menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, cimosa. Flor pedicelada, pequena, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, triangulares, maiores que o comprimento do tubo; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, rosa; estandarte orbicular, ala livre, obovada, quilha falcada. Androceu diadelfo, estames 10; gineceu unicarpelar, ovário súpero, pluriovulado. Fruto lomento, falcado, plano, 3-5 segmentos, coberto por indumento uncinado, marrom.
Comentário
Esta espécie é facilmente pelo hábito prostrado, as folhas obovadas-obcordada, pelas flores axilares e frutos falcados, planos apenas com as margens suavemente crenadas.
Ocorre em terrenos baldios, no Campus I da UFPB em João Pessoa.


Determinadora: Laura Lima

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Uso: Forrageira e fixadora de nitrogênio


Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L,C.P., Queiroz, L.P., Tozzi, A.M.G.A., Lewis, G.P. 2014. A Taxonomic Revision of Desmodium (Leguminosae, Papilionoideae) in Brazil. Phytotaxa 169: 001–119.

-Lima, L.C.P. ,Oliveira, M.L.A.A.,Tozzi, A.M.G.A.,Souza, V.C. 2015. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18507>.

-Lima, L.C.P. 2011 Estudos filogenéticos em Desmodium desv. (Leguminosae-Papilionoideae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 298 f. Tese (Doutorado Acadêmico em Botânica)- Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2011.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Tozzi, A.M.G.A.; Souza, V.C. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Mai. 2015

-Lima, L.C.P. 2020. Desmodium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18507>. Accessed on: 01 May 2021

-Lima, L.C.P. Desmodium in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB22930>. Accessed on: 29 Aug. 2022

-Lima, L,C.P., Queiroz, L.P., Tozzi, A.M.G.A., Lewis, G.P. 2014. A Taxonomic Revision of Desmodium (Leguminosae, Papilionoideae) in Brazil. Phytotaxa 169: 001–119DOI: 10.11646/phytotaxa.169.1.1

-Tozzi, A.M.G.A. 1981. O genero Desmodium desv. no Brasil: considerações taxonomicas. 1981. [319]f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 
-Tozzi, A.M.G.A. 2016. “Desmodium Desv.” Em Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo VIII, por M.G.L. Wanderley et. al., 244-254. São Paulo: Instituto de Botânica.


Herbários Reflora

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Leguminosae-papilionoideae from the parque estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Mato Grosso do Sul State, Brazil


Rafael Brune Caboco, Thiago Prates Rolim , Ângela Lúcia Bagnatori Sartori  & Alan Sciamarelli

Baixar http://www.scielo.br/pdf/bn/v12n2/v12n2a07.pdf

Pollen diversity of Mimosoideae taxa (Leguminosae) from a caatinga region, Pernambuco, Brazil

-Buril, M.T., Santos, F.A.R., & Alves, M. 2010. Diversidade polínica das Mimosoideae (Leguminosae) ocorrentes em uma área de caatinga, Pernambuco, Brasil. Acta Botanica Brasilica, 24(1), 53-64. https://doi.org/10.1590/S0102-33062010000100006

Fabaceae - Arachis guaranitica Chodat & Hassl.





































Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Arachis L. 1758, Seção Trierectoides 80 espécies (Valls; Simpsom 2005). A= gr. sem; rhacis= eixo


No Brasil ocorrem cerca de 65 espécies das quais 47 são endêmicas (Valls 2015).


Plantas perenes ou anuais; herbáceas decumbentes ou eretas; ramos glabros ou indumentado. Estípulas 2, adnata ao pecíolo. Folha tri-tetrafoliolada; folíolos lanceolados, lineares, obovados, oblanceolado, ovados, orbiculares, ápice agudo, retuso, mucronado, margem inteira ou ciliada, base assimétrica, face adaxial glabra ou recoberta de indumento, face abaxial glabra ou com indumento, membranácea, pecíolo maior que a raque. Inflorescência axilar, espiciforme, botão ovado ou falcado. Flor séssil, hipanto linear, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice brevi-campanulado, bilabiado, 4-5 lobos; corola papilionácea, unguiculada, amarela, estandarte patente, orbicular, ovado, oblato, alas livres, quilha fundida, androceu monadelfo, anteras heteromorfas; ovário séssil, pauciovulado, estilete longo. Fruto lomento, geocárpico, navicular, oblongo, cristado ou liso, mesocarpo macio. Sementes 2-4 por lomento, testa lisa, mole.




Planta subarbustiva, glabra. Estípulas curtas, grabras. Trifoliolada, folíolos lineares. Inflorescência do tipo espiga. Flores grandes, amarelas, com hipanto bem desenvolvido. Fruto lomento, geocárpico. 


nome popular: amendoim silvestre



Nome popular:bico de pato

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz

Referências

-Arachis in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29456>. Accessed on: 14 May 2021

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Chodat & Hassl. 1904. Arachis Guaranitica. Bull. Herb. Boissier, sér. 2, 4(9): 886. 1904.

