quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fabaceae - Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

 Glomérulo, cálice e corola e filetes brancos, anteras amarelas (f. 1)
 Folhas alternas, bipinadas (f. 2)
 Inflorescência axilar (f. 3)
 Anteras amarelas (f. 4)
 Lenticelas, caule marrom (f. 5)
 Nectário (f. 6)
Nectário séssil, concavo (f. 7)
Ramo estriado (f. 8)
folhas bipinadas e frutos planos (f. 9)
folículo com valvas glabras (f. 10)
caule cinzentos (f. 11)
Semente orbicular (f. 12)
Panícula de glomérulo (f. 13)
Tronco aculeado (f. 14)
Floração (f. 15)
Árvore com copa assimétrica (f. 16)
População (f. 17)
Sementes plantas orbiculares (f. 18)
Árvore (f. 19)
Ramos inermes (f. 20)
Folículos (f. 21)
Panícula (f. 22)
Glomérulo (f. 23)
Folículos (f. 24)
Folículos (f. 25)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Anadenanthera Spreg 2 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem duas espécies (Morim 2015).


Anadenanthera Spreg

Árvores, tronco cilíndrico, liso, inerme ou apresentando projeções cônico-espinescente, ramos cilíndricos, lenticelados, inermes. Estípula ausente. Filotaxia alterna-espiralada. Folhas bipinadas, multijuga, nectário oblongo, côncavo presente no pecíolo, raque menor que o pecíolo; folíolos oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, odor presente. Inflorescência axilar, glomérulo. Flor monoclina, actinomorfa, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, corola gamopétala, tubulosa, alva, lobos 5, androceu dialistêmone, estames 10, filetes alvos, anteras amarelas, rimosas; gineceu simples, ovário menor que o estilete. Fruto folículo, linear, plano, liso ou verrucoso, constrito entre as sementes. Sementes orbiculares ou oblongas, testa lisa.



Árvore com 10-15 metros de altura, caule armado ou inerme na base, rufos; copa ampla, aberta; ramos cilíndricos, lenticelado. Folhas bipinadas, pecíolo com uma glândula oblonga, concava, séssil, presente, 8-20 pares de juga; folíolos opostos; foliólulos, opostos, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, glabro. Inflorescências axilares ou terminais, panículas de glomérulos; flor séssil, pequena, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, curtos, triangulares, brancos; corola 5, simpétalas, branca; estames 10, livres, excetos, filetes longos, brancos; anteras dorsifixas, com glândulas caducas, amarelas gineceu 1, ovário súpero, estipitado.  Fruto folículo, longo estipitado, plano, reto ou arqueado, margem crenada, valvas lenhosas, lisas, brilhosas. Sementes orbiculares, planas, testa dura, glabra e escura.

Comentário

Anadenanthera colubrina se distingue de A. peregrina por apresentar valvas lisas e brilhantes x valvas rugosas e foscas.

Planta com alto potencial econômico. Sua madeira é muito tensa e pode ser usada na construção civil ou como fonte de combustível. As cascas são usadas para curtir pele animal.

As folhas quando murchas produzem ácido cianídrico que pode provocar morte em animais por intoxicação.

Muito comum em matas secas.


Na Paraíba ocorrem em Cabaceiras, São José dos Cordeiros e nos diversos municípios com caatinga.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul (f. 9-11), João Pessoa, Paraíba - Brasil.

Utilidades: Fixadora de carbono, nitrogênio, produtora de madeira.

Nome popular: Angico


Referências 


- Altschul, S. R. 1964. A taxonomic study of the genus Anadenanthera. Contr. Gray Herb. 193: 3–65

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.


-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461

-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Lima, M.P.M. 1985. Morfología dos frutos e sementes dos gêneros da tribo Mimoseae (Leguminosae-Mimosoideae) aplicada à sistemática. Rodriguésia, 37(62), 53-78https://dx.doi.org/10.1590/2175-78601985376206

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007

- Morim, M.P. 2015. Anadenanthera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- Morim, M.P. 2020. Anadenanthera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18071>. Accessed on: 18 Apr. 2021

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M.. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. 2020. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.


