segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista kunthiana (Schltdl. & Cham.) H. S. Irwin & Barneby

Três pares de folíolos, oblongo-obovado, venação palmada (f. 1)
Flores amarelas, sépalas ovadas, margem do folíolo ciliada (f. 2)
Fruto viloso, plano, oblongo (f. 3)
Hábito prostrado (f. 4)
Planta pequeno porte (f. 5)

Leguminosae - Caesalpinioideae - Cassineae - Seção Chamaecrista, Serie Prostratae Benth. (Irwin; Barneby 1982). ca 330 espécies (Lewis et al, 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endemicas (Souza; Bertoluzzi 2015)

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Basionimo: Cassia kunthiana Schltdl. e Cham

Subarbusto decumbente, caule lignoso, vermelho, fortemente ramificado. Folhas compostas, paripinadas, 3 pares jugas; folíolos cuneato-obovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, pecíolo longo com uma glândula estipitada. Estipula subulada, com o comprimento dos entre-nós. Botões ovoides. Flores isoladas, pequenas; sépalas 5, ovada, verde claro, dialisépala; corola 5, dialipétala, amarelas, unguiculadas, androceu não visto, gineceu também. Fruto legume típico, oblongo, marrom, base assimétrica, com indumento viloso.
Quando se observa no campo o hábito desta espécie está intimamente relacionada com Chsupplex, no entanto é fácil de serem distintas pelo número e as formas dos folíolos. Ch. kunthiana tem
3 pares de folíolos que são cuneado-obovado, enquanto Chsupplex tem 4-5 pares de folíolos oblongos (Queiroz & Loiola 2009).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cenargem Brasília, Distrito Federal, Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.

Referências



Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 724.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82904>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015


Exsicatas

K, MO



Notas

De acordo com Irwin & Barneby (1982:706) a série Prostratae  é caracterizada por apresentar plantas muito difusa, subarbustiva, prostrada, exceto Chamaecrista tenuisepala que é eretapecíolo com glândula delgadamente estipitada, 2-9 pares de folíolos na maioria, exceto Ch. tricopoda mais de 22 (26) pares, pedúnculo exatamente axilar, sépalas agudas ou acuminadas, flores principalemente pequenas, a maior pétala 3.5-11, em duas espécies, até 17-20 mm. Distribuídas através dos tropicos nas Américas, estendendo até o norte da Argentina e adversamente até a Florida. Todos os representantes no Brasil. 

 Esta série é  constituída por sete espécies: Chamaecrista cordistipula (Mart.) H.S.Irwin & BarnebyChkunthiana  (Schltdl. & Cham.) H. S. Irwin & Barneby,  Chpilosa (L.) Greene, Chserpens (L.) Greene, Chsupplex (Mart. ex Benth.) Britton & Rose ex Britton & KillipChtenuisepala (Benth.) H.S. Irwin & Barneby e Chtricopoda (Benth.) Britton & Rose ex Britton & Killip

Chave 


1. Planta lenhosa erecta.......................................................Chtenuisepala
1. Planta pouco lenhosa prostrada
    2. Folha com 11-26 pares de folíolos.................................Chtricopoda
    2. Folha com menos de 11 pares de folíolos
        3. Estípulas lanceoladas ou ovada
            4. Androceu 10 estames ..................................................Ch. serpens
            4. Androceu 5 estames.......................................................Chpilosa
        3. Estípulas cordiformis
                5. Planta com 3 pares de folíolos............................Chkunthiana
                5. Planta com mais de 3 pares de folíolos
                    6. Androceu 3-5 estames...................................Chsupplex
                    6. Androceu 10 estames..................................Chcordistipula



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista desvauxii var. brevipes (Benth.) Irwin & Barneby

Flores amarelas, pétalas amarelas, unguiculadas (f. 1)
Planta subarbustiva, folhas tetrafolioladas, anteras lineares (f. 2)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Xerocalyx(Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Arbusto erecto ca. 1,5 m. Flores axilares.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Novo Santo Antônio, Mato Grosso, Brasil.


