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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fabaceae - Piptadenia retusa (Jacq.) P.G. Ribeiro, Seigler & Ebinger (jurema branca)

Inflorescência em espiga, longa, flores amarelas, estames brancos (f. 1)
Caule estriado, glabro, inflorescência axilar, pecíolo com glândula séssil, concava, elíptica (f. 2)
Inflorescências axilares em botão, folha composta, bipinada (f. 3)
Ramo florífero (f. 4)
Ramo estriado, armado, pecíolo com nectário oblongo (f. 5)
Ramo reprodutivo (f. 6)
Espigas longas, as vezes pendulas (f. 7)
Legume com valvas crenadas, glabras (f. 8)
Ramo frutificado, frutos lineares, plano (f. 9)
Fruto legume, seco, valva com sementes oblongas (f. 10)
Galha na inflorescência (f. 11)
Semente obovada, testa lisa, pleurograma fechado (f. 12)


Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Piptadenia Bentham, 24 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 21 espécies das quais 14 são endêmicas (Morim 2015).


Árvore; ramo com acúleo presente. Estípula lateral, basifixa. Folha alterna, espiralada, bipinada. Nectário extrafloral presente. Inflorescência lateral, espiga. Flor séssil, bractéola ausente, hipanto ausente, actinomorfa, monoclina, hipógina, diplostêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu dialistêmone, homomorfo, antera rimosa; fruto legume típico, valva coriácea.

Piptadenia retusa (Jacq.) P.G. Ribeiro, Seigler & Ebinger, Phytologia 102(1): 1–2. 2020.

Sinônimo: Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 5: 126. 1930.

BasiônimoPiptadenia communis var. stipulacea Benth., Flora Brasiliensis 15(3): 279. 1876. Tipo: -BRASIL. Piaui, In silva sicca ad Munda Nova prope Barra do Jardim provinciae Piauhy, 1841, Gardner 1943 , Gardner 948 (Holótipo: K, imagem!, parátipo: K, imagem!)


Planta arbustivo, arbórea com ca.  5 m de altura; tronco cilíndrico, cinza, glabro; copa aberta; ramo longo, costado, estriado, glabro, armado, acúleos falcados. Estípula 2, caduca. Folha composta, bipinada, 10-12 pares de jugas, foliólulos numerosos, opostos, oblongos, ápice agudo-arredondado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabros, membranáceo, uninérvea; nectário séssil, oblongo, côncavo na base do pecíolo; pecíolo 8x menor que o comprimento da raque. Inflorescência axilar, espiga longa; pedúnculo curto; botão obovado, pequeno. Flor pequena, séssil, monoica; cálice campanulado, lacínios 5; corola simpétala, lobos 5, amarelas; androceu 10, estames com filetes longos maior que o comprimento da corola, antera amarela, basefixa, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, brevemente estipitado, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano, com valvas crenadas, glabras, castanha.  Semente oblonga, testa lisa, glabra, pleurograma fechado, hilo central.

Comentários
Estas espécies são facilmente reconhecidas pelo caule angulado e o nectário oblongo, concavo e séssil no pecíolo.
É uma espécie amplamente distribuída pela província da caatinga.
Na Paraíba é amplamente encontrada desde a região de agreste, cariri e sertão.

Nome popular: Jurema branca

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, P.G.; Queiroz, L.P. 2020. Piptadenia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB618368>. Acesso em: 30 Apr. 2021