terça-feira, 4 de setembro de 2012

Fabaceae - Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo

Árvore copa densamente difusa, assimétrica (f. )
Pseudorracemo axilar (f. 2)
Flores alvas (f. 3)
Corola papilionácea alva (f. 4)
Alas livres (f. 5)
Corola papilionácea (f. 6)
Pseudorracemo axilar, flores pediceladas (f. 7)
Folíolos elípticos (f. 8)
Flor zigomorfa (f. 9)
Androceu pseudomonadelfo (f. 10)
Ovário seríceo, cálice campanulado (f. 11)
Alas livres (f. 12)
Pétalas unguiculadas (f. 13)
Hipanto curto (f. 15)
Pseudorracemo axilar (f. 16)
Flores alvas (f. 17)
Leguminosae, Papilionoideae, Milletteae, Muellera L.f. 38 espécies (W3tropicos)

No Brasil ocorrem 20 espécies, sendo 15 destas endêmicas do Brasil (Silva e Tozzi 2015).

Muellera L.f.

Árvore, ramo inerme. Estípula lateral, basifixa. Filotaxia alterna espiralada. Folha imparipinada, glândula e estipela ausente, nervação borquidódroma, pecíolo menor que a raque. Inflorescência pseudorracemo, axilar ou terminal. Flor pedicelada, zigomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, androceu pseudomonadelfo, estames 10, anteras rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto semaróide, achatado, oblongo.

Muellera campestris (Mart. ex Benth.) M.J. Silva & A.M.G. Azevedo, Taxon 61(1): 103. 2012.

 
Árvore com até 4 m. Ramos inermes, lenticelados. Folhas compostas, folíolos opostos. Inflorescência do tipo pseudorracemo. Frutos indeiscentes.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil.



Referência

-Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1989. Estudos taxonômicos nos gêneros Lonchocarpus Kunth e Deguelia Aubl. no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 348p.

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 281.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.

-Silva, M.J. da; Tozzi, A.M.G.A. Lonchocarpus in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB22921>. Acesso em: 06 Jul. 2015

-Silva, M.J. 2020. Lonchocarpus in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29737>. Accessed on: 28 Apr. 2021

-Silva, M.J. & Tozzi, A.M.G.A. 2012. Revisão taxonômica de Lonchocarpus s. str.(Leguminosae, Papilionoideae) do Brasil. Acta Botanica Brasilica 26(2): 357-377.

-Silva, M.J. da,Tozzi, A.M.G.A. 2015. Muellera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB83490>.

-Silva, M.J., L. P. Queiroz, A.M.G. Azevedo Tozzi, G. P. Lewis & A. P. Souza. 2012. Phylogeny and biogeography of Lonchocarpus sensu lato and its allies in the tribe Millettieae (Leguminosae, Papilionoideae). Taxon 61(1): 93–108.


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Herbários MO, P



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fabaceae - Inga cylindrica (Vell.) Mart. - inga xixica -

Inflorescência espiga (f. 1)
Tronco (f. 2)
Ramo com folhas trifolioladas (f. 3)
Tronco com ritidoma estriado, reticulado (f. 4)
Folha tetrafoliolada, raque não alada (f. 5)
Folíolos elípticos (f. 6)
Ramo florido (f. 7)
Flores sésseis com tubo estaminal maior que o tubo da corola (f. 8)
Visitante floral (f. 9)
Fruto linear, plano constrito (f. 10)
Epicarpo liso (f. 11)
Fruto moniliforme (f. 12)
Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill., Seção Bourgonia  Benth., 300 espécies (Lewis et al. 2005, Pennington 1997).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.

Inga cylindrica (Vell.) Mart., Flora 20(2): Beibl. 114. 1837.

Árvore com 8 m. Caule pouco ramificado, fendido. Folhas compostas, paripinadas. Inflorescência em espiga. Flores brancas. Frutos bagas longas.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Eixão Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia F.C.P. 2016. Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.


-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Pennington, T.D. 1997. The genus Inga: botany. Kew, Royal Botanic Garden. p. 685

-Soto, J., Pacheco, D., Zambrano, O., Ortega, J. 2012 Revisión florística del género Inga Miler (Leguminosae-Mimosoideae) en el estado Zulia, VenezuelaActa Botánica Venezuelica, vol. 35, núm. 1, enero-junio, 2012, pp. 27-52


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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ESTUDO TAXONÔMICO DE STYLOSANTHES (LEGUMINOSAE – PAPILIONOIDEAE – DALBERGIEAE) EM MATO GROSSO DO SUL, BRASIL


Leila Carvalho da Costa

 Ângela Lúcia B. Sartori

 Arnildo Pott

Especialista: Leila Costa: costa_mame@yahoo.com.br

Fabaceae - Stylosanthes hamata (L.) Taub.







Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Stylosanthes SW. 25 espécies (Lewis 2005).

No Brasil ocorrem 35 espécies das quais 12 são endêmicas (Costa e Valls 2015).


Stylosanthes SW.

