quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista conferta (Benth.) H. S. Irwin & Barneby

Inflorescência em racemo corimbiforme, botão ovado, flores amarelas (f. 1)
Cálice sépalas livres, folhas oblongo-obovadas, glabras (f. 2)
Flor zigomorfa, pétalas obovadas (f. 2)
Inflorescência congesta, flores pediceladas (f. 3)
Planta subarbustiva (f. 4)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista, Seção Absus, serie Confertae (Irwin; Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Cassia conferta Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 142. 1870.

Subarbusto erecto ca. 1 m. Ramificado, ramos glabros. Folhas compostas 2 pares de folíolos, glabros. Inflorescência corimbiforme.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Reserva de Cafuringa, Brasília, Distrito Federal, Brasil.


Referências

Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 142.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 658.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27896>. Accessed on: 23 Apr. 2021

-Scalon, Viviane Renata. 2003. Flora do Distrito Federal, Brasil: Chamaecrista Moench Seção Absus (Collad.) H. S. Irwin & Barneby (Caesalpiniaceae), São Paulo, Universidade de São Paulo - USP, Dissertação de Mestrado em Ciências na Área de Botânica, 83 pp.

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015



Exsicatas

Herbários K, MO e P



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista swainsonii (Benth.) H.S.Irwin & Barneby

Ramo fractiflexo, folha paripininada, multijuga (f. 1)
Estípula cordiforme  (f. 2)
Filotaxia alterna dística  (f. 3)
Legume linear  (f. 4)
Sementes marrons  (f. 5)
Raque maior que o pecíolo (f. 6)
Nervação actinódroma (f. 7)
Fruto imaturo (f. 8)
Bractéolas presentes (f. 9)
Botão ovoide (f. 10)
Flor pedicelada (f. 11)
Ramo fractiflexo (f. 12)
Flor isolada (f. 13)
Androceu com anteras lanceoladas (f. 14)
Sépalas heteromorfas (f. 15)
Sépalas verdes (f. 16)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassineae, Chamaecrista Moench, seção Chamaecrista (Irwin e Barneby 1982), 330 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes pluriespermados, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.

Chamaecrista swainsonii (Benth.) H.S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 701. 1982.

Basiônimo: Cassia swainsonii Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 167. 1870. Tipo: -Brasil. Bahia, Swainson. s.n.(Holótipo: K Imagem!)


Planta subarbustiva, ca. 40 cm de altura, ereta, caule zig-zag, cilíndrico, híspido, inerme. Estípulas 2, ovada, ápice acuminado, base cordiforme, estrias paralelas, persistente. Filotaxia alterna, dística. Folha composta, paripinada, folíolos oblongos, ápice arredondado, mucronado, base assimétrica, nervação palmada, face adaxial glabra, face abaxial pilosa; pecíolo menor que a raque.  Flor axilar, assimétrica, longo-pedicelada, bractéolas 2, ovada; botão lanceolado, ovado; cálice isomorfo, sépalas 5, livres, lanceoladas; corola 5, livres, pétalas unguiculadas, obovadas; androceu diplostêmone, estames 10; gineceu 1, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto legume, linear, plano, plurisseminado.

Comentário

Esta espécie é fácil de ser reconhecida por apresentar ramos em zig-zag, próxima de Ch. flexuosa, no entanto pode ser distinta pela quantidade de folíolos menor que em e os folíolos são maiores em tamanho.

Na Paraíba foi coletada em Junco do Seridó.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra das Almas, Crateús, Ceará, Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Irwin, H.S. e Barneby, R.C.1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82893>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Holótipo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista latistipula (Benth.) Afr. Fern. & E. Nunes

Flor com corola unguiculada, obovada, cuculada, amarela, polinizador (f. 1)
Estames subséssil, anteras lanceoladas, lineares, polinização recocheteante (f. 2)
Ramos lineares, retos (f. 3)
Folha tetrafoliolada, folíolos obovados, glabros, cinéreo, margem inteira, nervação palmada (f. 4)
Estames lanceolados, estirado, deiscência rimosa semi-poricida (f. 5)
Estípulas ovadas, glabras recobrindo o ramo, flor pedicelada, bractéolas 2 ovadas (f. 6)
Pétalas amarelas (f. 7)
Fruto linear, plano, glabro (f. 8)
Filotaxia alterna dística (f. 9)
Frutos ao longo do ramo (f. 10)
Ramo longo (f. 11)
Flor após a fecundação (f. 12)
Flor solitária, longo-pedicelada (f. 13)
Polinizador, estípulas ovadas, base cordada (f. 14)
Flor heteroclamídea (f. 15)
Abelha visitando a flor (f. 16)
Folíolos obovados (f. 17)
Abelha pousando (f. 18)
Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista, seção Xerocalyx 330 espécies (Lewis et al.2005).

