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quinta-feira, 28 de março de 2019

Fabaceae - Discolobium hirtum Benth.

 Ramos com lomentos orbiculares (f. 1)
 Ramos florido, flor pedicelada, corola papilionácea (f. 2)
 Racemos longos com flores e botões, flor zigomorfa (f. 3)
Ramo longo, fino, filotaxia alterna espiralada, folha imparipinada, estípulas e brácteas patentes (f. 4)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Discolobium Benth.

No Brasil ocorrem 5 espécies das quais 3 são endêmicas (Lima 2015, Sartori 2020).

Discolobium Benth.

Discolobium hirtum Benth., Flora Brasiliensis 15(1A): 73–74, pl. 17, f. 2. 1859.

Arbusto ca 1,5 m alt.; ramos cilíndricos, vináceos, tricomas hirtos-viscosos e tricomas glandulares, inerme. Filotaxia alterna-espiralada. Estípula lateral, triangular, patente. Folha imparipinada, 7-9-folioladas, folíolos obovados-elípticos, ápice retuso, margem inteira, base cuneada, face adaxial e abaxial glabros, pecíolo menor que a raques. Inflorescência axilares, racemo, maior que o comprimento da folha; brácteas triangulares, patentes. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice tubuloso, bilabiado, diplostêmone, 5 lobado; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte obovado, alas livres, obovadas, quilha livre, obovada; androceu diadelfo, estames 10, ovário estipitado, uniovulado. Fruto Lomento, orbicular, plano.

Espécie comum em áreas Brejosas da Caatinga.

Fotos: Fátima Araújo Lucena, Patos, Paraíba, Brasil.

Referências


-Barroso, G.M., Morim, M.P., Peixoto, A.L. & Ichaso, C.L.F. 1999. Frutos e sementes: Morfologia aplicada a sistemática de dicotiledôneas. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 443 pp.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Ducke, A. 1922. Plantes nouvelles ou peu connues de la region amazonienne. Archivos do Jardim Botânco do Rio de Janeiro 3: 143–144.

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Kew, Royal Botanic Gardens. 369 pp.

-Lima, H.C. de 2015. Discolobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB18548>.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 467 pp.

-Sartori, Â.L.B. Discolobium in Flora do Brasil 2020 under construction. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29629>. Accessed on: 28 Mar. 2019

-Sartori, Â., Neves, I., Seleme, e., & Mansano, V. 2017. A taxonomic revision of the South American genus Discolobium (Leguminosae, Papilionoideae). Phytotaxa [Online], 308.1: 1–19. DOI: https://doi.org/10.11646/phytotaxa.308.1.1

Exsicatas

Herbário KReflora


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Fabaceae - Dioclea lasiophylla Mart. ex Benth.

Flor zigomorfa  (f. 1)
Pedúnculo reto, rufo-tomentoso  (f. 2)
Cálice tubulosos com lobos maiores que os tubos  (f. 3)
Flor breve-pedicelada  (f. 4)
Pseudorracemo  (f. 5)
Pedúnculo tomentoso  (f. 6)
Botões oblongos  (f. 7)
Lobos lanceolados  (f. 8)
Estandarte murcho  (f. 9)
Flor com corola papilionácea  (f. 10)
Cálice com lobos menores que o tubo  (f. 11)
Cálice com lobo tetralobado  (f. 12)
Pétalas livres  (f. 13)
Folha ternada, rufo-tomentoso, elíptico, ovado  (f. 14)
Liana  (f. 15)
Legume plano, rufo-tomentoso  (f. 16)
Valvas tomentoso  (f. 17)
Legume com cálice persistente  (f. 18)
Valvas lignosas  (f. 19)
Pecíolo menor que a raque  (f. 20)
Folíolos com nervação camptódroma  (f. 21)

Leguminosae-Papilionoideae, Phaseoleae, Dioclea Kunth. ca 60 spp. (Lewis et al 2005) nome dado por Kunth em homenagem a Diocles de Caristo, médico Grego.

No Brasil ocorrem 32 espécies das quais 15 são endêmicas (Queiroz 2015).

Dioclea Kunth.

