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sábado, 19 de novembro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista setosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby

Filotaxia alterna-espiralada, folíolos oval-oblongos (f. 1)
Ramo glutinoso om tricoma glandular  (f. 2)
Ramo glutinoso (f. 3)
Tricomas vináceos (f. 4)
Pecíolo glutinoso (f. 5)
Leguminosae -Caesalpinioideae - Cassineae - Chamaecrista -Seção Absus - subseção Absus - Serie Setosae -Chamaecrista setosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby Chamaecrista setosa var. setosa (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista setosa (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 650. 1982.


Folíolos com face superior híspida, face inferior pubescente a velutina, inflorescência com (15) 20-62 cm compr...............C. setosa (Scalon 2003).

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Minas Gerais, Brasil.

Referência

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB28073>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Scalon, Viviane Renata. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015
-Vogel. 1837. Generis Cassiae Synopsis 51.

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22] 5



Exsicatas

Herbário P



quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista hispidula (Vahl.) Irwin & Barneby - melosa -

Flor amarela, estames oblongos, estigma longo curvado (f. 1)
Frutos legume, oblongo, plano, hispido (f. 2)
Botão ovado, folhas bijuga, pecíolo longo (f. 3)
Flor com visitante (f. 4)

Pétala obovada, unguiculada (f. 5)
Racemo laxo (f. 6)
 Botão ovado (f. 7)
 Flor pedicelado (f. 8)
 Sépalas ovado-oblongo (f. 9)
 Pétalas unguiculadas (f. 10)
 Pétalas obovada (f. 11)
 Ramos com indumento glandulares (f. 12)
 Flor zigomorfa (f. 13)
 
Valvas elásticas, sementes obovada, preta (f. 14)
 Estilete curvado (f. 15)
 Sépala ovado-oblongo com tricomas (f. 16)
Verticilos reprodutivo, antera oblonga (f. 17)
 Anteras com deiscência poricida (f. 18)
 Ovário oblongo, filete longo, curvado, glabro (f. 19)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassinieae, Chamaecrista Moench, Seção Absus, Subseção Absus, xxxi Serie Absoideae (Irwin e Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

 
Chamaecrista hispidula (Vahl) H.S.Irwin & Barneby, Mem. New York Bot. Gard. 35: 661. 1982.

BasiônimoCassia hispidula Vahl, Eclogae Americanae 3: 10. 1807.

Comentário

Chamaecrista hispidula é um táxon facilmente reconhecido por apresentar tricomas híspidos glandulosos especialmente nas porções vegetativas (caule e ramos) e reprodutivas (pedicelo e sépalas); pedicelos longos (14-20 mm de comprimento); inflorescência terminal, constituída por flores grandes, quando comparada com as demais espécies. 
Na Paraíba ocorre na zona litorânea, coletada em Jacumã no Conde e Rio Tinto.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Tabatinga, Conde, Paraíba, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, 
 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Tipo: Jstor
Herbário K e P

Notas

Espécie tipica da seção AbsusChamaecrista hispidula (Vahl.) Irwin e Barneby

De acordo com Irwin e Barneby (1982) temos 6 seções, entre estas a maior em diversidade de espécies é  Chamaecrista seção Absus. Aqui, fizemos uma tradução, no entanto por não dominar o inglês, aconselho a consultar sempre a obra original que pode ser obtida em pdf neste mesmo blogger. clicando na barra de gênero em Cassia será possível obter os dois volumes.

B. Seção Absus (Colladon) Irwin; Barneby
Chamaecrista sect. Absus (Colladon) Irwin e Barneby, Brittonia 31(1): 155. 1979. Cassia sect. Absus DeCandolle ex Colladon, 1816. ­Sp. Typica: Chispida Colladon = Chamaecrista hispidula (Vahl) Irwin e Barneby
"Inflorescência presente nos ramos frondosos do mesmo ano, terminal racemo simples ou terminal racemo-paniculado, ou por redução do ramo axilar racemoso, o eixo primário de cada racemo desenvolvido e vários floridos, se reduzido (raramente) 1 flor, com pubescência viscoide-setosa; androceu 10 estames, diminutamente ovado ou falcadamente hemi-lanceolada, oculto por uma hetermorfia, pétala envolta ou convoluta interposta entre ela e a obliquamente o  estilete exserto, os filamentos todos menor que a metade do comprimento de sua antera, esta ciliada ao longo da sutura lateral e deiscente na parte apical, na antese da flor; estilete cilíndrico, nem dilatado nem curvo distalmente; o estigma muito pequeno com cavidade simetricamente terminal. - Ervas perenes, com raiz principal ou xilopódio, ou subarbusto, estes raramente subarborescentes, um (Subsect. Otophyllum) arbustivo mas anual; filotaxia principalmente alterna espiralada sempre, se o caule herbáceo; pubescência comumente composta parcialmente por setas ou sétulas glandulosas, estas, às vezes, reduzidas a suas bases bulbosas ou a pontos resinosos, na folhagem ou inflorescência (ou em ambos) em consequência mais ou menos viscoso, mas os tricomas glandulares especializados são ausentes na subseção Baseophyllum e Adenophyllum; glândulas peciolares ausentes, exceto em 4 espécies da subsect. Adenophyllum, Baseophyllum e Otophyllum; x = 14. - spp. 167, Neotropical".

