quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fabaceae - Mimosa somnians Humb. & Bonpl. ex Willd.

Inflorescência glomérulo, multifloro, flores pequenas, estames vistosos, pedúnculo longo (f. 1)
Flores com cálice e corola unidos, ocultos entre os estames, flores sésseis (f. 2)
Estames com filetes longos e rosa, anteras amarelas (f. 3)
Glomérulo em botões (f. 4)
Pedúnculo com tricomas glandulosos, brácteas elípticas com glândulas (f. 5)
Sinflorescência terminal (f. 6)
Frutos estipitados, craspédio, linear, plano, glabro (f. 7)
Ramo costado, coberto por tricomas glandulares, aculeado (f. 8)
Tricomas glandulares presentes no ramo e no pecíolo, pedúnculo glabro, cilíndrico (f. 9)
Pulvino entumescido, estípula estreitamente triangular (f. 10)
Ramos costados, com antocianina, vináceo (f. 11)
Planta arbustiva, armada, folhas bipinadas (f. 12)
Folíolo e foliólulos oblongos (f. 13)
Folha com 6 pares de jugas (f. 14)
Filotaxia alterna, espiralada, 3 pares de folíolos (f. 15)
Craspédios numerosos num ramo (f. 16)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Mimosa  L. sec. Habbasia, ser. Bipinnatae (Barneby 1991). 490-510 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 358 espécies das quais 265 são endêmicas (Dutra e Morim 2015).

Mimosa L.

Erva, arbusto, árvore ou trepadeira, armadas ou inermes. Estípula caduca ou persistente. Folhas alternas, bipinadas. Inflorescência axilar, espiga ou glomérulo. Flores sésseis, hipóginas, actinomorfas, tubulosas; cálice gamossépalo; corola gamopétalas, androceu dialistêmone, diplo ou isostêmones, estames com filetes vistosos; gineceu 1 pistilo. Fruto tipo craspédio.


Mimosa somnians Humb. & Bonpl. ex Willd., Species Plantarum. Editio quarta 4(2): 1036. 1806.


Planta arbustiva, ca 80 cm alt; ramo costado, difuso, verde ou vináceo, coberto por tricomas glandulares, vinho, armado. Estípula 2, estreitamente-triangular. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 3-6 pares de juga; folíolo oblongo, paripinado, multijogo; foliólulo oblongo, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, glabro em ambas as faces, membranáceo, pecíolo longo, raque laxa, armada. Inflorescência axilar ou terminal, glomérulo, pedúnculo longo, bráctea elítica, alva. Flor séssil, monoica, pequena; cálice campanulado, inconspícuo, corola tubulosa, 4-5 lobos, triangulares, alvas, oculta pelos estames; androceu visível e chamativos, estames 8, rosa; antera amarela, dorsifixa, rimosa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado. Fruto craspédio, estipitado, linear, plano, glabro, pluriarticulado, membranáceo.

Comentário

Esta espécie pode ser identificada por apresentar ramo pouco difuso, costado, com tricomas glandulares, peltados, laxo e fruto glabro, plano com segmentos convexo. 
Na Paraíba ocorre em ambientes antropizados da região litorânea. Em João Pessoa ocorre no entorno da UFPB.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Avenida do Contorno, em frente ao Anatômico do Campus I, UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências


-Barneby, R.C. 1991. Sensitivae censitae: a description of the genus Mimosa Linnaeus (Mimosaceae) in the New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 65:1-835.    

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Dutra, V.F.; Morim, M.P. Mimosa in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 09 Mai. 2015

-Dutra, V.F.; Morales, M.; Jordão, L.S.B.; Borges, L.M.; Silveira, F.S.; Simon, M.F.; Santos-Silva, J.; Nascimento, J.G.A.; Ribas, O.D.S. 2020. Mimosa in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18874>. Accessed on: 26 Apr. 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, J.S. and Sales, M.F. 2008. O gênero Mimosa (Leguminosae-Mimosoideae) na microrregião do Vale do Ipanema, Pernambuco. Rodriguésia [online]. vol.59, n.3 [cited 2021-04-26], pp.435-448.


