segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Fabaceae - Macropsychanthus megacarpus (Rolfe) L.P. Queiroz & Snak - mucunã -

Flor zigomorfa com alas patentes (fig. 1)
Inflorescência pseudorracemo (fig. 2)
Calo amarelo na base do estandarte (fig. 3)
Bractéolas orbiculares (fig. 4)
Cálice tubuloso com dentes longos(fig. 5)
Vista lateral da corola papilionácea (fig. 6)
Alas patentes (fig. 7)
Quilhas fundidas (fig. 8)
Pétalas da quilha (fig. 9)
Pétalas unguiculadas (fig. 10)
Androceu pseudomonadelfo (fig. 11)
Gineceu  com estilete seríceo (fig. 12)
Bractéas patentes (fig. 13)
Fruto tipo legume (fig. 14)
Fruto com valvas vilosas (fig. 15)
Sutura dorsal hiperdesenvolvida (fig.16)
Legume (fig. 17)
Semente imatura com hilo linear (fig. 18)
Sementes esféricas (fig. 19)
Folíolo folha abaxial, nervação broquidódroma (f. 20)
Face adaxial (f. 21)
Ápice do folíolo apiculado (f. 22)
Ramo híspido (f. 23)
Estípula medifixa (f. 24)
Estípula medifixa (f. 25)
Semente com hilo linear (f. 26)
Liana (f. 27)

Leguminosae-Papilionoideae, Phaseoleae, Macropsychanthus Harms ex K. Schum. & Lauterb.  48 espécies. (W3tropicos, 2021)

No Brasil ocorrem 26 espécies das quais 12 são endêmicas (Queiroz e Snak 2020).

Macropsychanthus Harms ex K. Schum. & Lauterb.

Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Macropsychanthus megacarpus (Rolfe) L.P. Queiroz & Snak, PhytoKeys 164: 100. 2020.


Comentários

É uma espécie que é encontrada em ambientes de mata presente em todos os fragmentos de mata na em brejos de Altitudes e na região litorânea do Ceará.
Facilmente reconhecida pelos ramos rufo-híspidos e fruto legume turgido arqueado com indumento rufo. Além disso as sementes são esféricas.

EtimologiaMacropsychanthus gr.: macros: grande psycho: borboleta anthus: flor

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sitio Lagoa Nova, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015

- Queiroz, L.P.; Snak, C. Macropsychanthus in Flora do Brasil 2020 under construction. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB617024>. Accessed on: 19 Feb. 2021

-Queiroz, L. P. & C. Snak. 2020. Revisiting the taxonomy of Dioclea and related genera (Leguminosae, Papilionoideae), with new generic circumscriptions. PhytoKeys 164: 67–114 https://doi.org/10.3897/phytokeys.164.55441


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