domingo, 17 de novembro de 2019

Fabaece - Calliandra parvifolia (Hook. & Arn.) Speg. - bruxinha -

Ramos floridos com inflorescência umbeliforme (f. 1)
Flores com androceu monadelfo e filetes bicolores (f. 2)
Inflorescência pedunculada (f. 3)
Flores pediceladas (f. 4)
Ramos floridos (f. 5)
Pedúnculo menor que o comprimento dos filetes (f. 6)
Cálice tubuloso e corola tubulosa (f. 7)
Androceu com filetes bicolores (f. 8)
Androceu monadelfo (f. 9)
Umbela (f. 10)
Legume plano com estria lignosa na margem da valva (f. 11)
Legumes (f. 12)
Umbela de botões (f. 13)
Botões pedicelados (f. 14)
Inflorescência axilar (f. 15)
Botão central maior que os demais (f. 16)
Apos a chuva a floração (f. 17)
Legume pauciespermado (f. 18)
Legume com estrias lignosas na margem (f. 19)
Legume séssil (f. 20)
Folha multijuga (f. 21)
Raque maior que o pecíolo (f. 22)
Arbusto (f. 23)
Inflorescência umbela (f. 24) 
Ramos curtos (f. 25)

 Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth. 

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas unidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra parvifolia (Hook. & Arn.), Speg., Revista Argent. Bot. 1: 1931-926.   


Comentário


Planta abundante nas dunas no litoral sobre as falésias em João Pessoa e no Conde.



Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Ponta do Seixas, João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.

Referência

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

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Herbários Reflora

terça-feira, 12 de novembro de 2019

O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil


O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil


Hartmann, L.S., Rodrigues, R.S. & Flores, A.S. 2019. O gênero Aeschynomene (Leguminosae-Papilionoideae) no estado de Roraima, Brasil. Rodriguésia, 70, e04082017. Epub November 11, 2019.https://doi.org/10.1590/2175-7860201970071

sábado, 9 de novembro de 2019

Fabaceae - Tephrosia chaquenha R.T. Queiroz & A.M.G. Azevedo

Flores zigomorfas com alas livres e quilha fundida (fig. 1)
Inflorescência pseudorracemo curto (fig. 2)
Corola papilionácea (fig. 3)
Subarbusto decumbente (fig. 4)
População florida (fig. 5)
Botões pedicelados (fig. 6)
Folha imparipinada com folíolos lineares (fig. 7)
Botões jovens (fig. 8)
Fruto legume típico (fig. 9)


Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae, Tephrosia Pers. subgen. Tephrosia Brummitt. ca. 350 espécies. (Lewis et al. 2005).


No Brasil são encontradas 13 espécies (Flora do Brasil 2020).

Tephrosia Pers.

Subarbusto, arbusto, decumbente ou ereto; ramos difusos. Estípulas laterais, persistentes. Folhas alternas espiraladas ou dística, imparipinadas, raque maior que o pecíolo. Inflorescência terminal ou axilar, pseudorracemo ou flores axilares. Flor pedicelada, zigomorfa, monoclina, dialipétala, hipógina, diplostêmone; cálice gamossépalo, 5 lobado, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu pseudomonadelfo, estames 10, antera rimosa; gineceu simples, ovário séssil, pluriovulados, estilete liso ou indumentado, estigma liso ou indumentado. Fruto legume-típico, linear, plano.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, Brasil. Fig. 1-2 (Milena Ventriche).

Referências:


- BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Domingues, H.A.; Queiroz, R.T.; Rossi, M.L; Martinelli, A.P.; Luz, C.F.P. 2019. Pollen mor-phology and ultrastructure of TephrosiaPers. (Legu-minosae – Papilionoideae – Millettieae): a taxo-nomic approach for native and cultivated species in Brazil.Grana, Stockholm, v. 58, p. 159-173, 2019.DOI: https://doi.org/10.1080/00173134.2019.1571626

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Queiroz, R.T.; Tozzi, A.M.G.A. Tephrosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 Fev. 2015

-Queiroz, R.T., Saleh, E.O.L. & Tozzi, A.M.G.A. (2016) Millettieae - Tephrosia . In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TS, Giulietti AM & Martins SE (eds.) Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 280-285.

