Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta pau ferro. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta pau ferro. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de abril de 2012

Fabaceae - Libidibia ferrea (Mart.) L.P.Queiroz - pau-ferro - jucá -

Flor com sépalas ovadas, pétalas orbiculares, imbricadas, carena com guias de néctar vermelho, filetes longos com tricomas na base, anteras elípticas (f. 1) 
Flor pedicelada, pedicelo articulado, sépalas caducas (f. 2)
 Face abaxial dos foliólulos, discolores e oblongos (f. 3)
 Fruto câmara (f. 4) 
Câmara pubescente, plana (f. 5)
Hábito arbóreo (f. 6)
Tronco cilíndrico, liso, verde e cinza (f. 7)
Racemo (f. 8)
Câmara (f. 9)
Fruto tipo câmara (f. 10)
Copa (f. 11)
Flores zigomorfas (f. 12)
Solo com flores (f. 13)
Estames dialistêmones e homodínamos (f. 14)
Ramo lenticelado (f. 15)
Visitante floral (f. 16)
Mamangava um visitante floral (f. 17)
Árvore (f. 18)
Visitante floral (f. 19)
Inflorescência panícula (f. 20)
Tronco com cascas esfoliantes (f. 21)
Corola dialipétala (f. 22)


Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Libidibia (DC.) Schltdl. 10 spp. (W3tropicos 2015).

No Brasil ocorrem 2 espécies das quais 1 é endêmica (Lewis 2015).


Basiônimo: Caesalpinia ferrea Mart., Reise Bras. 2: 611. 1828.

Árvore ou arbusto com até 3 metros de altura; tronco cilíndrico, liso, esfoliante, variegado de cinza com verde; copa muito fechada; ramos difusos, cilíndricos, pubescentes. Estípulas caducas. Folhas compostas, bipinadas, 3-4 pares de juga, opostas; foliólulos 5-6, opostos, oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, discolores, coriáceo, faces adaxial e abaxial pubescente. Inflorescência terminal, racemo, laxo. Botão ovoide. Flores pediceladas, monoica; hipanto curto; cálice dialisépalo, pétalas 5, ovadas, esverdeada; corola 5, amarelas, pétalas imbricadas, orbiculares, carena variegada de vermelho, parte superior reflexa; androceu 10,  estames com filetes longos com tricomas na base, anteras castanhas, elípticas, dorsifixas, rimosas; gineceu séssil, ovário curto, estilete curto, estigma achatado, verde. Fruto câmara seca, oblonga, castanha, indeiscente, plana, pubescente, imatura verde.

Comentário

Espécie fácil de ser reconhecida, pela copa assimétrica, tronco liso, foliólulos oblongos e o fruto câmara indeiscente.

Na Paraíba pode ser encontrada tanto na Mata Atlântica como na Caatinga. 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz (f. 1-5) Campos I, UFPB e (f. 6-8) Barão Geraldo, Campinas - SP.
Material visualizado em Cabaceiras, Congo, Camalaú, São José dos Cordeiros (Cariri).

Nome popular: Pau ferro

Uso: Planta muito usada na arborização urbanda, madeireira.

 Referência

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 69.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. 2020. Libidibia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109828>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



sábado, 11 de setembro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista ensiformis (Vell.) Irwin & Barneby - pau ferro -

  Pétalas 5, unguiculadas, cuculadas, estames oblongas, abertura lateral (f. 1)
 Cálice ovado, patente, estames sésseis, anteras oblongas, ovário oblongo, estilete curvado (f. 2)
Flor longo-pedicelada (f. 3)
 Inflorescência caulifora (f. 4)
Folha composta, 2-3 pares de juga, inflorescência axilar (f. 5)
Planta arbustiva, florida (f. 6)
Ramo muito difuso e florido (f. 7)

Leguminosae Caesalpinioideae - tribo Cassieae - Chamaecrista - seção Apoucoita. 330 spp. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista ensiformis (Vell.) H.S.Irwin; Barneby var. ensiformis, Mem. New York Bot. Gard. 35: 642. 1982.