Referências

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 876.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S. Irwin & Barneby var. orbiculata - planta moeda -

Inflorescência panícula, flor longo-pedunculada, flor amarela, cálice isomórfico (f. 1)
Planta subarbustiva, tetrafoliolada, pedúnculo longo (f. 2)
Folíolos sésseis, orbiculares, coriáceos, glabros (f. 3)
Flor zigomorfa, amarela, pétalas unguiculadas, orbiculares (f. 4)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista Moench, seção absus.
(Irwin e Barneby 1982). ca 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Chamaecrista orbiculata (Benth.) H.S. Irwin & Barneby var. orbiculata, Mem. New York Bot. Gard. 35: 655 1982


Arbusto 1 m altura , folhas compostas orbiculadas. Inflorescência com tricomas glandulares.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cafuringa, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 655.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB28021>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Scalon VR (2003) Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, São Paulo. Pp. 83. 

-Silva Junior, M. C. da. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado, 2012. 304 p. il.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

-Zeferino L.C.; Queiroz, R.T.; Rando J.G.; Cota, M.M; T., Fantini, I.F.; Caetano, A.P.; Fortuna, A.P. 2019. O gênero Chamaecrista (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Parque Estadual do Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia [Internet]. [cited 2021 Apr 22]


Exsicatas

Holótipo (K)   

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista scabra (Pohl ex Benth.) H.S.Irwin & Barneby

Flor assimétrica, amarela, cálice isomórfico, pétalas unguiculadas, anteras oblongas, estilete longo, curvado (f. 1)
Folha oboval, áspera, fruto plano com indumento híspido, vinho (f. 2) 
Planta subarbustiva (f. 3)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, Seção absus, serie Setosae  Barneby (Irwin; Barneby 1982) ca. 330 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista scabra (Pohl ex Benth.) H.S.Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 651. 1982.


Subarbusto ca. 50 cm, 2 pares de foliolos, tricomas glandulares na inflorescência e no fruto.

Folhas caulinares com até 3 pares de folíolos. Folíolos  com a face superior escabra, face inferior

 velutina a híspido pubescente. Inflorescência do tipo panícula. (Scalon 2005) 


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Cafuringa, Brasília, Distrito Federal, Brasil 

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. & Barneby, R.C. (1978) Monographic studies in Cassia (Leguminosae-Caesalpinioideae) III. Sections Absus and Grimaldia. Memoirs of the New York Botanical Garden 30: 1–277.

-Irwin, H.S. & Barneby, R.C. (1982) The American Cassiinae. A synoptical revision of Leguminosae, tribe Cassieae, subtribe Cassiinae in New World. Memoirs of the New York Botanical Garden 35 (1–2): 1–918.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB28066>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Scalon, V.R. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015


Exsicatas

 Herbário P




sábado, 9 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista cordistipula (Mart.) H.S. Irwin & Barneby

Flores amarelas, pétalas unguiculadas, botão ovado (f. 1)

Pétalas amarelas, unguiculdas (f. 2)
Flor zigomorfa (f. 3)
Planta subarbustiva, folhas compostas, paripinada, flor com estames amarelos, anteras lanceoladas, logas (f. 4)


Leguminosae - Casealpinioideae - Cassieae - Cassinieae - Chamaecrista -seção Chamaecrista Série Prostatae Benth. (Irwin; Barneby 1982).

No Brasil ocorrem 256 espécies das quais 207 são endemicas (Souza; Bertoluzzi 2015)

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Basiônimo: Cassia cordistipula Mart.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz,  Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil.


Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 721.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82934>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Exsicatas

Herbário P


Notas

De acordo com Irwin & Barneby (1982:706) a série Prostratae  é caracterizada por apresentar plantas muito difusa, subarbustiva, prostrada, exceto Chamaecrista tenuisepala que é eretapecíolo com glândula delgadamente estipitada, 2-9 pares de folíolos na maioria, exceto Ch. tricopoda mais de 22 (26) pares, pedúnculo exatamente axilar, sépalas agudas ou acuminadas, flores principalemente pequenas, a maior pétala 3.5-11, em duas espécies, até 17-20 mm. Distribuídas através dos tropicos nas Américas, estendendo até o norte da Argentina e adversamente até a Florida. Todos os representantes no Brasil. 

