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terça-feira, 26 de abril de 2022

Fabaceae - Lablab purpureus (L.) Sweet - orelha-de-ade

Pseudorracemo (f. 1)
Botões falcado (f. 2)
Pseudorracemo com raques longa (f. 3)
Quilha falcada (f. 4)
Quilha adnata (f. 5)
Cálice campanulado, giboso (f. 6)
Cálice campanulado (f. 7)
Botões, flores e frutos imaturos (f. 8)
Legume imaturo (f. 9)
Legume oblongo (f. 10)
Fruto tipo legume imaturo (f. 11)
Raque curta (f. 12)
Nervação actinódroma (f. 13)
Folíolos ovais (f. 14)
Trepadeira (f. 15)
Leguminosae, Papilionoideae, Phaseleae, Lablab Adams. 1 espécie (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorre 1 espécies exótica (Flora do Brasil 2020).

Lablab

Trepadeira, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha trifoliolada, folíolos opostos, nectário ausente, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado, pluriovulado. Fruto legume, séssil, plano, linear.

Lablab purpureus (L.) Sweet, Hort. Brit. 2: 481. 1826.

Nome popular: orelha-de-frade, lablab


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Lagoa do Rosário, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Lima, H.C. de 2015. Lablab in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil2015.jbrj.gov.br/FB18684)

-Moura, T.M. 2020. Lablab in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (https://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/FB18684).

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411).

-BFG. Brazilian Flora 2020: Innovation and collaboration to meet Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC). Rodriguésia, v.69, n.4, p.1513-1527. 2018. (https://doi.org/10.1590/2175-7860201869402).

-BFG. Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network. Taxon. 2021. (https://doi.org/10.1002/tax.12640).

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G.P. (1987). Legumes da Bahia. Royal Botanic Garden, Kew. 369 Pp.

Exsicatas
Herbários Reflora


 

terça-feira, 15 de março de 2022

Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World.

Indigofera microcarpa

 Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395. 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Fabaceae - Macroptilium monophyllum (Benth.) Maréchal & Baudet

Pseudorracemo com flor assimétrica com alas bem desenvolvidas (f.  1)
Estandarte menor que as alas, flor subséssil (f.  2)
Legume linear, cilíndrico, epicarpo rufo-indumentado (f.  3)
Folíolo oval (f.  4)
Nervação actinódroma (f.  5)
Estípulas estreito-triangulares (f.  6)
Frutos imaturos (f.  7)
Planta prostrada (f.  8)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseolae, Macroptilium (Benth.) Urb. 1928. 17 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais uma é endêmica (Moura 2015).

Macroptilium (Benth.) Urb. 

Erva ereta ou trepadeira; ramos volúveis, glabra ou com indumento, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas unitrifolioladas; folíolos ovados, elípticos, ápice agudo, margem inteira, base obtusa, face abaxial e adaxial glabra ou indumentada, membranácea, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipelas presentes. Inflorescência axilar, racemo; brácteas presentes, glândula presente no ápice do pedúnculo. Flores brevi-pedicelada, assimétrica, monoclina, hipógina, pentâmeras; cálice campanulado, lacínios 5, menores que o comprimento do cálice, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, atropurpúrea, vermelha, vinho, alva, estandarte patente, alas orbiculares, quilha cocleada; androceu monadelfo, estames 10, filetes curtos, anteras oblongas, rimosas; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, filete curto, glabro, estigma capitado. Fruto linear, cilíndrico, multisseminado, valvas coriáceas. Sementes reniformes, testa lisa, marmorada, hilo central.

Macroptilium monophyllum (Benth.) Maréchal & Baudet, Bull. Jard. Bot. Natl. Belg. 47(1/2): 257. 1977.

Basiônimo: Phaseolus monophyllus Benth., Comm. Legum. Gen.: 76. 1837.

Fotos: Geraldo Magela, Curvelo, Minas Gerais


Referências


-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Moura, T.M. Macroptilium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.


Exsicatas

Herbário MO
 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Fabaceae - Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw.

Flor zigomorfa (f. 1)
Espiga congesta (f. 2)
Lomento imaturo (f. 3)
Lomento maduro (f. 4)
Segmento de fruto (f. 5)
Subarbusto perene (f. 6)
Ramo com tricomas glutinosos (f. 7)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 13 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw., Kongl. Vetensk. Acad. Nya Handl. 10: 301. 1789.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra do Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

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Herbários Reflora

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Fabaceae - Stylosanthes scabra Vogel - melosa

Folha trifoliolada (f. 1)
Folíolos elípticos (f. 2)
Filotaxia alterna espiralada (f. 3)
Ramos difusos (f. 4)
Nervação camptódroma (f. 5)
Estípula adnata ao pecíolo (f. 6)
Espigas axilares (f. 7)
Folíolos com margem serreada (f. 8)
Lomento com 2 articulo, estilete persistente uncinado (f. 9)
Flor com corola papilionácea (f. 10)
Subarbusto (f. 11)

 Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 25 espécies. (Lewis 2005).

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 13 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.


Comentário 

Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelos tricomas glandulares e pela espigueta pauciflora.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil. 

Especialista Leila Costa: : costa_mame@yahoo.com.br

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572.

-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.


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Herbário Reflora

A taxonomic revision of the South American papilionoid genus Luetzelburgia (Fabaceae)

A taxonomic revision of the South American papilionoid genus Luetzelburgia (Fabaceae)


-Cardoso, D.B.O.S.; Queiroz, L.P; Lima, H.C. 2014 A taxonomic revision of the South American papilionoid genus Luetzelburgia (Fabaceae), Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 175, Issue 3, July 2014, Pages 328–375, https://doi.org/10.1111/boj.12153

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Fabaceae - Collaea stenophylla (Hook. & Arn.) Benth.







Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Collaea Mart ex Benth. 1897. sete espécies (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 3 são endêmicas (Oliveira e Queiroz 2020).

Collaea Mart ex Benth. 

Arbusto ereto; ramos cilíndricos, indumentados, inermes. Estípula 2, lateral. Folha alterna, trifoliolada. Inflorescência axilar. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, diclamídea, heteroclamídea; cálice tubuloso, sépalas 4, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu diadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume típico, linear, valvas lignosas. 

Collaea stenophylla (Hook. & Arn.) Benth., Fl. Bras. 15(1B): 146. 1862.

Planta arbustiva. Trifolioladas, folhas elípticas. Flores reunidas em inflorescências axilares.
Encontrada nos campos gaúchos.


Distribuição geográfica (flora do Brasil 2020)

Fotos: Henrique Moreira, Minas Gerais, Brasil

Referência

-Barroso, G.M. 1991. Sistemática das Angiospermas do Brasil. v. 2. Viçosa, Editora da Universidade Federal de Viçosa.

-Bentham, G. 1862. Fl. Bras. 15(1B): 146. 

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ceolin, G.B. & Miotto, S.T.S. 2009. O gênero Collaea DC. (Leguminosae, Papilionoideae) na Região Sul do Brasil. Acta Bot. Bras. 23: 991-998https://doi.org/10.1590/S0102-33062009000400009

- Fortunato, R.H. Collaea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Fortunato, R. H. 1995. A New Species of Collaea (Leguminosae: Papilionoideae: Phaseoleae: Diodeinae) from Braz. Kew Bulletin 50 (4): 795-799. DOI: 10.2307/4110242

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Oliveira, A.C.S.; Queiroz, L.P. 2020. Collaea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29551>. Accessed on: 01 Jun. 2021

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