Comentários

Chamaecrista ensiformis diferencia-se das demais espécies, por ser a única que possui porte arbóreo (podendo atingir até sete metros de altura),  racemos caulifloros e estípulas caducas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus I, UFRN, Natal, Rio Grande do Norte; Coqueirinhos, Conde, Paraíba, Brasil

Referências
 
-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Rando, J. G. .2009. Chamaecrista Moench. Seções Apoucouita, Chamaecrista e Xerocalyx (Leguminosae - "Caesalpinioideae") na Serra do Cipó, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/D.41.2009.tde-11122009-173343

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Herbário MO


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fabaceae - Cassia ferruginea (Schrad.) Schrader ex DC. - aleluia -

Racemo pendulo (f. 1)
Árvore com copa aberta (f. 2)
Sob a copa (f. 3)
Filotaxia alterna, espiralada, folhas compostas, multijuga, paripinada (f. 4)
Tronco ramificado, cilíndrico, cinzento (f. 5)
Tronco cilíndrico, estriado com lenticelas (f. 6)
Ramos jovens, estriados, tomentosos, estípulas lineares, falcadas (f. 7)
Folhas longas, folíolos oblongos (f. 8)
Ramo estriado (f. 10)
Folíolo oblongo, ápice mucronado (f. 11)
Inflorescência axilar, brácteas estreitamente-lanceoladas (f. 12)
Botões jovens (f. 13)
Botões oblongos (f. 14)
Inflorescência pêndula laxa (f. 15)
Inflorescências longas (f. 16)
Estames longos, sigmoides, não entumescido, ovário longo, linear (f. 17) 
Filotaxia espiralada (f. 18)
Pétalas unguiculadas, oblongo-elíptica (f. 19)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Cassia L. 1753 (Irwin e Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 11 espécies das quais 2 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).




Árvores, copas abertas, ramos estriados ou cilíndricos, indumento presente ou glabro, inerme. Estípulas basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada ou alterna-dística. Folhas paripinadas, multijuga, raque maior que o pecíolo, sem nectário; folíolos opostos, oblongos, elípticos, ápice agudo, mucronado, retuso, margem inteira, base obtusa, rotunda, face adaxial glabra, face abaxial pilosa, membranáceo. Inflorescência terminal, racemo ou panícula; brácteas inconspícuas ou ausentes; flores, pediceladas, bractéolas ausentes, pentâmera, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas, rosas ou amarelas; androceu diplostêmone, dialistêmone, estames heteromórficos, sigmoides, anteras elípticas, rimosas; ovário súpero, breve-estipitado, pluriovulados, estilete longo, estigma puntiforme. Frutos câmaras, lineares, planos ou cilíndricos, epicarpo liso, mesocarpo segmentados. Sementes obovadas, testa lisa, castanho.


Cassia ferruginea (Schrad.) Schrader ex DC.,  Prodromus Systematis Naturalis RegniVegetabilis 2: 489. 1825.

Basiônimo: Bactyrilobium ferrugineum Schrad., Goett. Gel. Anz. 1(72): 713. 1821.

Planta arbórea com 7 m de altura; tronco ramificado, cilíndrico, estriado, cinzento, copa amplamente aberta; ramo longo, cilíndrico, sulcado, tomentoso, rufo, inerme. Estípula 2, linear, falcada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, paripinada, multijuga, folíolos oblongos, ápice arredondado-mucronado, margem inteira, base truncada, face adaxial glabra, abaxial tomentuloso, coriáceo, raque mais de 50 vezes maior que o comprimento do pecíolo, eglandular. Inflorescência axilar, racemo pêndulo, laxo, multiflora, pedúnculo longo. Bráctea estreitamente-lanceolada, caduca, tomentosa, rufa. Botão oblongo. Flor grande, longo-pedicelada, monoica; cálice 5, livres, isomorfo, ovado-oblonga, verde; corola 5, pétalas unguiculadas, amarela, ovada-elíptico, reflexa, cuculada; androceu 10, estames livres, heteromórfico, 7 estaminódios e 3 estames férteis, sigmoides, não intumescidos, amarelos, anteras dorsifixas, elípticas, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, linear, verde, pluriovulado. Fruto câmara, linear, cilíndrica, crenado, liso, plurisseminado. Sementes numerosas, elíptica, escura, testa lisa, hilo central.

Comentário

Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelos ramos sulcados, tomentosos, estípulas estreitas, linear, falcada, brácteas estreito-lanceoladas, inflorescência pêndula, laxa e frutos crenados.
Nativa da Mata Atlântica.
Foi coletada por Gardner na Paraíba. Foi coletada na mata do Pau-Ferro em Areia.

Nome popular: acácia dourada, aleluia

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Araxá, Minas Gerais, Brasil.


Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Irwin, H. S. & Barneby, R. C. 1982. The American Cassiinae ¾ A synoptical revision of leguminosae subtribe in the New world. Memories of the New York Botanical Garden.

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


-Rando, J. G., Hervencio, P., Souza, V. C., Giulietti, A. M., & Pirani, J. R. 2013. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Leguminosae – “Caesalpinioideae”. Boletim De Botânica, 31(2), 141-198. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v31i2p141-198

-Scheidegger, N.M.B.; Rando, J.G. 2020. Cassia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB600157>. Accessed on: 10 May 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Cassia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 21 Mai. 2015 


Holótipo

Exsicatas


Herbários K e P