quarta-feira, 2 de maio de 2012

Fabaceae - Machaerium villosum Vogel - jacarandá paulista -

Inflorescência panícula, tomentosa, folha imparipinada, pecíolo e raque tomentosos (f. 1)
Inflorescência axilar, panícula (f. 2)
Pedúnculo cinéreo-tomentoso (f. 3)
Panícula multijuga (f. 4)
Flor zigomorfa, corola papilionácea, alas e quilhas alvas (f. 5) 
Flores alvas, subséssil (f. 6)
Alas alvas (f. 7)
Inflorescência multiflora (f. 8)
Inflorescência com 3 ramos por eixo (f. 9)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Machaerium Pers. 1807. 130 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 44 são endêmicas (Filardi 2015).

Machaerium Pers.

Arbusto, árvore ou liana; ramos cilíndricos, armados ou inermes, glabros ou indumentados. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípula caduca ou persistente, as vezes espinescentes, laterais. Folhas imparipinadas, multifolioladas; folíolos alternos, oblongos, elípticos, ovados. Inflorescência em panícula. Flores pedicelada, subséssil, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas. Fruto sâmara, estipitado ou séssil, com núcleo seminífero basal.

Machaerium villosum Vogel, Linnaea 11: 189. 1837.

Planta com hábito arbóreo. Folhas imparipinadas. Inflorescência do tipo panícula. Flores brancas o dorso da quilha negro, odor adocicado, doce.


Nomes popularesJacarandá-do-Cerrado, Jacarandá-Pardo, Jacarandá-Paulista

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, Brasil.


Referência


-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Machaerium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29776>. Accessed on: 10 May 2021

-Filardi, F.L.R. Machaerium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015


-Hoehne, F.C. 1941. Leguminosas Papilionadas (Machaerium e Paramachaerium). Flora Brasilica 25: 1–99.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Martins, M.V., Cavassan, O., Tozzi, A.M.GA., & Koch, I. 2016. Espécies arbóreas de Papilionoideae (Leguminosae) na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Rodriguésia, 67(1), 85-104. https://doi.org/10.1590/2175-7860201667107

-Polido, C.A., & Sartori, Ângela, L.B. 2007. O gênero Machaerium (Leguminosae-Papilionoideae-Dalbergieae) no Pantanal Brasileiro. Rodriguésia, 58(2), 313-329https://doi.org/10.1590/2175-7860200758208

-Sartori, Â.L.B. & Tozzi, A.G.A. 1998. As espécies de Machaerium Pers. (Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae) ocorrentes no estado de São Paulo. Brazilian Journal of Botany, 21(3)https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000300001



Exsicatas


Herbários P

Fabaceae - Pterodon emarginatus Vogel - sucupira branca -

Inflorescência terminal, panícula (f. 1)
Planta arbórea tronco ramificado (f. 2)
Folha composta, folíolos oblongo (f. 3)
Tronco cilíndrico, inerme (f. 4)
Inflorescência em panícula, flores rosa, estandarte reflexo (f. 5)
Folíolo oblongo (f. 6)
sépalas oblongo-obovado (f. 7)
Folíolo oblongo, base cuneada (f. 8)
Inflorescência em botão (f. 9)
ápice retuso (f. 10)
Inflorescência enorme (f. 11)
Flor rosa, estandarte orbicular, reflexo (f. 12)
Botão obovado (f. 13)
Fruto sâmara, núcleo seminífero central (f. 14)
Planta florida (f. 15)
Folha composta, oposta, paripinada (f. 16)

Leguminosae, Papilionoideae, Dipterygeae, Pterodon Vogel, 3 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 4 espécies das quais, duas são endêmica (Lima 2015).

Pterodon emarginatus Vogel, Linnaea 11: 384–385. 1837.

Planta arbórea, ca. 10 m de altura; tronco ramificado, cilíndrico, inerme, cinza; copa aberta, enorme; ramo cilíndrico, as vezes costado, estriado, glabrescente, inerme. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha composta, paripinada, multijuga, folíolos alternos, ovado-oblongo, oblongo, ápice emarginado-mucronado, margem inteira, base cuneada, arredondada, face adaxial glabra, viridescente, face abaxial pubescente, coriáceo, pecíolo curto, mais de 10x menor que o comprimento da raque, caniculado, tomentuloso; inflorescência axilar ou terminal, racemo ou panícula de racemo, laxo; pedúnculo curto; botão obovado. Flor pequena, curto-pedicelada, monoica; cálice brevíssimo-campanulado, lacínios 2, obovado; corola papilionácea, pétala 5, unguiculada, rosa; estandarte orbicular, reflexo, ápice retuso, com nectário na base vinho, alas livres, obovadas, ápice retuso, quilha unida, oblongo-obovado; androceu monadelfo, estames 10, filete curto, antera elíptica, dorsefixa, rimosa; gineceu 1, ovário estipitado, uni-bi-ovulado, plano, oblongo-obovado, filete curto, curvado, estigma puntiforme. Fruto sâmara, plano, monosperma, obovado, epicarpo descama, núcleo seminífero central.