 Esta série é  constituída por sete espécies: Chamaecrista cordistipula (Mart.) H.S.Irwin & BarnebyChkunthiana  (Schltdl. & Cham.) H. S. Irwin & Barneby,  Chpilosa (L.) Greene, Chserpens (L.) Greene, Chsupplex (Mart. ex Benth.) Britton & Rose ex Britton & KillipChtenuisepala (Benth.) H.S. Irwin & Barneby e Chtricopoda (Benth.) Britton & Rose ex Britton & Killip

Chave 


1. Planta lenhosa erecta.......................................................Chtenuisepala
1. Planta pouco lenhosa prostrada
    2. Folha com 11-26 pares de folíolos.................................Chtricopoda
    2. Folha com menos de 11 pares de folíolos
        3. Estípulas lanceoladas ou ovada
            4. Androceu 10 estames ..................................................Ch. serpens
            4. Androceu 5 estames.......................................................Chpilosa
        3. Estípulas cordiformis
                5. Planta com 3 pares de folíolos............................Chkunthiana
                5. Planta com mais de 3 pares de folíolos
                    6. Androceu 3-5 estames...................................Chsupplex
                    6. Androceu 10 estames..................................Chcordistipula

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista conferta (Benth.) H. S. Irwin & Barneby

Inflorescência em racemo corimbiforme, botão ovado, flores amarelas (f. 1)
Cálice sépalas livres, folhas oblongo-obovadas, glabras (f. 2)
Flor zigomorfa, pétalas obovadas (f. 2)
Inflorescência congesta, flores pediceladas (f. 3)
Planta subarbustiva (f. 4)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista, Seção Absus, serie Confertae (Irwin; Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Cassia conferta Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 142. 1870.

Subarbusto erecto ca. 1 m. Ramificado, ramos glabros. Folhas compostas 2 pares de folíolos, glabros. Inflorescência corimbiforme.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva de Cafuringa, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 142.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 658.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27896>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Scalon, Viviane Renata. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015



Exsicatas

Herbários K, MO e P



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista swainsonii (Benth.) H.S.Irwin & Barneby

Ramo fractiflexo, folha paripininada, multijuga (f. 1)
Estípula cordiforme  (f. 2)
Filotaxia alterna dística  (f. 3)
Legume linear  (f. 4)
Sementes marrons  (f. 5)
Raque maior que o pecíolo (f. 6)
Nervação actinódroma (f. 7)
Fruto imaturo (f. 8)
Bractéolas presentes (f. 9)
Botão ovoide (f. 10)
Flor pedicelada (f. 11)
Ramo fractiflexo (f. 12)
Flor isolada (f. 13)
Androceu com anteras lanceoladas (f. 14)
Sépalas heteromorfas (f. 15)
Sépalas verdes (f. 16)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Chamaecrista (Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista swainsonii (Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 701. 1982.

Basiônimo: Cassia swainsonii Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 167. 1870. Tipo: -Brasil. Bahia, Swainson. s.n.(Holótipo: K Imagem!)


Planta subarbustiva, ca. 40 cm de altura, ereta, caule zig-zag, cilíndrico, híspido, inerme. Estípulas 2, ovada, ápice acuminado, base cordiforme, estrias paralelas, persistente. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, paripinada, folíolos oblongos, ápice arredondado, mucronado, base assimétrica, nervação palmada, face adaxial glabra, face abaxial pilosa; pecíolo menor que a raque.  Flor axilar, assimétrica, longo-pedicelada, bractéolas 2, ovada; botão lanceolado, ovado; cálice isomorfo, sépalas 5, livres, lanceoladas; corola 5, livres, pétalas unguiculadas, obovadas; androceu diplostêmone, estames 10; gineceu 1, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano, plurisseminado.

Comentário

Esta espécie é fácil de ser reconhecida por apresentar ramos em zig-zag, próxima de Ch. flexuosa, no entanto pode ser distinta pela quantidade de folíolos menor que em e os folíolos são maiores em tamanho.

Na Paraíba foi coletada em Junco do Seridó.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra das Almas, Crateús, Ceará, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Holótipo