Inflorescência cauliflora, axilar, racemo (f. 1)
Flores brancas, 3 pétalas, 3 estames, anteras amarelas (f. 2)
Janeiro a fevereiro é época de floração (f. 3)
Flores díclinas, estaminadas com 3 estames e pistilada com 1 pistilo (f. 4)
fores em antese e com fruto embrionário (f. 5)
sépalas reflexas (f. 6)
racemo breve (f. 7)
Flor trímera (f. 8)
Ramo com frutos imaturos (f. 9)
Filotaxia alterna, dística, folha imparipinada, face adaxial (f. 10)
Folha com folíolos alternos (f. 11)
Folíolos ovado, discolores (f. 12)
folíolo apical, elítico, ápice cuspidado, margem inteira, base obtusa, glabro (f. 13)
Fruto sâmara com endocarpo esponjoso, semente obovada (f. 14)
Semente imatura (f. 15)
Sâmara madura (f. 16)
Sâmara estipitada (f. 17)
Semente seca, hilo basal (f. 18)
Hilo basal
Testa da semente dura, marmorada, (f. 19)
Plântula (f. 20)
Cotilédones verdes (f. 21)
Plântula (f. 22)
Folha embrionária trifoliolada (f. 23)
Tronco rugoso (f. 24)
Flor trímera, díclina (f. 25)
Racemo congesto (f. 26)
Flores díclinas e monoclina (f. 27)
Árvore florida (f. 28)
Ramos floridos (f. 29)
Racemos axilares (f. 30)
Árvore da preguiça (f. 31)
Sem dúvida esta planta é uma das favoritas do bicho preguiça (f. 32)
Vários bichos numa planta (f. 33)
Preguiças forrageando (f. 34)
Copa aberta (f. 35)
Leguminosae, Dialioideae, Apuleia Mart. Flora 20(2): 123. 1837.
No Brasil ocorre apenas uma espécie (Lima 2015).
Árvore até 15 metros de
altura; copa assimétrica, ramos lignosos, cilíndricos, glabros, inermes. Filotaxia alterna-espiralada. Estípulas basifixas, estreitamente-triangular, caducas.
Folhas imparipinadas, 5-7-folioladas, folíolos alternos, oval-lanceolados, elípticos, ápice retuso, margem inteira, base obtusa, margem inteira, face adaxial e abaxial glabra, suavemente discolor, coriáceo, glabra, raque menor que o pecíolo, glândula ausente. Inflorescência axilar, racemo, panícula,
corimbosa, congesta. Flores pediceladas, trímeras, monoclinas ou diclinas, hipógina; cálice esverdeado, dialissépalo;
corola dialipétala, pétala 3, unguiculada, alvas, obovadas, ápice redondo ou retuso; androceu dialistêmone, estames 3, filetes
curtos, anteras 3, amarelas, oblongas, poricidas, basefixa; gineceu 1, ovário com poucos
óvulos, filete curvo, estigma disciforme, esverdeado. fruto sâmara,
indeiscente, estipitado, oblongo, valvas coriácea, base e ápice assimétricos, plano compresso,
margens brevemente alada, coriáceo, imaturo verde e ocráceo quando maduro.
Sementes 1-3, oboval, testa lisa, dura pontilhada, hilo basal. Fores perfumadas.
Comentário
Planta arbórea abundante nas matas e fragmentos de mata de João Pessoa. Na época da floração torna-se extremamente vistosa por ficar completamente florida.
A floração ocorre final do verão e início do período de chuva, período que a planta perde totalmente as folhas. Quando florida libera um odor suavemente doce.
As observações sugerem que esta espécie se trata de uma das plantas favorita na alimentação do bicho preguiça, visto que vários indivíduos foram observados forrageando esta espécie.
Nome popular: amarelinha, amarelinho, amarelinho da serra, barajuba, coração de negro, farinheira, garapeira, gema de ovo, jatai, jutai, mirajuba, muiratana, muiratauá (Silva et al. 2004)
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Referência
-Bentham, G. (1870). Leguminosae 2, Swartzieae et Caesalpinieae. Apuleia Mart. In: C. F. P. von Martius, Flora Brasiliensis 15(2): 177.
-Dionísio, G.P., Barbosa, M.R.V. & Lima H.C. 2010. Leguminosas arbóreas em remanescentes florestais localizados no extremo norte da Mata Atlântica.
Rev. nordest. biol. 19:15-24.
-Falcão, M.J.A.; Mansano, V.F. 2020. Apuleia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <
http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22796>. Accessed on: 01 May 2021
-Fernandes, A. (1994). Novitates Florae Nordestinae Brasiliensis. Apuleia grazielana. Bradea 6: 284 – 288.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
- Lima, H.C. de. 2015. Apuleia in Lista de Espécies da Flora
do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
-Macbride JF. 1919. 1. Notes on certain Leguminosae. Apuleia leiocarpa (Vogel) comb nov. Contr, Gray Herb., n.s 59:23
-Martius C. Von. 1837. 178 Apuleia praecox Mart. Herbarium Florae Brasiliensis. Flora 20, Beibl.: 123.
-Silva, M.F., Gomes de Souza, L.A., Carreira, L.M.M. 2004. Nomes populares das leguminosas do Brasil. Manaus. Edua.
-Sousa, F.d.S.T., Lewis, G.P. & Hawkins, J.A. A revision of the South American genus Apuleia (Leguminosae, Cassieae). Kew Bull 65, 225–232 (2010). https://doi.org/10.1007/s12225-010-9213-4
-Vogel, Th. (1837). De Caesalpinieis Brasiliae. Leptolobium ? leiocarpum. Linnaea 11: 393.
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No RN ela é conhecida como Jitaí
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