Ervas ou subarbustos, eretos, ramificados; ramos inermes. Estípulas adnatas aos pecíolos. Folhas trifolioladas. Inflorescências espigas. Flores estipitadas ou sésseis, monoclinas, hipóginas, zigomorfas; cálices tubulosos, corolas papilionáceas. Frutos lomentos, estiletes persistentes.

Especialista: Leila Costa: costa_mame@yahoo.com.br

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Referências

-Costa, L. C.; Sartori, A. L. B. & Pott, A. 2008. Estudo Taxonômico de Stylosanthes Sw. (Leguminosae – Papilionoideae – Dalbergieae) Em Mato Grosso Do Sul, Brasil. Rodriguésia 59 (3): 547-572
-Costa, L.C. da; Valls, J.F.M. Stylosanthes in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 17 Mar. 2015
-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.


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MO http://www.tropicos.org/Name/13001611

http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Stylosanthes/hamata
NY http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen_list.php?QueryName=BasicQuery&QueryPage=http%3A%2F%2Fsciweb.nybg.org%2Fscience2%2Fvii2.asp&Restriction=NybRecordType+%3D+%27Specimen%27&StartAt=1&any=SummaryData|AdmWebMetadata&QueryOption=any&Submit=Search&QueryTerms=Stylosanthes+hamata
http://apps.kew.org/herbcat/getHomePageResults.do?homePageSearchText=Stylosanthes+hamata&x=0&y=0&homePageSearchOption=scientific_name&nameOfSearchPage=home_page

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fabaceae - Indigofera campestris Bong. ex Benth.

Pétalas vermelhas (f. 1)
Hábito subarbustivo (f. 2)
Folhas imparipinadas (f. 3)
Inflorescência axilar (f. 3)
Tricomas malpighiáceo (f. 4)
Guia de néctar amarelo (f. 5)
Leguminosae, Papilionoideae, Indigofereae, Indigofera L., seção Alternifoliae, 700 espécies (Lewis et al. 2005, Lievens 1992).

No Brasil ocorrem 13 espécies das quais 4 são endêmicas (Queiroz 2020).

 Indigofera L. 


Subarbusto ou arbusto, ramos cilíndricos ou estriados, indumento malpighiáceo presente, inermes. Estípulas 2, laterais, caducas ou persistentes. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folha imparipinada, raque maior que o pecíolo, pecíolo canaliculado. Inflorescência axilar, racemo, menor que o comprimento da folha. Flor zigomorfa, hipógina, monoclina, subséssil, dialipétala; cálice tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu monadelfo, estames 10, antaras apiculadas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular; ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume ou folículo, linear.


Planta subarbustiva, decumbente; ramos cobertos por indumento malpighiáceo, estriado, costado, inerme. Estípulas estreitamente-triangulares, persistente. Folhas imparipinadas, folíolos 5-9, alternos, elíptico-oblongo, ápice agudo-mucronado, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial com tricomas malpighiáceo esparso; raque 5-6 vezes maior que o comprimento do pecíolo. Inflorescência axilar, racemo, com comprimento maior que a folha. Flor pequena, subséssil, monoica; cálice campanulado, lacínios 5, subulados, 5 vezes o comprimento do tubo; corola 5, papilionácea, pétalas unguiculadas, vermelha, estandarte orbicular, reflexo, com guias de néctar na base; alas obovadas, livres, quilhas unidas; androceu diadelfo, tubo branco, filete livre curto, antera apiculada; gineceu 1, ovário séssil, pluriovulado. Fruto legume, linear, cilíndrico.

Comentário
Espécie facilmente reconhecida por apresentar folíolos alternos.

fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corunbá, Mato Grosso do Sul, Brasil

Referências


-Eisinger, S.M. 1987. O gênero Indigofera L. (Leguminosae-Papilionoideae-Indigofereae) no Rio Grande do Sul - Brasil. Acta Botanica Brasilica [online]. 1987, v. 1, n. 2 [Acessado 26 Maio 2022] , pp. 123-140. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004>. Epub 14 Jun 2011. ISSN 1677-941X. https://doi.org/10.1590/S0102-33061987000200004.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Macbride, J. F. 1943. Leguminosae. Publ. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Ser. 13(3/1): 3–507.

-Miotto, S.T.S.; Iganci, J.R.V. Indigofera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 Abr. 2015

-Moreira, J.L.A., & Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1997. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 20(1), 97-117.

-Queiroz, R.T. 2020. Indigofera in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83216>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Rydberg, P. A. 1923. Fabaceae–Indigofereae, Galegeae (pars). 24(3): 137–200. In N.L. Britton (ed.) N. Amer. Fl.. New York Botanical Garden, Bronx.

-São Paulo, R. de C.A.M., Estudo Taxonômico Do Gênero Indigofera L; (Leguminosae-Papilionoideae) Na Bahia; 2022; Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Estadual de Feira de Santana.