Liana volúvel, ramo cilíndrico, tricoma presente, inerme. Estípulas basifixas ou medifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha trifoliolada, folíolos obovados, elípticos, ovados, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, face adaxial tricoma presente ou ausente, face adaxial com tricoma, raque menor que o pecíolo. Inflorescência axilar, pseudorracemo, brácteas inconspícuas. Flor pedicelada ou séssil, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas dialipétalas, estandarte reflexo ou não, alas livres, quilha adnata, as vezes cocleada. androceu monadelfo, anteras dimórficas; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados.  Legume típico, linear, plano, margem reta ou ondulada, valvas lenhosas, rufas. Sementes numerosas, testa lisa, hilo linear.

Dioclea lasiophylla Mart. ex Benth., Commentationes de Leguminosarum Generibus 70. 1837.

Nome popular: mucunã

Comentário

Liana com ramos, folhas e frutos coberto de indumento rufo. Morfologicamente semelhante a D

virgata, porém são distintas pelo indumento tomentos e flores subsésseis em D. lasiophylla vs. indumento piloso e flor pedicelada em D. virgata.

Na Paraíba ocorre sobre os afloramentos rochosos da Serra do Paulo em São João do Tigre,


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, São João do Tigre, Paraíba, Brasil.

Referências

-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Maxwell, R.H. (1969) The genus Dioclea (Fabaceae) in the New World. Southern Illinois Univ., Tese DR.

-Queiroz, L.P. Dioclea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mar. 2015

-Queiroz, L.P. 2020. Dioclea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB18529>. Accessed on: 01 May 2021

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.
-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Exsicatas

Herbários Reflora

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Fabaceae - Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke - faveira amargosa -

 Panícula laxa, flores com corola papilionácea (f. 1)
 Panícula laxa (f. 2)
Flor com corola papilionácea (f. 3)
Flor dissecada (f. 4)
Fruto em desenvolvimento (f. 5)
 Sâmara estipitada, núcleo seminífero basal (f. 6)
Folha imparipinada (f. 7)
Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Vatairea Aubl. 

No Brasil ocorrem 7 espécies das quais 1 é endêmica (Domingos 2015).

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke, Archivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 5: 141. 1930.

Basiônimo: Machaerium macrocarpum Benth., Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(10): 67. 1840.

Árvore, copa assimétrica, tronco reticulado; ramo cilíndrico, inerme, tomentoso. Estípula basifixa. Filotaxia oposta-cruzada. Folha imparipinada, 7-11-foliolada, folíolos opostos, ovados, oblongos, elíptico, ápice retuso, margem inteira, base truncada, face adaxial e abaxial glabra, coriáceo, raque menor que o pecíolo. Inflorescência terminal, panícula, bráctea pequena, botão oblongo. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina; cálice tubuloso, sépalas inconspícuas; corola papilionácea, pétalas unguiculadas, violeta; estandarte e alas reflexos, quilha adnata;  androceu monadelfo, estames 10, heteroclamídea, diplostêmone; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário brevi-estipitado. Fruto tipo sâmara, plano; núcleo seminífero basal.


Fotos: Maurício Mercandante (1-2, 6-7), Distrito Federal, Brasil.
            Vagner Rebouças (f. 3-5), Ceará, Brasil.

Referências

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)


-Cardoso, D.B.O.S. 2015. Vatairea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23208>.

-Lima, H.C. de. 1982. Revisão taxonômica do gênero Vatairea Aublet (Leguminosae- Faboideae). Arquivos do Jardim de Botânica do Rio de Janeiro 173- 213.


-Ramos, G.; Cardoso, D.B.O.S.; Lima, H.C. 2020. Vatairea in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29902>. Accessed on: 08 May 2021


-Silva Junior, M. C. da. 2012. 100 árvores do cerrado: sentido restrito: guia de campo Brasília, DF: Rede de Sementes do Cerrado. 304 p. il.


Exsicatas

Herbários Reflora, JBRJ


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Fabaceae - Dalbergia catingicola Harms

Sâmara estipitada, oblonga, núcleo seminífero central (f. 1)
Sâmara plana, glabra, nervação reticulada (f. 2)
Semente reniforme (f. 3)
Sâmara com base aguda, margem inteira e ápice obtuso (f. 4)
Ramo cilíndrico, inerme, lenticelado, glabro (f. 5)
Infrutescência congesta (f. 6)
Folha imparipinada, folíolos alternos, 7-foliolados (f. 7)
Folhas alternas, folíolos glabros, oblongo-elípticos (f. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Dalbergia L.f. 250 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 39 espécies, das quais 21 são endêmicas (Lima 2015).

