sábado, 1 de maio de 2021

Fabaceae - Desmodium procumbens (Mill.) Hitchc.

Folha trifoliolada (f. 1)
Planta subarbustiva decumbente (f. 2)
Flor pedicelada, zigomorfa (f. 3)
Lomento (f. 4)
Pseudorracemo (f. 5)

 Leguminosae, Papilionoideae, Desmodieae, Desmodium Desv., seção Chalarium DC., subseção Trifoliolata DC. 275 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 5 são endêmicas (Lima 2020).

Desmodium Desv.

Arbusto ou subarbusto arbusto, escandente, prostrado e ereto; ramo cilíndrico, indumento uncinado presente. Estípula lateral, base fixa, unida ou livre. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folhas trifolioladas, estipelas presentes. Inflorescência racemo, pseudorracemo, verticilo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, lacínias 5, maiores que o comprimento do tubo, corola papilionácea, pétalas rosas a vinho; androceu monadelfo, anteras homomórficas, rimosas. Lomento estipitado ou séssil, plano, cilíndrico, linear, segmentos com tricoma uncinado. Semente reniforme, elíptica, hilo central.

Desmodium procumbens (Mill.) Hitchc., Annual Report of the Missouri Botanical Garden 4: 76. 1893.

Comentário

Esta espécie é fácil de reconhecer quando frutificada, pois apenas o último segmento fértil.


Na Paraíba ocorre na RPPN Fazenda Almas em São José dos Cordeiros e Fazenda Salambaia.

Determinadora: Laura Lima


Nome popular: rapadura de cavalo

Uso: forrageiro

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Crato, Ceará, Fazenda Salambaia, Boa Vista, Paraíba, Brasil.

Referências

-Azevedo, A.M.G. 1981. O gênero Desmodium Desv. no Brasil: considerações taxonômicas. Dissertação de Mestrado. Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 315 pp.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411 ).

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, L,C.P., Queiroz, L.P., Tozzi, A.M.G.A., Lewis, G.P. 2014. A Taxonomic Revision of Desmodium (Leguminosae, Papilionoideae) in Brazil. Phytotaxa 169: 001–119.

-Lima, L.C.P. ,Oliveira, M.L.A.A.,Tozzi, A.M.G.A.,Souza, V.C. 2015. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18507>.

-Lima, L.C.P. ; Oliveira, M.L.A.A.; Tozzi, A.M.G.A.; Souza, V.C. Desmodium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Mai. 2015

-Lima, L.C.P. 2020. Desmodium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18507>. Accessed on: 01 May 2021

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Tozzi, A.M.G.A. 1981. O genero Desmodium desv. no Brasil: considerações taxonomicas. 1981. [319]f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. 

-Tozzi, A.M.G.A. 2016. “Desmodium Desv.” Em Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo VIII, por M.G.L. Wanderley et. al., 244-254. São Paulo: Instituto de Botânica.

Exsicata

Herbários Reflora

Fabaceae - Stylosanthes minima J.J.S.Ferreira & J.Santos-Silva

Flores zigomorfas, com corola papilionácea (f. 1)
Estruturas glutinosas (f. 2)
Subarbusto se desenvolve na fissura da rocha (f. 3)
Subarbusto perene (f. 4)
Nó e entre-nó laxo (f. 5)
Panícula de espigas (f. 6)

 Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Stylosanthes minima J.J.S.Ferreira & J.Santos-Silva, Phytotaxa, 456(2), 157-165.

Nome popular: estilosantes

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, RPPN Fazenda Almas, São José dos Cordeiros, Paraíba, Brasil.


-Ferreira, J. J. D. S., Gissi, D. S., Perez, A. P. F., & Silva, J. S. (2020). Two new species of Stylosanthes Sw.(Leguminosae—Papilionoideae) endemic to Bahia State, Brazil. Phytotaxa, 456(2), 157-165.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB615250>. Accessed on: 01 May 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicata



Fabaceae - Stylosanthes humilis Kunth - feno

Lomento com estilete falcado (f. 1)
Erva (f. 2)
Estípula adnata ao pecíolo (f. 3)
Folha trifoliolada (f. 4)
Flores zigomorfas, estipitadas (f. 5)
Lomentos (f. 6)
Nervação camptódroma (f. 7)
Espiga (f. 8)
Ramos decumbentes (f. 9)

 Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW., 1788. S. seção Stylosanthes Vogel,  25 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).

Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espiciformes. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário uni-bi-ovulado. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Nome popular: estilosantes

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio de Francisco Raimundo de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Costa, N.M.S. Revisão do género Stylosanthes Sw. 2006. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa.

-Costa, L.C.D.; Sartori, Â.L.B.; Pott, A. Estudo taxonômico de Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia, v.  59, n. 3, p. 547-572, 2008. https://doi.org/10.1590/2175-7860200859310.

-Ferreira, M. B.; Costa, N. M. S. O gênero Stylosanthes Sw. no Brasil. Belo Horizonte: EPAMIG, 1979.

-Fortuna-Perez, A.P., Silva, M. J., & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Stylosanthes (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergiae) no estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 62(3), 615-628. https://doi.org/10.1590/2175-7860201162310

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Mohlenbrock, R. H. A Revision of the genus Stylosanthes. MissouriBotanical Garden Press, v. 44, n. 4, p. 299–355, 1958.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Gissi, D.S. 2020. Stylosanthes in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29872>. Accessed on: 01 May 2021

Exsicatas

Herbários Reflora

Fabaceae - Tephrosia domingensis (Willd.) Pers.

