Folha composta trifoliolada, folíolos oblongo-obovado, inflorescência axilar, espiciforme, corola papilionácea, laranga, estandarte com estria vermelha na base (f. 1)
Ramos difusos, retos, cilíndricos, coberto por tricomas glandulares (f. 2)
Ramos difusos, ramificação dicotômica, cilíndricos, inerme (f. 3)
Estípula fechada, adnata ao pecíolo (f. 4)
Parte livre da estípula menor que o pecíolo, nervuras 3-4, margem serreada (f. 5)
Estípula com parte soldada 2x maior que a parte livre, raque 3x menor que o pecíolo (f. 6)
Fruto lomento, imaturo verde, estilete persistente, curvo (f. 7)
Lomento seco (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 25 spp. (Lewis 2005).No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).
Stylosanthes SW.
Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.
Stylosanthes viscosa (L.)
Sw., Nova Genera et Species Plantarum seu Prodromus 108. 1788.
Basiônimo: Hedysarum hamatum var. viscosum L., Plantarum
Jamaicensium Pugillus 20–21. 1759.
Planta subarbustiva, ca 30 cm
alt.; ramo dicotomicamente-difuso, cilíndrico, densamente coberto por tricomas
glandular e tector, inerme. Estípula 2, adnada ao pecíolo, parte livre menor
que a parte soldada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha trifoliolada; folíolo elíptico-obovado,
ápice acuminado, margem serreada, base cuneada, face adaxial e abaxial pilosos,
nervura camptódroma, 3-4, membranácea, raque 3 vezes menor que o comprimento do
pecíolo. Inflorescência axilar, espiciforme, pauciflora. Flor pequena, hipanto
longo, monoica, pequena; cálice campanulado, lacínio 5; corola papilionácea, pétalas
5, laranja; estandarte orbicular, com base vinácea, alas livres, obivadas,
quilha falcada; androceu diadelfo; gineceu monocarpelar, ovário súpero,
oligovulado. Fruto lomento, 1 segmeto, plano, estriado, estilete persistente
curvado.
Comentário
Esta espécie é fácil de ser reconhecida pelos tricomas glandulares e pela espigueta pauciflora.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasi.
Chave e descrição: http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/rodrig59_3/010.pdf
Especialista Leila Costa: : costa_mame@yahoo.com.brReferências
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-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.
-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Mendonça, S.A., Gadelha Neto, P.C., Perez, A.F., Caetano, A.P.S., & Queiroz, R.T. 2019. A tribo Dalbergieae (Leguminosae - Papilionoideae) em um trecho de Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Hoehnea, 46(2), e622018. Epub August 05, 2019.https://doi.org/10.1590/2236-8906-62/2018
-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.
Exsicatas
Herbário K, P e Reflora
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