Dalbergia L.f.

Arbusto, árvore, liana. Ramos inermes. Estípula lateral, basifixa. Folha, alterna, imparipinada; uni-plurifoliolada; folíolos alternos, estipelas ausentes. Inflorescência panícula axilar ou terminal. Flor brevi-pedicelada, zigomorfa, monoclina, hipógina, cálice campanulado, 5 dentado, corola papilionácea, pétalas unguiculadas, alva, alaranjada, roxa; androceu monadelfo; antera homomórfica; ovário estipitado. Fruto tipo sâmara, núcleo seminífero central, estipitado, plano, inerme. Semente reniforme, plana.
Dalbergia catingicola Harms, Botanische Jahrbücher für Systematik, Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 42(2–3): 213–214. 1908.

Comentário
Esta espécie é facilmente reconhecida pelo hábito de  liana e apresenta sua distribuição distribuição restrita na Paraíba. A mesma foi encontrada apenas na serra do Paulo numa borda de afloramento no município de São João do Cariri.
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Município de São João do Cariri, PB, BR.

Referências

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Ferreira, J.J.S., Oliveira, A.C.Silva, Queiroz, R. T.e, & Silva, J.S. 2019. A tribo Dalbergieae s.l. (Leguminosae-Papilionoideae) no município de Caetité, Bahia, Brasil. Rodriguésia, 70, e03502017. Epub December 20, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970089

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Dalbergia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22908>. Accessed on: 18 May 2021

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de Dalbergia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 01 Jun. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

Tipo

Exsicatas
Reflora

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Fabaceae - Bauhinia subclavata Benth.

Fruto linear, plano com valvas lignosas (f. 1)
Sementes oblongo, testa lisa, castanha, hilo longo (f. 2)
Legume estipitado, longo, plano, tomentuloso (f. 3)
Fruto imaturo (f. 3)
Folha unifoliolada (f. 4)
Folha brevipeciolada (f. 5)
Nervação actinódroma (f. 6)
Face adaxial glabra com nectário na base do limbo (f. 7)
Botões clavados (f. 8)
Legumes (f. 9)
Flor (f. 10)
Face abaxial (f. 11)
Androceu dialistêmone (f. 12)

 Leguminosae, Cercidoideae, Bauhinia  L., Sect. Pauletia, ser.  Cansenia Wunderlin, K. Larsen e S.S. Larsen  150 -160 espécies (Vaz e Tozzi 2005; Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 57 espécies das quais 35 são endêmicas (Vaz 2015).

Bauhinia L.

Arbusto ou árvore, tronco cilíndrico ou estriado; ramos inermes ou armados. Estípulas basifixas, caducas. Filotaxia alterna-dística. Folha unifoliolada, bilobada, nervação actinódroma, ápice bilobado, margem inteira, base rotunda, cordada, bicolor, coriácea, peciolada. Inflorescência terminal ou axilar, cimosa ou racemosa. Flores pediceladas, hipanto presente, zigomorfas, dialipétalas, pentâmeras, monóclinas, hipóginas; cálice dialissépalo, às vezes sépalas unidas; corola dialipétala, alva, amarela, vermelha, rosa, vinho; androceu 1-5-10-estames, homodínamos ou heterodínamo, anteras elípticas, rimosas; gineceu simples, ovário estipitado, unicarpelar, unilocular, pluriovulado, estilete presente, estigma plano. Fruto legume típico, linear, plano, valvas lignosas. Sementes, ovadas, obovadas a oblongas, testa dura, lisa.

 Bauhinia subclavata Benth., Flora Brasiliensis 15(2): 188. 1870.

Nome popular: Mororó, pata de vaca.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra do Paulo, São João do Tigre, Paraíba - Brasil

Referências

-Amorim, L.D. et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-24], pp.105-124.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis, G.P. 1987. Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

 -Vaz, A.M.S.F.; Tozzi, A.M.G.A.  2005. Sinopse de Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) no Brasil1. Revista Brasil. Botanica 28(3): 477-491.

-Vaz, A.M.S.F. Bauhinia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de -Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 19 Abr. 2015Vaz, A.M.S.F. 2020. Bauhinia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB27794>. Accessed on: 24 Apr. 2021

Exsicatas