quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Comparative morphogical and anatomycal analyses of Bauhinia forficata Link and B. variegata Linn. (Leguminosae, Caesalpinioideae) leaves

Análise morfoanatômica comparativa da folha de Bauhinia forficata Link e B. variegata Linn. (Leguminosae, Caesalpinioideae)


-Lusa, M.G. e Bona, C. 2009. Análise morfoanatômica comparativa da folha de Bauhinia forficata Link e B. variegata Linn. (Leguminosae, Caesalpinioideae). Acta Botanica Brasilica [online]. 2009, v. 23, n. 1 [Acessado 1 Junho 2021] , pp. 196-211. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-33062009000100022>. 


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A synopsis of the neotropical genus Schnella (Cercideae: Caesalpinioideae: Leguminosae) including 12 new combinations



-Trethowan, L., Clark, R., & Mackinder, B. 2015. A synopsis of the neotropical genus Schnella (Cercideae: Caesalpinioideae: Leguminosae) including 12 new combinations. Phytotaxa, 204(4), 237–252. doi:http://dx.doi.org/10.11646/phytotaxa.204.4.1

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Fabaceae - Swartzia laurifolia Benth.

Fruto legume, estipitado, semente arilada (f. 1)
Epicarpo amarelado, rugoso, semente com testa marmorada, lisa (f. 2)
Legume estipitado, valvas coriáceas (f. 3)
Fruto estipitado (f. 4)
Flores pediceladas (f. 5)
Ramo cilíndrico, cinza (f. 6)
Folhas compostas, folíolos elípticos (f. 7)
Folhas discolores (f. 8)
Flores pediceladas, pétala amarela, estames numerosos (f. 9)
Botão se rompendo irregularmente, pétala envolvendo os estames (f. 10) 
Botão globoide (f. 11)
Inflorescência do tipo racemo (f. 12)
Botões ordenados espiraladamente no pedúnculo (f. 13)
Arilo vermelho (f. 14)
Filotaxia alterna, dística (f. 15)
Cálice persistente, fruto estipitado (f. 16)
Sementes com hilo linear, testa lisa (f. 17)

Leguminosae - Papilionoideae - Swartzieae – Swartzia Schreb. 140 espécies (ca. 200 para Torke 2007)

No Brasil ocorrem 111 espécies das quais 62 são endêmicas (Mansano et al. 2015).

Swartzia Schreb.

Árvore, ramos inermes. Estípula presente, lateral, basifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha imparipinada, multijuga, folíolos opostos, raque maior que o pecíolo, nectário ausente. Racemo terminal ou axilar. Flor pedicelada, diclamídea, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice assimétrico, corola unipetalar, pétalas unguiculadas, androceu dialistêmone, heterodínamo, polistêmone, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, estipitado. Fruto legume, drupa, baga.


Swartzia laurifolia Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(10): 87. 1840.

Planta arbórea 7 m alt., copa fechada, tronco inerme; ramo cilíndrico, tomentuloso, cinza, inerme.  Estípula caduca. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, 5-7 folíolos; elíptico-oblongo, ápice obtuso, margem inteira, base cuneada, discolores, face adaxial lúcida, coriáceo, pulvínulo presente, raque com mesmo comprimento ou maior que o pecíolo. Inflorescência terminal, racemo; botão globóide, indumento rufo. Flor grande, pedicelada, monoica; cálice rompendo irregularmente, coriáceo; corola 1 pétala orbicular, unguiculada, amarela; androceu heterostemo, n estames, lives, anteras oblongas, rimosas, dorsefixas; gineceu monocarpelar, ovário súpero, estipitado, pluriovulado, arqueado, tomentoso. Fruto legume, estipitado, cálice persistente, valvas coriáceas, amareladas, rugosa, semente com arilo vermelho, testa marmorada, lisa, hilo linear.

Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelas sementes com testa lisa, marmorada, castanhas.

Determinador: Vidal Mansano

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Caxias, Maranhão, Brasil.