No Brasil ocorrem 256 espécies, das quais 207 são endêmicas (Souza e Bortoluzzi 2015).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Sinônimo: Chamaecrista desvauxii var. latistipula (Benth.) G.P. Lewis

Planta subarbustiva, ca 7 cm alt., ramo linear, reto, cilíndrico, glabro. Estípula 2, ovada, ápice arredondado, base cordada. Filotaxia alterna, dística. Folha tetrafoliolada, folíolo obovado, ápice arredondado, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabra, cinérea, venação palmada; raque 3x menor que o comprimento do pecíolo, glândula estipitada, côncava, no pecíolo. Inflorescência cimosa; botão ovado, bractéola 2, ovada. Flor isolada, longo-pedicelada, monoica; cálice dialissépalo, sépala 5, heteromórfica, ovada, verde, glabra; corola dialipétala, pétala 5, unguiculada, obovada, cuculada, amarela; androceu 10, estames livres, subséssil, anteras linear-lanceolada, estriada, amarela, subporicida; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, oblongo, estilete longo, curvo. Fruto legume típico, linear, plano, glabro, valva 2, cartácea.

A. Fernandes e E. Nunes (2005), elevaram a categoria de espécie para esta variedade, Chamaecrista latistipula (Benth.) A. Fernandes; E. Nunes 2005, no entanto este trabalho não é muito divulgado.

Chamaecrista latistipula (Bentham) A. Fernandes & E. Nunes 2005. com. nov. indubitanter sui iuris, caule, dimensionibus foliolorum et stipularum ab omnibus speciebus macrophyllis sec. Xerocalyx (Tetrafoliolatae) distincta. 

Fotos: Ana Paula de Souza Caetano, 5-17, Ubatuba, São Paulo, Brasil.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, 1-4, tirada no Instituto de Botânica de São Paulo.
  
Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Fernandes, A. & Nunes, E.P. 2005. Registros botânicos. Edições Livro Técnico, Fortaleza. 112p.

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015


Exsicatas

MO

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fabaceae - Chamaecrista absus (L.) H. S. Irwin & Barneby

Racemo, flores pediceladas, dialisépalas, dialipétalas (f. 1)
Semente com testa escura (f. 2)
Legume linear, plano (f. 3)
Folha tetrafoliolada (f. 4)
Nectário na raque (f. 5)
Nervação broquidódroma (f. 6)
Ramos híspidos (f. 7)
Folíolos oblíquos (f. 8)
Racemo axilar (f. 9)
Legume (f. 10)
Legume (f. 11)
Folíolos membranáceos (f. 12)
Pecíolo maior que a raque (f. 13)

racemo axilar  (f. 14)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Cassieae, Chamaecrista seção Grimaldia- Chamaecrista absus var. absus (Irwin; Barneby 1982).

Chamaecrista Moench.

Árvores, arbustos, ervas ou subarbustos, ramos cilíndricos, inerme, glabro ou indumento tector ou glandular. Estípulas laterais, basifixas. Filotaxia alterna-dística ou espiralada. Folhas paripinadas, bi-tetra-hexa-plurifolioladas, nectário presente no pecíolo ou raques, glândula côncava, estipitada ou séssil. Inflorescências terminais ou axilares, cimosas ou racemos. Flores monoclinas, hipóginas, zigomorfas, diclamídeas, pediceladas, bractéolas 2; cálice dialissépalo, sépalas 5, heteromorfas; corola dialipétala, pétalas 5, unguiculadas heteromorfas, amarelas; androceu homo ou heteromorfo, estames 5-10, anteras com sutura lateral, lanceoladas. Legumes multiespérmicos, plano-compressos, lineares, valvas coriáceas com deiscências elásticas. Sementes com testa lisa, castanho ou enegrecido, hilo basal.


Esta seção é monoespecifica.

Chamaecrista absus  (L.) H. S. Irwin & Barneby, Memoirs of The New York Botanical Garden 35: 664. 1982.

Subarbusto decumbente.  Folhas com dois pares 2 pares de folíolos.  Inflorescências racemos curtos. Flores cremes.

Amplamente distribuída na Caatinga.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Estação Ecológica do Seridó - Rio Grande do Norte Brasil.

Referências

-Bentham, G.B. 1870. Flora brasiliensis 15(2): 131.

-Fernandes, A. & Nunes, E.P. 2005. Registros botânicos. Edições Livro Técnico, Fortaleza. 112p.

-Irwin, H.S.; Barneby, R.C. 1982.  Memoirs of the New York Botanical Garden 35: 720.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, R.T. & Loiola, M.I.B. 2009. O gênero Chamaecrista Moench (Caesalpinioideae) em áreas do entorno do Parque Estadual das Dunas de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Hoehnea 36: 725-736.

-Rando, J.G.; Cota, M.M.T.; Conceição, A.S.; Barbosa, A.R.; Barros, T.L.A. 2020. Chamaecrista in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB621875>. Accessed on: 21 Apr. 2021

-Souza, V.C.; Bortoluzzi, R.L.C. Chamaecrista in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in:  . Access on: 08 Mar. 2015

Guia fildmuseum Chamaecrista 



Exsicatas

MOP