Flores zigomorfas, monoclinas, amarelas (f. 1)
Pedúnculo longo (f. 2)
Racemo laxo (f. 3)
Botões obovados, nectário na base da bráctea (f. 4)
Nervuras expressas nas pétalas (f. 5)
Sépalas heteromórficas oblongas e obovadas (f. 6)
Pétalas unguiculadas, obovadas, amarelas (f. 7)
Anteras heteromórfas, anteras poricidas (f. 8)
Nectário orbicular, globoide atropurpúreo (f. 9)
Botão obovado, flores grandes, laranjas (f. 10)
Botão obovado (f. 11)
Filete amarelo (f. 13)
Gineceu 1, ovário fecundado (f. 12)
Flor pedunculada (f. 13)
Ovário súpero, linear (f. 14)
Cálice heteromórfico, sépalas oblongas e obovadas (f. 15)
Flor amarela, estaminódios com abertura bem evidente (f. 16)
Brácteas ovado-oblongo (f. 17)
Sementes planas, oblongas, castanhas (f. 18)
Fruto legume plurisseminado (f. 19)
Plântula com 4 folíolos (f. 20)
Estágio mais maduro 6 folíolos (f. 21)
Glândula no pulvino (f. 22)
Leguminosae - Caesalpinioideae - Cassieae - Cassineae - Senna - Sect. Chamaefistula - Serie Basiglandulosae
- Senna Mill. (Irwin e Barneby 1982).
No Brasil ocorrem 80 espécies de das quais 27 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).
Árvore, arbusto ou
subarbusto. Filotaxia alterna, dística ou espiralada; Ramo inerme. Estípula
lateral, linear, lanceolada, falcada. Folhas imparipinada, 4-multijuga,
folíolos oblongos, obovados, elípticos, glabro ou tomentoso; nectário presente
ou ausente, se presente no pecíolo ou na raque, cilíndrico ou plano,
estipitado. Inflorescência axilar ou terminal, panículo ou racemo; bráctea
presente ou ausente; bractéola ausente. Flor pedicelada, zigomorfa ou
assimétrica, monoclina, hipógina; cálice dialissépalo, homo ou heteromorfo;
corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, heteromorfas; androceu
dialistêmone, heterodínamo, heteromorfo, filete e antera distintos, antera
muitas vezes maior que o filete, antera poricida, heteromorfa, estriada ou lisa;
gineceu 1, longo, curvado, ovário glabro ou piloso, estilete curto. Fruto
legume típico, câmara ou baga, linear, plano ou cilíndrico. Semente obovadas,
testa lisa, escura ou clara.
Senna occidentalis
(L.) Link, Handbuch zur Erkennung der nutzbarsten und am häufigsten
vorkommenden Gewächse 2: 140. 1829.
Planta subarbustiva, ca.
60 cm altura; ramo, cilíndrico, estriado ou angulado, glabrescente, inerme.
Estípulas 2, caducas. Folha composta, paripinada 3-6 pares de jugas; folíolo
elíptico, ápice acuminado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e
abaxial glabras, membranácea, pecíolo longo com um nectário globoíde na base.
Inflorescência axilar ou terminal, racemo laxo. Brácteas ovadas, ápice
acuminado, membranácea com um nectário globoíde, vináceo. Botão obovado. Flores
grande, pediceladas, monoicas; cálice 5, heteromórfico, livres sépalas obovada
e oblonga, concavo, esverdeado; corola 5, livres, pétalas unguiculadas, amarela,
laranja, obovadas, carena com ápice retuso; androceu 10, estames
heteromórficos, sendo 2 férteis e 8 estaminódios, filete amarelo, antera castanha, oblonga, aparentemente
poricida; gineceu 1, ovário súpero, séssil, linear, curvo, verde,
estilete curto, pluriovulado, estigma puntiforme. Legume típico, plano, com
saliências nas valvas, coriácea, castanho, plurisseminado. Semente plana, oblonga,
orbicular-obovada, com um bico na região do hilo, testa lisa, dura,
monocromada, castanho.
Comentários
Esta espécie
quando macerada as folhas libera um cheiro muito forte e desagradável dai o
nome. É uma espécie anual, de crescimento e período reprodutivo extremamente
rápido, sendo portanto muito eficiente na ocupação dos ambientes mexidos. Na
região sudeste é considerada uma espécie invasora de pastagens e áreas
agriculturáveis.
É facilmente reconhecida pelas folhas e com seus folíolos elípticos e seus frutos planos.
É comum de ser encontrada em ambientes antropizados. Cresce anualmente na lateral externa do CBIOTEC - UFPB.
Nome popular: fedegoso
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Congo, Paraíba (f. 1-17), Parque estadual do Rio Preto, Minas Gerais (f. 18-19), Brasília, Distrito Federal, Brasil (f. 20-21)
Referências
-Alves, F.M.; Sartori, Â.L.B. 2009. Caesalpinioideae (Leguminosae) de um remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Rodriguésia 60 (3): 531-550.
-Lewis, G. P., Schrire, B., Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the word. Royal Botanic Gardens, Kew
-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.
-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.
-Santos, T.T. dos; Oliveira, A.C.S.; Queiroz, R.T de and Silva, J.S. 2020. O gênero Senna (Leguminosae-Caesalpinioideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia [online]. 2020, vol.71 [cited 2021-04-25], e01222018. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071002.
-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Senna in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro
ExsicatasHerbários
K e
P