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Herbários MOP





terça-feira, 20 de novembro de 2012

Fabaceae - Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub. - rabo de bugio -

Inflorescência panícula, axilar, multiflora (f. 1)
Cálice campanulado, corola papilionácea, pétalas alvas, folhas longipeciolada (f. 2)
Ramo cilíndrico, lenticelado, panícula com comprimento menor que o pecíolo (f. 3) 
 Sâmara estipitada, oblongo-elíptica (f. 4)
 Sâmara monosperma (f. 5)
 Semente elíptica, testa da semente lisa, rufa (f. 6) 
Cotiledone verde (f. 7)
 Ramo curto, fractiflexo, filotaxia alterna dística, folha unifoliolada, oblonga (f. 8) 
 Ramo jovem estriado, estípula lanceolada (f. 9)
 Estípula maior ou igual ao comprimento do pecíolo (f. 10)
Face abaxial do folíolo (f. 11)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Dalbergia L.f. 250 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 40 espécies, das quais 21 são endêmicas (Filardi et al. 2024).

Dalbergia L.f.

Arbusto, árvore ou liana. Estípula lateral, basifixa. Folha, alterna, imparipinada; uni-plurifoliolada; folíolos alternos, estipelas ausentes. Inflorescência panícula axilar ou terminal. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice campanulado, 5 dentado, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, alva, alaranjada, roxa; androceu monadelfo; antera homomórfica; ovário estipitado. Fruto tipo sâmara, núcleo seminífero central, estipitado, plano, inerme. Semente reniforme, plana.


Dalbergia ecastaphylla (L.) Taub., Die Natürlichen Pflanzenfamilien 3(3): 335. 1894.
BasiônimoHedysarum ecastaphyllum L., Systema Naturae, Editio Decima 2: 1169. 1759.

       
 Planta arbustiva, ca 60 cm, agrupam-se formando grandes moitas; ramo curto, cilíndrico, com lenticelas, ou não, às vezes fraxiniflexo, inerme. Estípulas 2, peltada, lanceolada, caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha  composta, unifoliolada, ovada-elíptica, ápice aguda, margem inteira, base obtusa, arredondada, face adaxial e abaxial glabra, coriácea, peciolada. Inflorescência axilar, panícula de racemo; botão ovoide. Flor pequena, monoica, subséssil; cálice campanulado, esverdeado, lacínios 5; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, alva; estandarte orbicular, retuso; alas livres, obovadas, quilha falciforme; androceu monadelfo, gineceu monocarpelar, ovário súpero, estipitado, oligovulado. Fruto estipitado, sâmara, elíptico, plano, valva coriácea.    

Comentário
Facilmente reconhecida por apresentar folha unifoliolada. Planta muito comum nas restingas brasileira.
Na Paraíba é abundante sobre as falésias das praias de Tambaba e Carapibus.
Nome popular: rabo de bugio, marmelo do mangue

Fotos: Polliana Zocche de Souza (f. 1-3), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
Rubens Teixeira de Queiroz (f. 4-11), Carapibus, Conde, Paraíba, Brasil.


Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.


