Ramo cilíndrico, indumento hirsuto, cerdoso, estípula lanceoladam inflorescência em glomérulo com brácteas lanceoladas (f. 1)
Brácteas congestas, híspida, rufa (f. 2)
Estames livres, filetes rosa, anteras amarelas (f. 3)
Planta subarbustiva, lignosa, ereta, folha bipinada, 3 pares de juba (f. 4)
Inflorescência axilar, glomérulo, estames rosa (f. 5)
Folha composta bipinada, fechada (f . 6)
Folha bipinada, folíolos oblongos (f. 7)
Frutos craspédio, híspido, séssil (f. 8)
Frutos múltipos (f. 9)
Valvas marrons, híspida (f. 10)
Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, sect. Habbasia, serie Neptunioideae (Barneby 1991) 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).
Erva,
arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou
persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou
glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice
gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones,
estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.
Planta
subarbustiva, ereta, 3 cm alt., caule lignoso, pouco difuso; ramo laxo, cilíndrico,
híspido, inerme. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada.
Folha bipinada, 3-7 pares de juga, folíolo oblongo, multijogo; foliólulo
oblongo, ápice mucronado, margem inteira, ciliada, base assimétrica, face
adaxial e abaxial glabra; pecíolo curto, raque 5 vezes maior que o comprimento
do pecíolo, híspido. Inflorescência axilar, glomérulo; bráctea ovada, híspida. Flor
séssil, monoica, pequena; cálice incospícuo, lobos 4, androceu apostemone, estames
10, filetes rosa, antera dorsefixa, rimosa, amarela; gineceu monocarpelar,
ovário súpero, pruriovulado, híspido. Fruto craspédio, séssil, plano, oblongo,
híspido.
Comentários
Mimosa camporum
apresenta como caracteres diagnósticos: o hábito ereto, inerme, híspida, folhas
multijuga, rufo-híspido, frutos craspédio séssil, inerme.
Na Paraíba
existe apenas dois registos para São José de Piranhas, no entanto muito
provavelmente ocorrerá na região do serão nos municípios de Souza e Cajazeiras.
Fotos:
Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.
Referências
-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar,
nordeste do Brasil.
Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124.
-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015
-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <
http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021
-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Poiret, J.L.M. 1810. Encyclopédie Méthodique. Botanique ... Supplément 1(1): 82.
-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco.
Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.
-Santos-Silva et al. (2015) Revisão taxonômica das espécies de Mimosa ser. Leiocarpae sensu lato (Leguminosae - Mimosoideae).
Rodriguésia 66: 95–154. http://dx.doi.org/10.1590/2175-
7860201566107
-Sousa, E.E.; Queiroz, R.T.; Pereira, M.S. 2021. Mimosa L. (Fabaceae) in Cachoeira dos Índios, Paraíba, Brazil.
Acta Brasiliensis, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 35-43, jan. ISSN 2526-4338.
https://doi.org/10.22571/2526-4338334
Isótipo
Exsicatas
Herbário K