Folhas compostas, inflorescência axilares (f. 1)
Botões e flores, estandarte vinho, reflexo (f. 2)
Frutos e brácteas (f. 3)
Ramos cilíndricos, lisos, folíolos oblongos (f. 4)
Ramos longos, retos (f. 5)
Botões (f. 6)
Pétalas cremes (f. 7)
Panícula terminal (f. 8)
Flores subsésseis (f. 9)
Pétalas creme, botões falcado, vinho (f. 10)
Caule cilíndrico, liso,vinho, estípula ovada, margem serreada (f. 11)
Lomentos (f. 12)
Lomento 2-3 segmentos de frutos (f. 13)
Segmento monospérmico (f. 14)
Diversos frutos formados (f. 15)
Segmento de fruto ovado-elíptico (f. 16)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Ctenodon
No Brasil são encontradas 38 espécies, destas 26 são endêmicas daquele pais. (Lima et al. 2015).
- Ctenodon - subarbusto prostrado ou ereto; inerme. Estípula basifixa. Folhas imparipinadas, multijugas; folíolos alternos, pecíolo menor que o comprimento da raque. inflorescência racemo ou panícula. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, filetes livres curtos, anteras homomórficas, ovário estipitado; fruto lomento.
Ctenodon monteiroi D.B.O.S. Cardoso, Filardi & H.C. Lima, Neodiversity: A Journal of Neotropical Biodiversity 13: 23. 2020.
Plantas
arbustiva cerca de 3 metros de altura, ramos longos, delicados, cilíndricos,
glabros. Estípulas ovadas, ápice acuminado, patentes, não peltada, borada
serreada. Folhas compostas, imparipinadas, 13-23 folíolos, folíolos oblongos,
glabros, ápice mucronados, margem inteira, base assimétrica. Inflorescências
axilares, panículas curtas, glabras, brácteas desenvolvidas, botões vináceos;
flores monoicas, pequenas, cálice pequeno, campanulado, bilabiado, lobos
curtos, deltoides, lobo inferior maior que os demais, subulado, glabros; parte
livre 1/2 da parte soldada; corola estandarte patente, externamente vinácea e
internamente creme, alas e quilhas não viso, androceu 10 estames, monadelfos,
parte livre comprida, gineceu unicarpelar; estilete curvado, estigma
puntiforme. Frutos lomento, 1-3 segmentos,
glabros, membranáceos. Sementes não observadas.
Comentários
Esta espécie foi
descrita por Bezerra e Fernandes (1979), posteriormente Lewis (1985) publicou
uma variedade C. monteiroi var. psilantha. Não tive acesso ao artigo, mas
pela análise do isótipo suponho que seja devido a presença de inflorescências
terminais e ausência de brácteas nas inflorescência, uma vez que o epiteto da
variedade quer dizer flor nua. grego: Psilo=nu, anthus=flor.
Ocorre na região do sertão paraibano coletado em Santa Luia
Ocorre na região do sertão paraibano coletado em Santa Luia
Nome popular: vassourinha, rama de besta
Determinador: G.P. Lewis
Referências
-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.
-Cardoso, D. B. O. S., C. M. J. Mattos, F. Filardi, A. Delgado Salinas, M. Lavin, P. L. R. Moraes, F. Tapia-Pastrana & H. C. Lima. 2020. A molecular phylogeny of the pantropical papilionoid legume Aeschynomene supports reinstating the ecologically and morphologically coherent genus Ctenodon. Neodiversity 13: 1–38.
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Souza, V.C. 2015. Aeschynomene in Lista de Espécies da Flora do Brasil.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
Exsicatas
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