Comentários

Esta espécie pode ser reconhecida pelo hábito arbóreo, folha composta, muitijuga, folíolos ovado-olbongo, ápice retuso-mucronado, e inflorescência terminal, frutos planos obovado descamando o epicarpo.
Ocorre no Cerrado.

Nome popular: Jacarandá-mimoso, sucupira branca

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, W3Norte, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Carvalho, C.S.; Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C. 2020. Pterodon in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29842>. Accessed on: 01 Jun. 2021

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens. 369 pp.

-Lima, H.C. de; Lima, I.B. Pterodon in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 06 Jun. 2015

-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.

-Rocha, D.M.S. 2006. Aspectos taxonômicos, genéticos e reprodutivos de Pterodon pubescens (Benth.)Benth. E P. emarginatus Vog. (Leguminosae, Dipteryxeae). Tese Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 117 pp.

-Vogel, J.R.T. 1837. Des Caesalpinieis Brasiliae. Linnaea 11: 381–423.



Exsicatas

Herbário P e Reflora

terça-feira, 1 de maio de 2012

Fabaceae - Adesmia latifolia (Spreng.) Vogel


Lomento espinescente (f. 1)
Folha multijuga, folíolos opostos (f. 2)
Racemo (f. 3)
Flores pediceladas (f. 4)
Flor zigomorfa, corola papilionácea (f. 5)
Guia de néctar vermelho (f. 6)
Racemo com flores amarelas e estrias vermelhas (f. 7)
Pedúnculo com indumento hirsuto (f. 8)
Subarbusto (f. 9)
Planta bianual (f. 10)
Fruto lomento espinescente (f. 11)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Adesmia DC. 240 spp. (Lewis et al. 2005)

No Brasil ocorrem 18 espécies, destas 12 são endêmicas (Iganci & Miotto 2015).

Adesmia DC.

Subarbusto ereto ou prostrado, ramo indumentado, inerme. Estípula basifixa, persistente. Filotaxia alterna espiralada. Folha paripinada, multijuga, folíolos opostos; nectário ausente. Inflorescência racemo ou espiga terminal. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, pentâmera, monoclina, diplostêmone, hipógina; cálice campanulado, dentes maiores que o tubo; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, amarelas; androceu monadelfo, isodínamos, estames 10, anteras dimorfas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero pauciovulado. Fruto lomento, linear, plano, inerme ou aculeado.


Adesmia latifolia (Spreng.) Vogel, Linnaea 21: 74 1838.

Planta subarbustiva, prostrado; ramos hirsutos. Estípulas 2, lanceoladas a ovadas. Folhas compostas, 10-14 jugas, pecíolo longo, folíolos opostos, elípticos, glabros, ápice mucronado, base cuneada, margem inteira. Inflorescência terminal, pseudorracemo, laxo; brácteas 2, lanceoladas; Flores amarelas, pecíolo longo; cálice campanulado, 5 lacínios subulados; corola, pétalas  5, unguiculadas, vexilo recurvado, com estrias vermelhas, alas e quilha amarelas; ovário viloso, estilete longo. Frutos lomento, 5-8 segmentos, híspido, cálice persistente no fruto.

EtimologiaAdesmia: gr.: A=sem desmo=feixe Adesmia latifolia  =  folha grande

Fotos: Priscila Porto Alegre Ferreira, Rio Grande do Sul


Referências


-Adesmia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101032>. Accessed on: 24 Jun. 2021

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 110.1590/2175-786020156641)


-Burkart, A. 1954. Contribución al estudio del género Adesmia (Leguminosae), II. Darwiniana 10: 465–544.

-Burkart, A. 1967b. Sinopsis del género sudamericano de Leguminosas Adesmia DC. (Contribución al estudio del género Adesmia VII). Darwiniana 14: 463–568.

-Iganci, J.R.V.; Miotto, S.T.S. 2015. Adesmia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico
do Rio de Janeiro.

-Iganci, J.R.V., Miotto, S.T.S.,  Souza-Chies, T.T. , Särkinen, T.E., Simpson, B.B., Simon,
M.F., Pennington, R.T. 2013. Diversification history of Adesmia ser Psoraleoides (Leguminosae):
evolutionary processes and the colonization of the soutgrasslands.hern Brazilian highland  S. Afr. J.
Bot., 89 (2013), pp. 257-264

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Menzes, F.P. de. 2011. Production and management of Adesmia latifolia (Spreng.) Vog. 2011. 60 f. Tese (Doutorado em Agricultura familiar) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2011.