Exsicatas

Herbário K

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Fabaceae - Erythrina speciosa Andrews - mulungu -

Pseudorracemo, cálice tubuloso, pétalas vermelhas (f. 1)
Hábito arbóreo (f. 2)
Ramo armado (f. 3)
Pseudorracemo (f. 4)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Erythrina L. 1753. 120 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 11 espécies, das quais 2 são endêmicas (Lima e Martins 2015).


Erythrina L.


Árvores, tronco estriado, armado ou inerme; copa aberta; ramos cilíndricos, tomentoso, armado. Estípula 2, basifixa, lateral. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas trifolioladas, folíolos romboides, lanceolados, elípticos, ápice obtuso, agudo, margem inteira, base arredondada, obtusa, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula de pseudorracemo, longipedunculada, brácteas caducas; botão falcado.  Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso ou espatáceo, tomentoso ou glabro; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas, vermelhas; estandarte reflexo, alas livres, menor que as pétalas da quilha; androceu diadelfo, alvo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário linear, filete maior que o ovário, estigma puntiforme. Legume típico, linear, cilíndrico, valvas coriáceas. Sementes reniformes, vermelha, castanha.

Erythrina speciosa Andrews, Botanist's Repository, for new, and rare plants 7: pl. 443. 1806.

Árvore com até 5  metros. Caule muito ramificado. Ramos aculeados. Folhas compostas, trifolioladas. Inflorescência do tipo racemo. Flores vermelhas. Visitadas por cambacica e beija-flores.

Planta muito usada na ornamentação.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Universidade Estadual de Campinas, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo.

Referência


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Krukoff, B.A. & Barneby, R.C. 1974. Conspectus of species of the genus Erythrina. Lloydia 37(3): 332-459.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lima, H.C. de; Martins, M.V. Erythrina in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 02 Jun. 2015

-Martins, M.V. 2020. Erythrina in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22967>. Accessed on: 05 Jun. 2021

-Martins, M.V. & Tozzi, A.M.G.A. 2018. Nomenclatural and taxonomic changes in Brazilian Erythrina
(Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae). Journal of the Torrey Botanical Society 145(4): 398–402, 2018. https://doi.org/10.3159/TORREY-D-18-00003.1

-Martins, M.V. 2014. Filogenia do gênero Erythrina L. (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) e revisão taxonômica das espécies ocorrentes no Brasil. 2014. 185 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia, Campinas, SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/314802>. Acesso em: 25 ago. 2018.

-Trusty, J. L., H. C. Kesler & G. H. Delgado. 2006. Vascular Flora of Isla del Coco, Costa Rica. Proc. Calif. Acad. Sci., ser. 4, 57(7): 247–355.



Exiscata

Herbário Reflora

domingo, 15 de abril de 2012

Fabaceae - Libidibia ferrea (Mart.) L.P.Queiroz - pau-ferro - jucá -

Flor com sépalas ovadas, pétalas orbiculares, imbricadas, carena com guias de néctar vermelho, filetes longos com tricomas na base, anteras elípticas (f. 1) 
Flor pedicelada, pedicelo articulado, sépalas caducas (f. 2)
 Face abaxial dos foliólulos, discolores e oblongos (f. 3)
 Fruto câmara (f. 4) 
Câmara pubescente, plana (f. 5)
Hábito arbóreo (f. 6)
Tronco cilíndrico, liso, verde e cinza (f. 7)
Racemo (f. 8)
Câmara (f. 9)
Fruto tipo câmara (f. 10)
Copa (f. 11)
Flores zigomorfas (f. 12)
Solo com flores (f. 13)
Estames dialistêmones e homodínamos (f. 14)
Ramo lenticelado (f. 15)
Visitante floral (f. 16)
Mamangava um visitante floral (f. 17)
Árvore (f. 18)
Visitante floral (f. 19)
Inflorescência panícula (f. 20)
Tronco com cascas esfoliantes (f. 21)
Corola dialipétala (f. 22)


Leguminosae, Caesalpinioideae, Caesalpinieae, Libidibia (DC.) Schltdl. 10 spp. (W3tropicos 2015).