-Krapovickas, A. & Gregory, W.C. 1994. Taxonomy del genero Arachis (Leguminosae). Bonplandia 8 (1-4): 1-186. 1994.

-Valls, J.F.M. Arachis in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Valls J.F.M, Simpson, C.E. 2005. New species of Arachis L. (Leguminosae) from Brazil, Paraguay and Bolivia.  Bonplandia (Argentina) 2005, 14:35-64.

Exsicatas

Herbários  e P 

sábado, 10 de novembro de 2012

Fabaceae - Camptosema rubicundum Hook. & Arn.


Inflorescência contesta, pétalas vermelhas, estandarte com guia de néctar alvo (f. 1)
Hábito (f. 2)
Trepadeira (f. 3)



Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Camptosema Hook.; Arm. 10 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 6 espécies das quais 3 são endêmicas (Queiroz 2015).

Camptosema Hook.; Arm.

Liana, ramos cilíndricos, inermes. Estípulas laterais, caducas. Filotaxia alternas espiraladas. Folha trifoliolada, pecíolo maior que a raque. Inflorescência terminal, pseudorracemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lacínios 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, vermelhas; androceu diadelfo, antera rimosa; ovário súpero. Fruto legume típico, linear, valvas coriáceas.


Camptosema rubicundum Hook. & Arn., Botanical Miscellany 3: 201. 1833. Tipo: Uruguai (Banda Orientale),  Tweedie 366 . _ the habit is much that of Kennedia (Holotipo K, isótipo K imagem!)

Vexilo oblongo ou oval, base estreitada, apdendiculada. Corola vermelho ou alanranjada --- Camptosema (Barroso 1991).


Planta trepadeira, volúvel; ramos cilíndricos. estípulas estreito-triangulares. Folhas compostas, trifolioladas, estipelas 2, estreitamente-triangulares, pulvínulos entumescido, tomentoso, rufo;  folíolos 3, ovado-oblongos, ápice arredondado-retuso, margem inteira, base arredondada, discolores, face abaxial mais clara que a adaxial, coriáceo. Inflorescências axilares, racemos congestos, pedúnculo longo; hipanto curto; cálice campanulado, bilabiado, lacínios 5, estreitamente-triangulares, comprimento do tubo igual ao comprimento dos lacínios; corola 5, pétalas unguiculadas, vermelhas; estandarte reflexo, ovado, ápice agudo, margem inteira, com guia de néctar branco;  alas estreito-oblongas, carena não vista; androceu 10, diadelfo; gineceu com ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume típico, plano, linear.  Semente oblonga, monocromada, castanha, hilo basal.

Esta espécie é comumente coletada em flor, no entanto, além da coleção tipo, as única exsicata com fruto foi esta aqui encontrada no Museu de História Natural de Paris:

Fotos: Priscila Ferreira Porto Alegre - Rio Grande do Sul

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal  Botanic Gardens

Coleção tipo:
Exsicatas
http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Camptosema/rubicundum
MO http://www.tropicos.org/Name/13027778
http://apps.kew.org/herbcat/getHomePageResults.do?homePageSearchText=camptosema+rubicundum&x=0&y=0&homePageSearchOption=scientific_name&nameOfSearchPage=home_page

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Fabaceae - Cerradicola lamprophylla (Harms) L.P. Queiroz

Subarbusto erecto, pseudorracemo com pedúnculo longo (f. 1)
Folha com raque presente, menor que o pecíolo, folíolos oblongos, broquidódromos, flor com corola papiolionácea (f. 2)
Flor pedicelada, pentâmera, zigomorfa, corola papiolionáceae (f. 3)
Cálice campanulado, 4 lobado, lobos maiores que o tubo do cálice (f. 4)
Folíolos oblongos, mucronados (f. 5)
Flor zigomorfa, corola papilionácea (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideade, Phaseoleae, Cerradicola 17 spp. (W3tropicos 2024).

No Brasil ocorrem 15 espécies das quais 12 são endêmicas (Oliveira & Queiroz 2020).

Cerradicola L.P.Queiroz

Subarbustos eretos; ramos volúveis, inermes. Estípula 2, basifixa. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas uni ou trifolioladas; folíolos elípticos, ovados oblongos, ápice retuso, agudo ou mucronado, face adaxial e abaxial glabro ou piloso, margem inteira, base obtusa, raque menor que o pecíolo; estipelas ausentes. Inflorescência racemo, axilar, brácteas caducas. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 4, agudos, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, rosa, vinho, estandarte ovado, alas livres, quilha adnata; androceu psudomonadelfo; antera homomórfica, rimosa; ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume séssil, linear, plano, valvas 2, membranáceas.