Nome popular: Gombeira escamosa

Referências

-Mansano, V.F.; Pinto, R.B.; Torke, B.M. 2015. Swartzia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

-Torke, B. M. 2007. New combinations and specieslevel synonyms in Swartzia (Fabaceae: Papilionoideae). Novon 17: 110-119.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group


Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group


-Simon, M., Pastore, J., Souza, A.F., Borges, L., Scalon, V.R., Ribeiro, P.G., Santos-Silva, J., Souza, V.C., & Queiroz, L.P. 2016. Molecular Phylogeny of Stryphnodendron (Mimosoideae, Leguminosae) and Generic Delimitations in the Piptadenia Group. International Journal of Plant Sciences, 177, 44 - 59. https://doi.org/10.1086/684077

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Fabaceae - Senegalia polyphylla (DC.) Britton - espinheira -

Glomérulos congestos (fig. 1)
Cálice e corola unidos, número de estames maior que 10 por flor (fig. 2)
Botões oblongos (fig. 3)
Visitante flora explorando o néctar (fig. 3)
     Visitante flora explorando o néctar (fig. 3) 
Ramo costado, aculeado, nectário bem evidente (fig. 4)

Nectário na raque (fig. 5)
Folha composta bipinada (fig. 6)
Estípula lanceolada (fig. 7)
Foliólulos oblongos, mucronado, base assimétrica (fig. 8)
Hábito arbóreo, tronco bem ramificado (fig. 9)
 Fruto legume típico, plano corrugado (fig. 10)

Legume maduro (fig. 11)
Semente madura (fig. 12)
Semente oboval-elíptica, hilo subcentral, com pleurograma aberto (fig. 13)
Valva e sementes secas (fig. 14)

 Leguminosae, Mimosoideae, Acacieae, Senegalia Raf. 279 espécies (w3tropicos 2021)

No Brasil ocorrem 60 espécies das quais 35 são endêmicas (Morim e Barros 2015).

Senegalia Raf.

Árvores ou lianas, ramos cilíndricos ou costados, armados. Estípula caduca ou persistente, basifixa. Folhas alternas-espiralada, bipinadas, multijugas com nectário no pecíolo, raque ou ambos; pecíolo menor que a raque. Inflorescência axilar, glomérulo ou espiga. Flores sésseis, pentâmeras, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, cálice gamossépalo, lacínios 5; corola gamopétala, tubulosa, pétalas 5; androceu dialistêmone, polistêmone, estames numerosos, vistosos, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto legume, linear, rufo. Sementes com testa lisa, pleurograma aberto.


Senegalia polyphylla (DC.) Britton, Annals of the New York Academy of Sciences 35(3): 142. 1936.

Basiônimo: Acacia polyphylla DC., Catalogus plantarum horti botanici monspeliensis 74. 1813.

 Planta arbórea, ca. 4 m alt.; tronco cilíndrico, escuro, rugoso, armado; copa fechada, pouco difusa, ramos costados, glabrescente, armados. Filotaxia alterna, espiralada. Estípula 2, lanceolada. Folha composta, bipinada, 7-9 pares de folíolos; foliólulos numerosos, oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base assimétrica, membranáceo, glabro; pecíolo longo, com nectário circular, plana. Inflorescência terminal, panícula. Flores andróginas, estames vistosos, numerosos; cálice gamossépalo, creme, lacínio 5, corola gamopétala, creme, lobos 5; androceu n° >10 por flor, estames livres, filetes esbranquiçados, anteras minuciosas, gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto legume típico, linear, plano, ondulado, rufo. Sementes não observadas.

Comentário
Senegalia é um dos poucos gêneros da tribo Acacieae que se caracteriza por apresentar flores polistêmones e estames livres entre si.
Esta espécie é encontrada na principalmente em áreas de Caatinga de arenito.
Morfologicamente se caracteriza por apresentar tronco com casca escura, armada; ramos estriados, armados. Suas flores são extremamente perfumadas.
Na Paraíba ocorre em diversos Municípios, principalmente nos lugares  com maiores altitudes e com maior umidade como Areia, Lagoa Seca.

Nome popular: espinheiro

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Lagoa Nova, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Borges, L. M., & Pirani, J. R. 2013. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Leguminosae-Mimosoideae. Boletim De Botânica, 31(1), 41-97. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v31i1p41-97

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Forzza, R. C., D. Pifano, A. T. d. Oliveira-Filho, L. D. Meireles, P. L. Faria, F. Salimena, C. M. Mynssen & J. Prado. 2014. Flora vascular da Reserva Biológica da Represa do Grama, Minas Gerais, e sua relação florística com outras florestas do sudeste brasileiro. Rodriguésia 65(2): 275–292.


-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Morim, M.P.; Barros, M.J.F. Senegalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Schery, R. W. 1950. Flora of Panama, Part V. Fascicle 2. Leguminosae–Mimosoideae. Ann. Missouri Bot. Gard. 37(2): 184–314.