Exsicatas

Herbários MO, P




segunda-feira, 30 de abril de 2012

Fabaceae - Indigofera guaranitica Hassl.

Inflorescência axilar, flores vermelhas (f. 1)
Flores com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, folha composta, impairinada, folíolos elípticos (f. 2)
 Corola papilionácea, pétalas vermelhas (f. 03)
 Flor zigomorfa (f. 04)
 Alas obovadas, cálice com lacínios subulados (f. 05)
 Legume cilíndrico (f. 06)
 Valvas coberta por tricoma malpighiáceo (f. 07)
 Inflorescência laxa (f. 08) 
 Folha imparipinado (f. 09)
Folíolo oblongo, ápice mucronado (f. 10)

Leguminosae, Papilionoideae, Indigofeareae, Indigofera L. 1753, seção Indigofera, 700 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 13 espécies das quais 4 são endêmicas (Queiroz 2020).

 Indigofera L. 

Subarbusto ou arbusto, ramos cilíndricos ou estriados, indumento malpighiáceo presente, inermes. Estípulas 2, laterais, caducas ou persistentes. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folha imparipinada, raque maior que o pecíolo, pecíolo canaliculado. Inflorescência axilar, racemo, menor que o comprimento da folha. Flor zigomorfa, hipógina, monoclina, subséssil, dialipétala; cálice tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu monadelfo, estames 10, antaras apiculadas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular; ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume ou folículo, linear.

Indigofera guaranitica Hassl., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 160. 1919.

Planta subarbustiva, decumbente. Folhas imparipinadas. Racemos axilares. Flores vermelhas.

Comentário

Esta espécie ocorre em ambientes abertos de caatinga.

Nome popular: Anil

fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio Serrinha de Francisco Raimundo de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, 
 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

 -Miotto, S.T.S.; Iganci, J.R.V. Indigofera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 Abr. 2015

-Moreira, J.L.A., & Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1997. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 20(1), 97-117.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São Paulo, R. de C.A.M., Estudo Taxonômico Do Gênero Indigofera L; (Leguminosae-Papilionoideae) Na Bahia; 2022; Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Estadual de Feira de Santana.

Exsicatas

Herbário Reflora

domingo, 29 de abril de 2012

Fabaceae - Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth.

Placenta com o arilo (f. 1)
Semente orbicular, pelurograma fechado, arilo cristado (f. 2)
Pedúnculo curto, flores pequenas, estames brancos, filetes longos (f. 3)
Pétalas esverdeada, simpétala (f. 4)
Botões obovados (f. 5)
Estamos unidos num tubo na base (f. 6)
Fruto folículo, moniliforme (f. 7)
Fruto estipitado (f. 8)
Sementes com arilo bem desenvolvido (f. 9)
Frutos secos, com arilo e semente com testa lisa, negra (f. 10)
Folha bipinada, foliólulos oblongos-elípticos (f. 11)
Caule cilíndrico, estriado, lenticelado (f. 12)

Leguminosae, Mimosoideae, IngeaePithecellobium Mart. 18 espécies (Lewis 2005).

Pithecellobium  - Pithecus: gr. = Macaco; lobium= fruto: fruto de macaco

No Brasil ocorrem 3 espécies, sendo uma endemica (Iganci 2015). Pithecellobium diversifolium Beth., P. dulce (Roxb.) Benth. e P. roseum (Vahl) Barneby e J.W.Grimes

Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199. 1844.

Basiônimo: Mimosa dulce Roxb.

 Árvore com 7 metros de altura, tronco cinzento, cilíndrico; copa fechada, densa; ramos armados, cinzas. Estípulas espinecentes. Folhas compostas, bifolioladas, 1 par de juga; foliólulo 4, oblongo-elíptico, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, glabros, membranáceos. Inflorescência axilar, panículas de glomérulos; flores pequenas; botões globosos; cálice sinsépalo, verdes, lacínios 5, menores que o tubo do cálice; corola simpétalas, esverdeadas, pétalas 5, menores que o tubo da corola; estames mais de 10, exsertos, brancos, mais evidentes que os verticilos protetores, anteras verdes. Fruto legume típico, espiralado, valvas coriáceas. Sementes orbiculares, testa dura, com presença de arilo.

Comentário

Segundo Bentham (1844:199) planta de regiões quentes do México.

Exótica de nossa flora, subespotânea. Muito utilizada  na arborização de cidades. Muito importante por apresentar um arilo que serve para alimentar diversos tipos de aves.

Na Paraíba é amplamente encontrada como planta ornamental, em frente ao campus I é possível observar muitos indivíduos


Fotos sementes: Rubens Teixeira de Queiroz, Bancários, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências

-Bentham, G. 1844. Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199.

-Iganci, J.R.V. Pithecellobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lorenzi, H., H.M. Souza, e M.A.V. Bacher, L.B. Torres. 2003. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



Exsicatas


Herbários K e P