Cerradicola lamprophylla (Harms) L.P. Queiroz, Neodiversity 13(1): 86. 2020.


Plantas eretas, decumbentes ou procumbentes. Cálice com quatro lacínios. Estantarte não giboso, sem calos. Legume linear, reto. Semente com arilo circular..... Galactia (Barroso 1991).

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Fortunato, R.H. 2015. Galactia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29680>.

-Ceolin, G.B. & Miotto, S.T.S. 2013. Synopsis of the genus Galactia (Phaseoleae, Papilionoideae, Leguminosae) in Brazil. Phytotaxa 134 (1): 1–26.

-Oliveira, A.C.S., Queiroz, L.P. 2020. Cerradicola in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB617839).

-Queiroz LP, Oliveira ACS, Snak C. 2020. Disentangling the taxonomyof the Galactia-Camptosema-Collaea complex with new genericcircumscriptions in the Galactia clade (Leguminosae, Diocleae). AJournal of Neotropical Biodiversity 13: 56-94


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Phytogeographic aspects of the Crotalaria L. species (Leguminosae, Faboideae) in Southern Brazil


Aspectos fitogeográficos das espécies de Crotalaria L. (Leguminosae, Faboideae) na Região Sul do Brasil 


-Flores, A.S., & Miotto, S.T.S. 2005. Aspectos fitogeográficos das espécies de Crotalaria L. (Leguminosae, Faboideae) na Região Sul do Brasil. Acta Botanica Brasilica, 19(2), 245-249. https://doi.org/10.1590/S0102-33062005000200006

Foto: Henrique Moreira

Fabaceae - Crotalaria vitellina Ker Gawl

Racemo com cálice gamossépalo (f. 1)
Flores zigomorfas com corola papilionácea (f. 2)
Legume inflado (f. 3)
Cálice persistente (f. 4)
Legume estipitado (f. 4)
Folha trifoliolada, palmada (f. 5)
Subarbusto (f. 6)

Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae (Benth.) Hutch 1964, Crotalaria L., Seção Chrysocalycinae, subseção Glaucae,  ca. 690 espécies.  (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2020).


Subarbusto ereto ou decumbente; ramos glabros ou indumentados, inerme. Filotaxia alterna, espiralada. Estípulas 2, laterais, livres ou adnato ao ramo, caduca ou persistente. Folha simples ou palmada, uni ou trifolioladas, peciolada ou séssil, glabra ou indumentada. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, lobos 5, verde; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas ou laranjas, estandarte com estrias ou guia de néctar, alas livres, quilhas adnatas; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras heteromorfas, 5 orbiculares, 5 oblongas, rimosas; ovário estipitado ou séssil, pluriovulados, glabro ou piloso. Legume oblongo a linear, cilíndrico, inflado. Sementes reniformes, lisas, castanho.

Crotalaria vitellina Ker Gawl., Botanical Register; consisting of coloured . . . 6: t. 447. 1820.

No Brasil ocorrem 42 espécies das quais 19 são endêmicas (Flores 2015).


Subarbusto erecto ca. 60 cm alt; ramo cilíndrico, pubescente, inerme. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha palmada, trifoliolada; folíolos oval-lanceolado, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base aguda, face adaxial e abaxial incana, membranácea, pecíolo menor que o comprimento do folíolo apical. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, monoclina, zigomorfa; cálice campanulado, lacínias maiores que o comprimento do tubo, estreitamente-triangulares; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas; estandarte oblato, reflexo, alas oblongas, livres, quilha falcada, conada, androceu monadelfo, estames 10, anteras dimórficas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário estipitado, pluriovulado. Fruto legume típico, inflado, oblongo. Sementes reniformes, castanhas, testa lisa.


Crotalaria se carateriza por apresentarem plantas não glandulosa. Ovário não comprimido. estilete 

gemiculado, barbado ou pubescente na face interna. Legume inflado ou turgido  (Barroso 1991)


Nome popular: Guiso de cascável


Determinador: Andréia Silva Flores

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, São João do Tigre, Paraíba, Brasil


-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Flores, A.S. Crotalaria in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 14 Set. 2015

-Flores, A.S. 2020. Crotalaria in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22902>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Flores, A.S. 2004. Crotalaria L. (Leguminosae, Papilionoideae, Crotalarieae) no Brasil.  Um estudo taxonômico: morfologia e química. Tese de Doutorado, Curso de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, UNICAMP. 

Flores, A.S. & Miotto, S.T.S. 2001. O gênero Crotalaria L. (Leguminosae-Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Iheringia, série Botânica 55: 189-247.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World.Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.


Exsicatas

Herbário P, tropicos