Mostrando postagens com marcador Tephrosia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tephrosia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de março de 2013

Fabaceae - Tephrosia nitens Benth.

 Flor com corola papilionácea, estandarte orbicular, alas oblongas (f. 1)
 Inflorescência pseudorracemo, flores grandes (f. 2)
Estandarte patente (f. 3)
 Cálice campanulado, lacínios triangulares, ápice agudo, estandarte piloso adaxialmente (f. 4)
 Flor pedicelada, brácteas triangulares, flor grande, pétalas rosa (f. 5) 
Alas livres (f. 6)
 Folha composta, face adaxial brilhosa (f. 7)
 Caule cilíndrico, lenticelado, inerme (f. 8)
 Face adaxial glabra, nervação expressa (f. 9)
 Face abaxial com indumento seríceo, cinéreo (f. 10)
Legume típico, linear, plano, valvas elásticas (f. 11)

Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Barbistyla. ca. 350 espécies (Lewis et al. 2005).



No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.


Tephrosia nitens Benth. ex Seem., The Botany of the Voyage of H.M.S. ~Herald~ , t. 19. 1852.

Planta arbustiva, ca. 1-1,2 m de alt.; ramo pouco difuso, inerme, indumento estrigoso, cinza. Estípula 2, triangulares. Filotaxia alterna, espiralada.  Folha imparipinada, folíolo oposto; obovado, ápice arredondado, margem inteira, base cuneada, face adaxial glabra, abaxial serícia, cinérea, folíolos com nervação marcante, paralelas, raque caniculada maior que o comprimento do pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo, muitas vezes com flores axilares. Flor pedicelada, monoica, grande; cálice campanulado, serício, lacínio triangular, agudo; corola papilionácea, pétala 5, rosa, unguiculada; estandarte orbicular, adaxialmente serício; ala oblonga, livre, quilha falcada, adnada; androceu monadelfo, filetes curtos, anteras rimosas, dorsifixa; gineceu 1, ovário súpero, pluriovulado, estilete barbado, estigma puntiforme. Fruto legume-típico, plurisseminado, linear, plano, curvados para baixo, serício. Semente oblonga, marmorada, hilo central.

Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelas folhas com folíolos lato-oblongo, coriáceos, brilhosos, inflorescência terminal, flores grandes, estandarte fortemente patente.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Novo Santo Antônio, Mato Grosso, Brasil.

Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


Exsicatas

Herbário Reflora 3142517 2974382


sexta-feira, 1 de março de 2013

Fabaceae - Tephrosia adunca Benth.

Flor zigomorfa, pedicelada, alas livres (fig. 1)

Inflorescências pseudorracemo (fig. 2)
 Fruto jobem com cálice persistente e indumento rufo (fig. 3)
Flor com estandarte orbicular (fig. 5)
Flor pedicelada (fig. 6)
Fruto legume, linear, plano (fig. 7)

 Folha imparipinada e folíolos oblongo-elíptico (fig. 8)
 Hábito subarbusto (fig. 9)
 Hábito subarbusto (fig. 9)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. Subg. Teprhosia ca. 350 espécies (Lewis et al.,  2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.

Fotos: João Iganci, Rio Grande do Sul; Rubens Teixeira de Queiroz, Distrito Federal, Brasil.

Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015


-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


Exsicatas

Herbário Reflora

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Tephrosia egregia Sandwith

Flor com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa, estandarte ovado, alas obovadas, livres (f. 1)
Estandarte com estrias suaves (f. 2)
Inflorescência pseudorracemo (f. 3)
Pseudorracemo, botões pequenos, lacínios com 3x o comprimento do cálice, flor estipitada, bráctea estreitamente-triangular (f. 4)
Flor com pétalas desorganizadas, tubo estaminal pseudomonadelfo, branco, anteras homomorfas amarelas (f. 5)
Inflorescência multiflora (f. 6)
Estandarte com calo no ápice da unguícula, amarelo (f. 7)
Legume linear, plano, valvas pilosas (f. 8)
Pedicelo arqueado, seríceo (f. 9)
Pedúnculo estriado, tubo 3x menor que o comprimento dos lacínios, cálice campanulado (f. 10)
Botão plano, pre-antese, obovado (f. 11)
Botões discolores (f. 12)
Lacínios apicais adnatos (f. 13)
Botões pre-antese (f. 14)
Filotaxia alterna, dística, folha imparipinada (f. 15)
Planta subarbustiva (f. 16)
Planta em ambiente natural (f 17)
Pedúnculo longo (f. 18)
Ramo florido (f. 19)
Subarbusto com ramo difuso (f. 20)
Ramos reprodutivos (f. 21)
Flores rosa (f. 22)
Ramo cilíndrico, piloso, estípula estreitamente-triangular (f. 23)
Folíolo oblongo-obovado, ápice obtuso, mucronado, margem inteira, com pulvino, raque caniculada (f. 24)
Folha imparipinada, face adaxial glabra (f. 25)
Face abaxial serícea, cinza, venação secundária paralela (f. 26)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia. ca. 350 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.



Planta com ampla distribuição

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Praia do Caucaia, Fortaleza, Ceará, Brasil.


Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Legums of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423

-São-Mateus, W.M.B.; Cardoso, D.; Jardim, J.G. & Queiroz, L.P. 2013. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica 13: 315-362.  https://doi.org/10.1590/S1676-06032013000400028.


-Teixeira, M.V.S., et al. 2018. New flavone and other compounds from Tephrosia egregia: assessing the cytotoxic effect on human tumor cell lines. Revista Brasileira de Farmacognosia, 28(3), 333-338. https://doi.org/10.1016/j.bjp.2018.03.008


Exsicatas

Herbário Reflora

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fabaceae - Tephrosia cinerea (L.) Pers.


Flor com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, rosa, alas livres (f. 1)
Ramo florido (f. 2)
Planta subarbustiva cinérea (f. 3)
Flores axilares, pauciflora (f. 4)
Folha imparipinada (f. 5) 
 
Plântula cinérea, folíolos obovados (f. 6)
 
Folíolos mucronados (f. 7)
 Estandarte orbicular, alas libres, obovadas, quilha falcada (f. 8)
 Legume linear, subcilíndrico (f. 9)
 Flor pedicelada (f. 10)
 Lacínios estreitamente-triangulares (f. 11)
 Pétalas rosa (f. 12)
 Flor longo-pedicelada, pilosa, cinérea (f. 13)
 Ramos lineares, densamente indumentados (f. 14)
Flores axilares (f. 15)
Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia. ca. 350 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.
 
Tephrosia cinerea (L.) Pers., Synopsis Plantarum 2(2): 328–329. 1807.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Estação Ecológica Serra Negra do Norte , Rio Grande do Norte, Brasil.


Referências

- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


Exsicatas

Herbário MO e P