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Herbário K e P

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fabaceae - Centrosema macranthum Hoehne

Estandarte violeta,  reflexo, com guia de néctar branco (imagem 1)
Estandarte calcarado, cálice sinsépalo, nervação proeminente na face abaxial (imagem 2)
Quilha completamente fundidas, alas adnatas (imagem 3)
Folíolos lanceolados (imagem 4)
Alas se elevando sobre a quilha (Imagem 5)
Botão ovadas-oblongo, bractéolas com estrias paralela (imagem 6)
Legume típico, glabro, valvas lignosas em ambos margens, estilete persistente no fruto (imagem 7)









Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, subribo Glycininae - Centrosema (DC) Benth. 36 spp. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 30 espécies das quais 9 são endêmicas (Souza 2015).

Centrosema (DC.) Benth.

Trepadeira volúvel; ramos cilíndricos ou angulados, rígidos, glabrescentes ou seríceos; inermes. Estípulas lateral, basifixa, lanceoladas, pequenas, nervuras paralelas, persistentes. Folhas uni (C. sagitattum)-tri-pentafolioladas (C. rotundifolia); folíolos elípticos, lanceolados, lineares, sagitado, deltoide, ápice obtuso-mucronado, margem inteira, base arredondada, cordada, truncada, face adaxial glabra, face abaxial incana, membranácea, pecíolo alado ou não, maior que o comprimento da raque quando se está presente. Inflorescência axilar, racemo, poucas flores, pedúnculo presente. Botões protegidos por bractéolas com nervação paralela, ovados; pedicelo longo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice campanulado, bilabiado, 5 lacínios, curtos; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, lilás, branca, vermelha, vinho; estandarte ressupinado, calcarado, alas fortemente aderidas a quilha; quilhas conadas; androceu diadelfo, tubo alvo, anteras homomórficas, dorsefixa, rimosas; gineceu unicarpelar, ovário séssil, pluriovulados, plano, glabro, nectário circular na base, estilete maior que o ovário, estigmas plano-côncavos. Fruto legume típico, séssil, linear, ápice longo, valvas com margem lignosas. Sementes quadradas-oblongas, elípticas, marmoradas, escuras, hilo central, elíptico.

Centrosema macranthum Hoehne, Commissão de Linhas Telegraphicas, Botanica 45(8): 84–85, t. 163. 1919. 

Planta trepadeira, volúvel, ramos cilíndricos (i.1). Estípula 2, ovada, base cordiforme, ápice agudo.  Folhas compostas, trifoliolada; folíolo basal oval-lanceolado, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, folíolo apical, oval-lanceolado, ápice agudo, base obtusa, membranáceo, nervação proeminente na face abaxial, estipelas lineares (i.4). Inflorescência axilar, racemo, pedúnculo longo; botão ovado-oblongo;  bractéolas 2, oval-oblongas (i. 5); flores lilás (i. 1,2,3,4), monoicas; cálice 5, campanulado, 2 superiores conatos, 3 inferiores livres, lacínios menores que o tubo do cálice; corola 5, pétalas unguiculadas; estandarte orbicular, ressupinado, ápice emarginado, guia de néctar presente, dorsalmente curto calcarado (i 2); alas livres, elevando-se os ápices sobre as quilha (i 5), falcado, ápice arredondado; quilha conada; Androceu diadelfo, estames 10, anteras iguais, sendo acionado após o visitante pousar sobre o estandarte ressupinado; gineceu monocarpelar, monocarpelar, ovário com nectário circular na base, longo, estilete longo, persistente no fruto (i.7); Fruto legume típico, plano, linear, glabro, ambas valvas lignosas (i.7).

Espécie coletada na Estação Ecológica do Seridó num ambiente de vertissolo.

Neste blogger temos 10 espécies. Esta espécie é a de todas em estágio estéril junto a C. plumieri completamente distinta das demais, pois os folíolos são oval lanceolado, enquanto as demais tem folíolos elípticos. C. macranthum e C. plumieri são de ambientes distintos a primeira é de ambiente mata seca, enquanto a segunda de ambiente de mata úmida; a primeira tem pedúnculo longo versos pedúnculo curto, flores lilás versus flores branca com rosa no centro (C. plumieri). 

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Corumbá, Mato Grosso do Sul - 

Referências


-Barbosa, V.P. 1977. Centrosema (A.P. de Candolle) Bentham do Brasil - Leguminosae - Faboideae. Rodriguesia. 29: 42. 159-219. 

-Barreto, K.L.; Queiroz, L.P. 2020. Centrosema in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18264>. Accessed on: 28 Apr. 2021


-Costa, R.K.A.; Queiroz, R.T. 2019. A tribo Phaseoleae (Leguminosae, Papilionoideae) na mata do  Buraquinho, João Pessoa, Paraíba – Brasil. In book: Serie iniciados 21. Edition: 21. Editora ufpb

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Maia-Silva, C.; Silva, C. I.; Hrncir M.; Queiroz, R. T. de; Imperatrizfonseca, V. L. Guia de Plantas Visitadas por Abelhas. 1ª ed. Fortaleza: Editora Fundação, 2012. 191 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Souza, V.C. Centrosema in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015


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