-Terra, V.; Morim, M.P. 2020. Senegalia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101015>. Accessed on: 20 Apr. 2021

Exsicatas




terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Fabaceae - Poecilanthe grandiflora Benth. - carrancudo -

 Flor lilás esquiçada,  subséssil, cálice campanulado, lacínios lanceolados (f. 1)
Inflorescência congesta, flores grandes, lilás (f. 2)
 Estandarte orbicular, alas livres, estriadas (f. 3)
 Racemos congestos, multifloros (f. 4) 
 Cálice campanulado, seríceo, lanceolado, 2 unidos até 1/8 do ápice (f. 5)
 Botões fusiformes (f. 6)
 Inflorescência em botão (f. 7)
 Quilha falcada (f. 8)
Androceu monadelfo com anteras dimorfas (f. 9)
Ovário súpero (f. 10)
 Visitante floral (f. 11)
 Visitante flora na flor (f. 12)
 Folha composta imparipinada, folíolos alternos, viridescentes (f. 13) 
 Folíolos discolores (f. 14)
 Gema floral (f. 15)
 Fruto breve-estipitado, com valvas lignosas (f. 16)
Semente com testa lisa, hilo subcentral (f. 17)

Leguminosae, Papilionoideae, Brongniartieae, Poecilanthe Benth. 10-12 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 6 são endêmicas (Meireles 2015). 

Árvore, ramo inerme. Estípula basifixa, caduca. Filotaxia alterna-espiralada. Folha imparipinada, folíolos alternos, estipela ausente. Inflorescência axilar ou terminal, racemo. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina; cálice gamossépalo, sépalas 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas; androceu monadelfo, anteras dimorfas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, placentação marginal; ovário súpero, pauciovulado, estipitado. Fruto legume, oblongo, valvas planas, lignosas. Semente plana, testa lisa, hilo basal.


Poecilanthe grandiflora Benth., Journal of the Linnean Society, Botany 4(Suppl.): 80. 1860.

 Planta arbórea ca 5 m alt.; caule cilíndrico, cinza, inerme, difuso, copa fechada, ramo cilíndrico, inerme, glabro. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha imparipinadas, 5-7 folíolos, alternos, ovados, oblongos, ápice bremente cuspidado, margem inteira, base hemicordiforme, faces adaxial e abaxial glabras, adaxialmente brilhosa, discolores, coriácea, raque menor que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula, congesta; bráctea lanceolada, caduca; flor subséssil, grande, monoica; cálice campanulado, meio giboso, tomentuloso, rufo, lacínios 5, 2 unidos até 1/9, demais lanceolados; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, lilás esbranquiçada; estandarte orbicular, ápice retuso, reflexo; alas livres, obovadas, quilha adnata, falcada, androceu monadelfo, estames 10; gineceu 1, ovário súpero, oligovulado. Fruto legume típico, brevemente estipitado, oligosseminado, valva lignosa. Semente orbicular, testa lisa, castanha, hilo subcentral.

Comentário

Esta espécie foi encontrada na estrada de acesso a Fazenda Almas próximo a borda do rio, com população superior a 10 indivíduos, no município de Monteiro na Paraíba. Pode ser reconhecida pelo fruto com valvas lignosas.

Nome popular: Carrancuda, carrancudo.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Jardim Botânico Benjamim Maranhão, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências


-Bentham, G. (1860). Synopsis of Dalbergieae, a tribe of Leguminosae. Proc. Linn. Soc. Bot. 4, Suppl.: 1 – 134.

-Bentham, G. (1862). Leguminosae I. In: C. F. P. von Martius, A. W. Eichler & I. Urban (eds.), Flora Brasiliensis. Monachii, Lipsiae, Frid. Fleischer in comm. Vol. 15, part 1. pp. 270 – 271.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411

-Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C.; Meireles, J.E. 2020. Poecilanthe in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18981>. Accessed on: 01 May 2021

-Freitas Silva, M.;Gomes de Souza, L.A., Medeiros Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. Pp. 236-237.

-Macbride, J. F. 1943. Flora of Peru. Field Museum of Natural History. Botanical series 13(3): 228-267.

-Meireles, J.E. 2015. Poecilanthe in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18981>.

-Meireles, J.E., & Tozzi, A.M.G.A. 2007. A synopsis of the genus Poecilanthe (Leguminosae, Papilionoideae, Brongniartieae). Rodriguésia, 58(2), 255-264https://doi.org/10.1590/2175-7860200758204
 
-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.