Chave para subseção da seção Absus (Irwin e Barneby 1982)

1. Glândulas peciolares presente, séssil, escutelada e depressa, situada entre os pares de folíolos abaixo do primeiro par de folíolos, ou (quando pecíolo suprimido) entre o proximal (ou apenas) par de folíolos; seta glandular 0, mas o legume as vezes glutinoso
2. Arbusto, ou subarbusto com um xilopódio; folíolos 1-4 pares, todos normalmente folíaceo; pedúnculo exatamente axilar; pétalas secas amarelas ou laranjas.
 3. Folíolos margem plana, fortemente assimétrico na base, palmadamente 3-7-nervuras a partir do       pulvinulo; eixo da inflorescência portando com glândulas estuteladas (como na seção Apoucouita) .................................Ba. Subsect. Baseophyllum
3. Folíolos margem revoluta, subsimétrico na base, 3 nervuras a partir do pulvino; eixo da inflorescência sem glândula. Brasil 2 spp.......................Bb. Subsect. Adenophyllum
2. Ervas anuais (às vezes de duração de tempo e altura longos); folíolos 10-20 pares, o proximal 1-3    pares modificado em lâminas sésseis deltoide-reniforme semelhantes a brácteas florais ou estípula;     pedúnculo adnado ao internó-caule. Os folíolos aparecendo supra-axilares (como na seção           Chamaecrista ser. Chamaecrista); pétalas secas esbranquiçadas..................................................   Bc. subsect. Otophyllum

Serie Absoideae Benth. Folha bijuga, membranácea, frequentemente folhas jovens com menos pubescência em ambas faces, curtas ou longas, raro ( em Ch. barbata) maior, obtusa ou (em Ch. paucijuga) aguda. Espécies arbustiva, ou arbustiva (Bentham 1870:131) Em Bentham (1870) tinham 18 espécies, Irwin e Barneby (1982) reordenaram as espécies e em seu tratamento são encontradas 24 taxa ver  IB. 1982: 660.

Chamaecrista multiseta, Ch. egleri, Ch. longicuspis, Ch. paraunana, Ch. barbata, Ch. rugosa, Ch. belemii, Ch. salvatoris, Ch. acosmifolia, Ch. andersonii, Ch. juruensis, Ch. brevicalys, Ch. zygophylloides, Ch. suzana, Ch. jacobinae, Ch. chapadae, Ch. viscosa, Ch. campestris, Ch. hispidula, Ch. amiciella, Ch. carobinha, Ch. punctulata, Ch. roncadoensis, Ch. fagonioides e Ch. fodinarum.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fabaceae - Chamaecrista rotundata (Vogel) H.S. Irwin & Barneby


Estípulas orbiculares e folhas ovadas (f. 1)
Hábito subarbustivo (f. 2)
Flor devastada por insetos (f. 3)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, seção Chamaecrista Moench serie Coriaceae - Chamaecrista rotundata var. grandistipula (Vogel) Govaerts (Irwin; Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista rotundata (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 675. 1982.

Planta subarbustiva. Ramos glabrescentes. Estípulas orbiculares. Folhas com 3-5 pares de folíolos. Flores axilares.

Fotos: João Medeiros,  Parque Estadual do Biribiri, Serra do Espinhaço, Diamantina, Minas Gerais, Brasil.

Referências

Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Cota, M.M.T., Rando, J.G., Mello-Silva R. (2020) Chamaecrista (Leguminosae) of the Diamantina Plateau, Minas Gerais, Brazil, with six new species and taxonomic novelties. Phytotaxa 469: 1-82.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27842>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet].  [cited 2021 Apr 22] 5

Exsicatas

Herbários KP



segunda-feira, 17 de maio de 2021

Fabaceae - Chamaecrista caspariifolia Barneby

Flor assimétrica, dialissépala, sépalas homomorfas (f. 1)
Flor pedicelada, legume linear (f. 2)
Folha composta, palmada, bifoliolada (f. 3)
Subarbusto (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção Absus ser. incurvatae 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).




Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista caspariifolia
Barneby, Brittonia 51(3): 334. 1999.