-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dalbergia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22908>. Accessed on: 18 May 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Dalbergia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

-Silva, E.D. da, & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Leguminosae na Floresta Ombrófila Densa do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. Biota Neotropica, 11(4), 299-325. https://doi.org/10.1590/S1676-06032011000400026

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Herbário P




Taxonomic survey of Machaerium sect. Oblonga (Benth.) Taub. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae)

Machaerium floridum


Revisão taxonômica de Machaerium sect. Oblonga (Benth.) Taub. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae)


-Mendonça Filho, C.V., Tozzi, A.M.G.A., & Martins, E.R.F. 2007. Revisão taxonômica de Machaerium sect. Oblonga (Benth.) Taub. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae). Rodriguésia, 58(2), 283-312. https://doi.org/10.1590/2175-7860200758207

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fabaceae - Zornia confusa Vanni

Flor com estrias vináceas no estandarte (f. 1)
Estípula e bráctea peltada, folíolo lanceolado, bractéola elíptica (f. 2)
Espiga axilar (f. 3)
Folha palmada (f. 5)
Ramo prostrado, lignoso, glabro (f. 6)
Flores sésseis (f. 7)
Face abaxial do folíolo (f. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalberigieae, Zornia J.F.Gmel, Subg. Zornia, sect. Anisophylla, 75 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 37 espécies das quais 16 são endêmicas (Perez 2022).

Zornia J.F. Gmel., Syst. Nat., ed. 13[bis] 2(2): 1076. 1791 [1792].

Subarbusto, prostrado ou ereto; ramos difusos, cilíndricos, inermes, glabro ou com indumento. Estípulas medifixas, glândulas presentes. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folha palmada, bi-tetrafoliolada, folíolos simétricos ou assimétricos, lineares, oblanceolados, oblongos, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica ou aguda, face adaxial glabra ou glabrescente, face abaxial glabra ou pilosa, glândulas presentes. Inflorescência terminal ou flores isoladas; bractéolas medifixas; flor séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina, pentâmera; cálice campanulado, breve-lobado, 5 lobos; corola papilionácea, dialipétala, pétalas unguiculadas, amarelas; estandarte com estria vinho, alas livres, quilhas fundidas, falcadas; androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu simples, ovário pluriovulados, estilete glabro, estigma puntiforme. Fruto lomento, séssil, linear, articulado, valvas inerme ou espinescentes

Zornia confusa Vanni, Brittonia 48(4): 495–497, f. 1A–D. 1996[1997].

Planta subarbustiva, ramos eretos, cilíndricos, glabra. Estípulas 2, peltadas, lanceoladas. Folhas 1 par de jugas; folíolos glabros, lanceolados, elíticas, oblongas, com pontuações negras, ápice acuminado, margem inteira, base assimétrica glabros, pecíolo longos. Inflorescências axilares, espiciformes, congestas; bracteolas 2, peltadas, ovadas, com 3-5 nervações evidentes; Flores monoicas, pequenas; cálice bilabiado, corola alaranjada com guias de néctar vináceo; androceu monadelfo, estames heteromórficos; gineceu monocarpelar. Fruto lomento, margem superior plana e inferior crenada, 3-5 segmentos.

 Comentário

Esta espécie foi colocada na chave por Perez (2009) tendo como contra-ponto Zornia curvata e um dos caracteres que aquela autora usou para separá-las foi a posição dos ramos, a forma da bractéola e o comprimento da aurícula. Em Z. confusa os ramos são eretos, a bracteola é oval ou elíptica e a aurícula tem 1-2 mm compr., enquanto em Z. curvata os ramos são prostrados, bractéolas eliptico-lanceoladas, oval-lanceoladas e aurículas de 2-3 mm compr.

 Ambiente cerrado. 


Determinadora: Ana Paula Fortuna Perez 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, fotografada no Cenargen - DF

Referencias


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Fortuna-Perez, A.P., Lewis, G.P., Queiroz, R.T., Santos-Silva J., Tozzi, A.M.G.A. & Rodrigues, K.F. 2015. Fruit as diagnostic characteristic to recognize Brazilian species of Zornia (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa 219: 27-42.

-Fortuna-Perez, A.P. & Tozzi, A.M.G.A. 2011. Nomenclatural changes for Zornia (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae) in Brazil. Novon 21: 331-337. <http://dx.doi.org/10.3417/2010040>.