No Brasil ocorrem 2 espécies das quais 1 é endêmica (Lewis 2015).


Basiônimo: Caesalpinia ferrea Mart., Reise Bras. 2: 611. 1828.

Árvore ou arbusto com até 3 metros de altura; tronco cilíndrico, liso, esfoliante, variegado de cinza com verde; copa muito fechada; ramos difusos, cilíndricos, pubescentes. Estípulas caducas. Folhas compostas, bipinadas, 3-4 pares de juga, opostas; foliólulos 5-6, opostos, oblongos, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, discolores, coriáceo, faces adaxial e abaxial pubescente. Inflorescência terminal, racemo, laxo. Botão ovoide. Flores pediceladas, monoica; hipanto curto; cálice dialisépalo, pétalas 5, ovadas, esverdeada; corola 5, amarelas, pétalas imbricadas, orbiculares, carena variegada de vermelho, parte superior reflexa; androceu 10,  estames com filetes longos com tricomas na base, anteras castanhas, elípticas, dorsifixas, rimosas; gineceu séssil, ovário curto, estilete curto, estigma achatado, verde. Fruto câmara seca, oblonga, castanha, indeiscente, plana, pubescente, imatura verde.

Comentário

Espécie fácil de ser reconhecida, pela copa assimétrica, tronco liso, foliólulos oblongos e o fruto câmara indeiscente.

Na Paraíba pode ser encontrada tanto na Mata Atlântica como na Caatinga. 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz (f. 1-5) Campos I, UFPB e (f. 6-8) Barão Geraldo, Campinas - SP.
Material visualizado em Cabaceiras, Congo, Camalaú, São José dos Cordeiros (Cariri).

Nome popular: Pau ferro

Uso: Planta muito usada na arborização urbanda, madeireira.

 Referência

-Barroso, G. M. 1965. Leguminosas da Guanabara. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 18: 109–177.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 69.

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Córdula, E., Morim, M.P., & Alves, M. 2014. Morfologia de frutos e sementes de Fabaceae ocorrentes em uma área prioritária para a conservação da Caatinga em Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 505-516. https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000200012

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Gaem, P.H. 2020. Cenostigma in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB605732>. Accessed on: 25 Apr. 2021

-Gagnom, E.; Bruneau A. , Hughes; C.E.; Queiroz, L.P. and Lewis, G.P. 2016. A new generic system for the pantropical Caesalpinia group (Leguminosae). PhytoKeys 71: 1–160

-Lewis, G.P. Poincianella in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 06 Mai. 2015

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lewis, G.P. (1994) Systematic Studies in Noetropical Caesalpinia L. (Leguminosae: Caesalpinioideae), including a revision of the Poincianella-Erythrostemon group. University of St. Andrews, St. Andrews, 237 pp.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Oliveira, F.G.; Fernando, E.M.P. 2020. Libidibia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB109828>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



sexta-feira, 13 de abril de 2012

Fabaceae - Calliandra brevipes Benth. - bruxinha-

Inflorescência em glomérulo (f. 1)
Glomérulo com estames evidentes,  com filetes bicolores alvo na base e rosa no ápice (f. 2)
Vários legumes são formados num glomérulos (f. 3)
Legume típico, oblongo-bovado, plano, valvas com margem lignosa (f. 4)
Botões obovados, axilares (f. 5)
Folhas fechadas (f. 6)
Ramos retos, lineares, finos (f. 7)
Planta arbustiva, ramos muito difusos (f. 8)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth. 

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas lunidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra brevipes Benth.,  Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(11): 140–141. 1840.

Comentário

Planta ornamental, muito usada para enfeitar jardins.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.


Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.


Referência


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Calliandra in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18187>. Acesso em: 28 May 2021

-Cowan, R. S. 1957. The Machris Brazilian expedition–Botany: Phanerogamae, Leguminosae. Los Angeles County Mus. Contr. Sci. 13: 1–22.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas


Herbário P