Fabaceae - Mimosa scabrella Benth. - bracatinga branca -

Flor com estames excerto, amarelo (f. 1)

Glomérulo axilar (f. 2)

Glomérulo de botões (f. 3)

Inflorescência axilar (f. 4)

Estames amarelos (f. 5)

Folha bipinada (f. 5)

Ramo (f. 6)

Ramo florido (f. 7)

Tronco estriado (f. 8)

Ramos floridos (f. 9)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae,  sect. Calothamnus (Barneby 1991:161). 490-510 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Folhas bipinadas, palmada ou pinada, glândulas ausentes ou presentes, nervação actinódroma ou hifódroma, raque maior ou menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, actinomorfas, monoclina ou díclina, hipógina tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.

Mimosa scabrella Benth., Journalof Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 4(31): 387–388.1841.

Planta arbórea 4 m alt.; ramo cilíndrico, pouco difuso, escabroso, rufo, inerme. Estípulas 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 6-10-foliolada, oblonga, foliólulos multijogo, oblongo, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, truncada; face adaxial e abaxial escabrosa, membranácea, pecíolo maior que o comprimento da raque. Inflorescência terminal ou axilar, glomérulo, pedúnculo breve. Flor séssil, monoica; cálice diminuto, breve-tubuloso, corola tubulosa, lacínio 4, triangular; androceu dialistêmone, estames 4, filete amarelo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, linear, plano, escabroso, rufo, plurisegmentado.

 Comentário

Esta espécie apresenta como caracteres diagnótico o hábito arbóreo e flores amarelas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Lajes, Santa Catarina, Brasil.

Referências
-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411. 

-Coutinho, A. P. S. 2009. Revisão taxonômica e estudos filogenéticos de Mimosa L. sect. Calothamnos Barneby (Leguminosae-Mimosoideae). Tese de Doutorado, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. doi:10.11606/T.41.2009.tde-06042010-150705. Recuperado em 2021-05-11, de www.teses.usp.br

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Santos-Silva, J. & Tamashiro, J.Y. 2016. Mimosa L. em. Wanderley, M.G.L. et al. Flora Fanerogamica do Estado de São Paulo. São Paulo: Instituto de Botânica.

-Simon, M.F., Grether, R., de Queiroz, L.P., Särkinen, T.E., Dutra, V.F., Hughes, C.E. 2011. The evolutionary history of Mimosa (Leguminosae): toward a phylogeny of the sensitive plants. Am J Bot. 2011 Jul;98(7):1201-21. DOI: 10.3732/ajb.1000520

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