-Fortuna-Perez, A.P. 2009. O gênero Zornia J.F. Gmel. (Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae): revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil e filogenia. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 271p.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Mohlenbrock, R. 1961. A monograph of the Leguminous genus Zornia Webbia 16: 1-141.

-Perez, A.P.F. Zornia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 20 Set. 2015

-Rebouças, N.C., Carneiro, J.A. Arcanjo, Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2019. Zornia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 70, e03152017. Epub August 08, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970036

-Silva, R.P., Queiroz, R.T., & Fortuna-Perez, A.P. 2020. O gênero Zornia (Fabaceae - Papilionoideae) no estado da Paraíba, Brasil. Rodriguésia, 71, e02612018. Epub November 23, 2020. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071123

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Herbário MO

sábado, 17 de novembro de 2012

Fabaceae - Parkia platycephala Benth. - visgueiro -

Glomérulo com grande produção de néctar (f. 1)
Estames numerosos (f. 2)
Flores femininas no centro (f. 3)
Pedúnculos longos (f. 4)
Folha bipinada (f. 5)
Árvore (f. 6)
Árvore com copa assimétrica (f. 7)
Frutos tipo câmara (f. 8)
Câmara estipitada (f. 9)
Frutos (f. 10)
Câmaras lineares (f. 11)
Frutos jovens (f. 12)
Pedúnculo (f. 13)


Leguminosae, Mimosoideae,  Mimoseae, Parkia R.Br. 1826. 34 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 17 espécies das quais 5 são endêmicas (Iganci 2015).

Parkia R.Br.

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, lateral. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada, nectário presente, nervação hifódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência glomérulo, axilar. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, pétalas 5, androceu dialistemone, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, linear, plano-achatado.


Parkia platycephala Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(30): 329. 1841.

Árvore com 5m de altura. Folhas compostas, bipinadas. Flor reunidas em glomérulos. Flores vermelhas.

Polinizadas por morcego.
 
Etimologia: Nome dado em homenagem a Mungo Park. 

Especialista: Mike Hopkins

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Parque Olhos D'água, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Iganci, J.R.V. 2015. Parkia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83548>.


-Hopkins HCF (1986) Parkia (Leguminosae: Mimosoideae): Flora Neotropica 43: 1–123.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Oliveira, L.C.; Hopkins, M. 2020. Parkia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83548>. Accessed on: 02 May 2021


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Herbários MOP e Reflora

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pollen typification of Leguminosae from a priority area for conservation of Caatinga: Caesalpinioideae and Papilionoideae



-Buril, M.T., Alves, M., & Santos, F.A.R. 2011. Tipificação polínica em Leguminosae de uma área prioritária para conservação da Caatinga: Caesalpinioideae e Papilionoideae. Acta Botanica Brasilica, 25(3), 699-712. https://doi.org/10.1590/S0102-33062011000300023

Palinotaxonomia de espécies de Acacia (Leguminosae-Mimosoideae) no semi-árido brasileiro - Senegalia


Palinotaxonomia de espécies de Acacia (Leguminosae-Mimosoideae) no semi-árido brasileiro


-Bocage, A.L., Souza, M.A., Miotto, S.T.S., & Gonçalves-Esteves, V. 2008. Palinotaxonomia de espécies de Acacia (Leguminosae-Mimosoideae) no semi-árido brasileiro. Rodriguésia, 59(3), 587-596. https://dx.doi.org/10.1590/2175-7860200859312

Pollen morphology of Mimosa L. species (Leguminosae - Mimosoideae) from the semi-arid region of Brazil.


Palinologia de espécies de Mimosa L. (Leguminosae - Mimosoideae) do Semi-Árido brasileiro


Lima, L.C.L. e, Silva, F.H.M., & Santos, F.A.R. 2008. Palinologia de espécies de Mimosa L. (Leguminosae - Mimosoideae) do Semi-Árido brasileiro. Acta Botanica Brasilica, 22(3), 794-805. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062008000300016