Fotos: Henrique Moreira, Minas Gerais, Brasil


Referências


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Conceição, A.S. 2006. Filogenia do gênero Chamaecrista (Leguminosae-Caesalpinioideae) e taxonomia do grupo Baseophyllum. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Conceição, A. S., Queiroz, L. P., Lambert, M. L., Pereira, A. C. S. & Borba, E. L. 2008. Biossistematics of Chamaecrista sect. Absus subsect. Baseophyllum (Leguminosae-Caesalpinioideae) based on allozyme and morphometric analyses. Pl Syst Evol 270: 183–207

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Barneby, R.C. 1999. Increments to genus Chamaecrista (Caesalpiniaceae: Cassiinae) from Bolivia and from Atlantic and Planaltine Brazil. Brittonia 51(3): 331–339.

-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182. https://doi.org/10.11646/phytotaxa.446.3.2


-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105507>. Accessed on: 27 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22].

Exsicatas

Herbário Reflora


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Fabaceae - Chamaecrista decora (H.S. Irwin & Barneby) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis

Flor longo-pedicelada, cálice homomórfico, oblongo, concavo, pétalas obovadas, amarelas (f. 1)
Ramo florido, folha bifoliolada, glabra, folíolos obovados, nervação palmada, flor assimétrica (f. 2)
Flores amarelas, racemo terminal (f. 3)
Pecíolo com nectário no meio (f. 4)
Folhas alternas, dísticas (f. 5)
Arbusto densamente ramificado (f. 6)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção Absus, serie Absoideae (Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).




Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumentos tectores ou glandulares. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 2, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista decora (H.S. Irwin & Barneby) Conc., L.P. Queiroz & G.P. Lewis, Plant Systematics and Evolution 270: 204. 2008.


Basiônimo: Cassia cytisoides var. decora H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 30: 14–15. 1978.

Fotos: Lais Couto, Parque do Rio Preto, Rio Preto, Minas Gerais



Referências

-Conceição, A.S. 2006. Filogenia do gênero Chamaecrista (Leguminosae-Caesalpinioideae) e taxonomia do grupo Baseophyllum. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Conceição, A. S., Queiroz, L. P., Lambert, M. L., Pereira, A. C. S. & Borba, E. L. 2008. Biossistematics of Chamaecrista sect. Absus subsect. Baseophyllum (Leguminosae-Caesalpinioideae) based on allozyme and morphometric analyses. Pl Syst Evol 270: 183–207

-Irwin, H.S. & Barneby, R.C. 1982. The American Cassinae: a synoptical revision of Leguminosae tribe Cassieae subtribe Cassinae in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 455–918.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.


-Mendes, T.P., Souza, A.O. & Silva, M.J. (2020) Molecular phylogeny and diversification timing of the Chamaecrista sect. Absus subsect.Absus ser. Paniculatae, a newly circumscribed and predominantly endemic of the Cerrado Biome group. Phytotaxa 446 (3): 159–182. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.446.3.2


-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB105507>. Accessed on: 27 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22].

Reflora

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista calycioides (Collad.) Greene

Folha composta paripinada, folíolos variegados, margem ciliada (f. 1) 
 Flores axilares, pedicelo curto (f. 2)
 Ramo arqueado (f. 3)
 Fruto oblongo (f. 4)
Anteras isomorfas (f. 5)
Valvas elásticas, vilosas (f. 6)
Vários frutos (f. 7)
   Hábito subarbustivo (f. 8)
Pétalas obovadas (f. 9)
Flor assimétrica (f. 10)
Pecíolo curto menor que o comprimento da flor (f. 11)
Anteras lanceoladas (f. 12)
Ramo híspido (f. 13)
Cálice homomorfo (f. 14)
Filotaxia alterna dística (f. 15)


Leguminosae, Caesalpioioideae, Cassieae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Caliciopsis Irwin e Barneby. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015)

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista calycioides (DC. ex Collad.) Greene  var. calycioides, Pittonia 4: 32. 1899.

Comentários

Chamaecrista calycioides é uma espécie facilmente reconhecida por ser uma erva decumbente, com folhas constituídas por 9-12 pares de folíolos, estípulas lanceoladas e flores isoladas. 

Na Paraíba é encontrada no domínio da Caatinga nas áreas arenosas, principalmente nas intermediações e nos inselbergues. Coletado em Cabaceiras - PB

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz - Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,

 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
 
-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015


MOP


Notas

Seção Caliciopsis Irwin & Barneby seção intermediária entre Sect. Chamaecrista e Sect. Xerocalyx com sépalas semelhantes a de Sect. Xerocalyx, com estrias paralelas multinérveas, estas sépalas subiguais (nunca insigniter gradualmente imbricada). Número de cromossomos (x=8, nunca 7) Sp. típica: Ccalycioides.

Semelhante em morfologia e cariótipo aos membros herbáceos a Seção Chamaecrista  e próximo a venação estriada das estípulas da seção Xerocalyx, mas diferindo a partir desta última nas sépalas que são desiguais, e número de folíolos que é plurijuga e não 2 pares de juga como em Xerocalyx.

Seção Caliciopsis Irwin; Barneby é constituída por duas espécies: Chamaecrista calycioides e Cduckeana (A. Fernandes e P. Bezerra) Irwin e Barneby