Pedúnculo estriado, flor zigomorfa, pedicelada (f. 1)
Legume linear, plano (f. 2)
Cálice campanulado (f. 3)
Corola papilionácea (f. 4)
Pseudorracemo (f. 5)
Cálice campanulado (f. 6)
Inflorescência opositifolia (f. 7)
Flores pequenas, rosas (f. 8)
Subarbusto de subosque (f. 9)
Flores pediceladas, zigomorfas (f. 10)
Folha imparipinada, folíolos opostos (f. 11)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia. ca. 350 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Queiroz; Tozzi 2019).



Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.


Comentário
Esta espécie ocorre no subosques das matas de Cerrado.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Panga, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

Referências

-Barroso GM 1991. Sistemática de angiospermas do Brasil. Viçosa: Imprensa Universitária.  

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423



Exsicatas

Herbário Reflora 
 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Fabaceae - Calliandra subspicata Benth.

Inflorescência gloméruliforme (f. 1)
Flor com filetes longos e visíveis (f. 2)
Botão floral (f. 3)
Folha bipinada 3 pares de folíolos (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).


Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas unidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra subspicata Benth., Transactions of the Linnean Society of London 30(3): 556. 1875.

Comentário

Planta rara nos afloramentos rochosos da Serra do Teixeira.


Fotos: Aureliana Santos Gomes, Pico do Jabre, Paraíba, Brasil.


Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.


Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas
Herbários reflora

sábado, 3 de abril de 2021

Fabaceae - Samanea saman (Jacq.) Merr. - chorona -

Glomérulos fasciculares, axilares (f. 1)
Ramo florido (f. 2)
Ramos floridos (f. 3)
Folha bipinada com nectário por par de folíolos (f. 4)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Samanea (Benth.) Merr. 3 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem três espécies, nenhuma nativa (Morim 2015).

Samanea (Benth.) Merr. 

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral, caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folhas bipinadas, glândulas presentes, pedicelo menor que a raque. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor séssil ou subséssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, sépalas 5, corola gamopétala, lobos 5, androceu monadelfo, polistêmone, monadelfo, estames bicolores; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto baga, linear.


Samanea saman (Jacq.) Merr., Journal of the Washington Academy of Sciences 6(2): 47. 1916.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Orla de Joazeiro, Bahia, Brasil

Referências

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Morim, M.P. Samanea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 03 Jun. 2015
Diagnose do basiônimo: http://www.biodiversitylibrary.org/page/770625#page/105/mode/1up

Exsicatas

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Fabaceae - Machaerium paraguariense Hassl. - rabo de bugio -

Flores sésseis, zigomorfas, corola papilionácea (f. 1)
Panícula axilar (f. 2)
Panícula com flores sésseis (f. 3)
Folha imparipinada com folíolos alternos (f. 4)
Folíolo com nervação broquidódroma (f. 5)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Machaerium Pers. 1807. 130 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 44 são endêmicas (Filardi 2015).



Arbusto, árvore ou liana; ramos cilíndricos, armados ou inermes, glabros ou indumentados. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípula caduca ou persistente, as vezes espinescentes, laterais. Folhas imparipinadas, multifolioladas; folíolos alternos, oblongos, elípticos, ovados. Inflorescência em panícula. Flores pedicelada, subséssil, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas. Fruto sâmara, estipitado ou séssil, com núcleo seminífero basal.

Machaerium paraguariense Hassl., Bulletin de l'Herbier Boissier, sér. 2, 7: 358–359. 1907.

Fotos: Maurício Figueira, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.




-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Machaerium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29776>. Accessed on: 10 May 2021

-Filardi, F.L.R. Machaerium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Martins, M.V., Cavassan, O., Tozzi, A.M.GA., & Koch, I. 2016. Espécies arbóreas de Papilionoideae (Leguminosae) na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 67(1), 85-104. https://doi.org/10.1590/2175-7860201667107

-Polido, C.A., & Sartori, Ângela, L.B. 2007. O gênero Machaerium (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) no Pantanal Brasileiro. Rodriguésia, 58(2), 313-329. https://doi.org/10.1590/2175-7860200758208

-Sartori, Â.L.B. & Tozzi, A.G.A. 1998. As espécies de Machaerium Pers. (Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae) ocorrentes no estado de São Paulo. Brazilian Journal of Botany, 21(3)https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000300001


Exsicatas

Herbário MO


quinta-feira, 1 de abril de 2021

Fabaceae - Bauhinia pulchella Benth.

Inflorescência pseudorracemo com flor pedicelada (f. 1)
Cálice gamossépalo, sépalas 5 (f. 2)
Flor monoclina com androceu homomorfo (f. 3)
Anteras homomorfas, filetes longos alvos (f. 4)
Pedicelo articulado (f. 5)
Ovário estipitado (f. 6)
Flor monoclina (f. 7)
Cálice tubuloso (f. 8)
Folha alterna espiralada (f. 9)
Folha composta unifoliolada, bilobada (f. 10)
Ramos finos (f. 11)
Nervação actinódroma (f. 12)
Legume estipitado (f. 13)
Valvas lignosas (f. )14
Nectário na base do folíolo (f. 15)

  Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia  L., Sect. Pauletia, ser.  Cansenia Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen  150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.

Bauhinia pulchella Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 190. 1870.


Nome popular: Mororó, pata de vaca.

Fotos: Emanuel Evaristo, Cachoeira dos Índios, Paraíba - Brasil

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

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