Folha composta, imparipinada (f. 1)
Árvore com copa fechada (f. 2)
Tronco cilíndrico, inerme (f. 3)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 4)
Folha composta com folíolos jovens (f. 5)
Filotaxia alterna, espiralada (f. 6)
Folíolos opostos (f. 7)
Raque robusta (f. 8)
Folíolo ovado-oblongo (f. 9)
Raque longa, alada (f. 10)
Inflorescência terminal, panícula (f. 11)
Flores brancas (f. 12)
Botões plano, obovado (f. 13)
Pétalas brancas (f. 14)
Botões obovados, planos (f. 15)
Fruto drupa (f. 16)
Drupa obovada (f. 17)
Epicarpo rugoso (f. 18)
Leguminosae, Papilionoideae, Dipterygeae, Dipteryx Schreb. 1791. 12 espécies (Lewis et al. 2005).
No Brasil ocorrem 10 espécies, nenhuma destas são endêmica (Lima 2015).
Dipteryx alata Vogel, Linnaea 11: 383.1837.
Planta arbórea,
ca. 7 m de altura, tronco não ramificado na base, liso, cilíndrico, inerme,
cinza; copa fechada; ramo cilíndrico, inerme, cinza. Filotaxia alterna,
espiralada. Folha composta, paripinada, 7-12-folíolada, folíolo alterno, esparso,
suboposto, oblongo, elíptico, ápice agudo, margem inteira, base
arredondada-truncada, face adaxial e abaxial glabras, coriáceo, pecíolo 6x
menor que o comprimento da raque; raque caniculada, alada. Inflorescência
terminal, panícula, laxa; pedúnculo longo; botão obovado, plano, verde. Flor pequena,
subséssil, monoica; cálice curto campanulado, lacínios 5, 3 triangulares, 2
obovados, ápice arredondado; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, branca,
estandarte orbicular, retuso, reflexo, alas livres, ovado-oblongo, quilha
oblongo-falcado, unida; androceu monadelfo, estames 10, filete curto, antera
ovada, dorsefixa, rimosa, ovário súpero, estipitado, uniovulado, estilete
curvo, estigma capitado. Fruto drupa, obovada, epicarpo verrucoso.
Comentários
Esta espécie pode ser reconhecida pelo tronco cilíndrico, liso, inerme, folhas composta com folíolos espartos e raque alada.
Etimologia: Di: gr.=dois, pteris=asa, em alusão aos lacínios do cálice.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade de Brasília, Brasilia, Distrito Federal, Brasil.
Referências
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-Ducke, A. 1938. Die Gattungen Coumarouna Aubl. und Taralea Aubl. Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 14: 121–127. https://doi.org/10.2307/3994935
-Ducke, A. 1940. Revision of the species of the genus Coumarouna Aubl. or Dipteryx Schreb. Trop. Woods 61: 1–1
-Carvalho, C.S.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dipteryx in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29628>. Accessed on: 01 Jun. 2021
-Carvalho, C.S.; Fraga, C.N.; Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C. 2020. Tonka, baru and cumaru: Nomenclatural overview, typification and updated checklist of Dipteryx (Leguminosae). Taxon 69 (3): 582–592.
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
-Lima, H.C. de; Lima, I.B. Dipteryx in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de
Janeiro. Available in: . Access on: 07 Jun. 2015
-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.
-Vogel. 1837. Dipteryx alata. Linnaea 11: 383.
Exsicatas
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