Racemo pendulo (f. 1)
Árvore com copa aberta (f. 2)
Sob a copa (f. 3)
Filotaxia alterna, espiralada, folhas compostas, multijuga, paripinada (f. 4)
Tronco ramificado, cilíndrico, cinzento (f. 5)
Tronco cilíndrico, estriado com lenticelas (f. 6)
Ramos jovens, estriados, tomentosos, estípulas lineares, falcadas (f. 7)
Folhas longas, folíolos oblongos (f. 8)
Ramo estriado (f. 10)
Folíolo oblongo, ápice mucronado (f. 11)
Inflorescência axilar, brácteas estreitamente-lanceoladas (f. 12)
Botões jovens (f. 13)
Botões oblongos (f. 14)
Inflorescência pêndula laxa (f. 15)
Inflorescências longas (f. 16)
Estames longos, sigmoides, não entumescido, ovário longo, linear (f. 17)
Filotaxia espiralada (f. 18)
Pétalas unguiculadas, oblongo-elíptica (f. 19)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Cassineae, Cassia L. 1753 (Irwin e Barneby 1982).
No Brasil ocorrem 11 espécies das quais 2 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).
Árvores, copas abertas,
ramos estriados ou cilíndricos, indumento presente ou glabro, inerme. Estípulas
basifixas, persistentes. Filotaxia alterna-espiralada ou alterna-dística.
Folhas paripinadas, multijuga, raque maior que o pecíolo, sem nectário; folíolos
opostos, oblongos, elípticos, ápice agudo, mucronado, retuso, margem inteira,
base obtusa, rotunda, face adaxial glabra, face abaxial pilosa, membranáceo.
Inflorescência terminal, racemo ou panícula; brácteas inconspícuas ou ausentes;
flores, pediceladas, bractéolas ausentes, pentâmera, zigomorfas, monoclinas,
hipóginas; cálice dialissépalo, corola dialipétala, pétalas unguiculadas, rosas
ou amarelas; androceu diplostêmone, dialistêmone, estames heteromórficos,
sigmoides, anteras elípticas, rimosas; ovário súpero, breve-estipitado,
pluriovulados, estilete longo, estigma puntiforme. Frutos câmaras, lineares,
planos ou cilíndricos, epicarpo liso, mesocarpo segmentados. Sementes obovadas,
testa lisa, castanho.
Basiônimo: Bactyrilobium
ferrugineum Schrad., Goett. Gel. Anz. 1(72): 713. 1821.
Planta arbórea com 7 m de
altura; tronco ramificado, cilíndrico, estriado, cinzento, copa amplamente aberta;
ramo longo, cilíndrico, sulcado, tomentoso, rufo, inerme. Estípula 2, linear,
falcada. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, paripinada, multijuga,
folíolos oblongos, ápice arredondado-mucronado, margem inteira, base truncada,
face adaxial glabra, abaxial tomentuloso, coriáceo, raque mais de 50 vezes
maior que o comprimento do pecíolo, eglandular. Inflorescência axilar, racemo pêndulo,
laxo, multiflora, pedúnculo longo. Bráctea estreitamente-lanceolada, caduca,
tomentosa, rufa. Botão oblongo. Flor grande, longo-pedicelada, monoica; cálice
5, livres, isomorfo, ovado-oblonga, verde; corola 5, pétalas unguiculadas, amarela,
ovada-elíptico, reflexa, cuculada; androceu 10, estames livres, heteromórfico,
7 estaminódios e 3 estames férteis, sigmoides, não intumescidos, amarelos, anteras
dorsifixas, elípticas, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, linear, verde,
pluriovulado. Fruto câmara, linear, cilíndrica, crenado, liso, plurisseminado.
Sementes numerosas, elíptica, escura, testa lisa, hilo central.
Esta espécie é fácil de ser
reconhecida pelos ramos sulcados, tomentosos, estípulas estreitas, linear,
falcada, brácteas estreito-lanceoladas, inflorescência pêndula, laxa e frutos
crenados.
Nativa da Mata Atlântica.
Foi coletada por Gardner na Paraíba. Foi coletada na mata do Pau-Ferro em Areia.
Nome popular: acácia dourada, aleluia
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Araxá, Minas Gerais, Brasil.
Conhecemos aqui no sudoeste da Bahia, mais precisamente em Licinio de Almeida, como a pau-de-besouro, árvore-de-besouro. Diferente das demais árvores de flor amarela, por seu cacho de flor ser pendular.
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