-Queiroz, R.T.; A, Moura, T.M. de; Gereau, B,C,R.E., Lewis, G.P.; and AzevedoTozzi, A.M.G.de. 2019. Resolving nomenclatural ambiguity in South American Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae), including the description of a new species. Australian Systematic Botany, 2019, 32, 555–563.

-Queiroz, R.T. (2012) Revisão taxonômica das espécies do gênero Tephrosia Pers. (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) ocorrentes na América do Sul. Tese (Doutorado). Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 321 pp.

-Queiroz RT, Tozzi AMGA, Lewis GP. 2013. Seed morphology: An addition to the taxonomy of Tephrosia (Leguminosae, Papilionoideae, Millettieae) from South America. Plant Systematics and Evolution 299: 459–470. doi:10.1007/s00606-012-0735-0.

-Queiroz, R.T. 2020. Tephrosia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19205>. Accessed on: 29 Apr. 2021

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Ribeiro, R.T.M., Queiroz, R.T., & Loiola, M.I.B. 2018. Tephrosia (Leguminosae) no estado do Ceará, Nordeste do Brasil. Rodriguésia, 69(4), 1877-1887. https://doi.org/10.1590/2175-7860201869423


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Herbário P

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Fabaceae - Rhynchosia corylifolia Mart. ex Benth. - pega-pega -

Inflorescência umbela, cálice lacínios lanceolados (fig. 1)
Flores pediceladas (fig. 2)
Legumes oblongos (fig. 3)
Legumes achatados (fig. 4)
Erva prostrada (fig. 5)
Folíolos oval ou deltoide (fig. 6)
Inflorescência axilar (fig. 7)
Planta prostrada (fig. 8)

Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae, Rhynchosia Lour. 1790. 230 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorre 19 espécies das quais 1 é endêmica (Fortunato 2015).

Rhynchosia Lour. 

Liana, trepadeira, subarbusto, caule costado ou plano, volúvel, inerme. Estípula basifixa. Filotaxia alterna-espiralada. Folha unifoliolada-trifoliolada; folíolos ovados, romboides, ápice agudo, cuspidado, margem inteira, base obtusa, arredondada, indumento presente na face adaxial e abaxial, membranáceo, nervação actinódroma, pecíolo maior que a raque, estipela presente. Inflorescência axilar, racemo ou pseudorracemo; brácteas inconspícuas. Flores breve-pediceladas, zigomorfas, monoclinas, hipóginas, pentâmeras; cálice campanulado, lobos 5, corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas, amarelas, estandarte com estrias; alas livres, quilhas unidas; androceu diadelfo, estames 10, anteras isomorfas; ovário séssil, pluriovulados, estilete curto, estigma capitado. Fruto tipo folículo ou legume, plano, falcado, moniliforme, oblongo, valvas coriáceas. Sementes reniformes, orbiculares, testa lisa, unicolor ou bicolor, hilo orbicular.

Rhynchosia corylifolia Mart. ex Benth., Flora Brasiliensis 15(1B): 202. 1862.

Fotos
: Rubens Teixeira de Queiroz, Campus Unicentro, Gruarapuava, Paraná, Brasil.

Nome popular: pega-pega, mata-pasto




-Barroso, G.M. Sistemática de Angiospermas do Brasil. UFV. Viçosa. 1991. 377p. v2.

-Bezerra, L.M.P.A.; Candido, E.S.; Vargas, W.; Servilha, J.H.; Monteiro, T.C.; Fortuna-Perez, A.P. O gênero Rhynchosia (Leguminosae, Papilionoideae, Phaseoleae) no Brasil. Rodriguesia, v. 70, p. e04332017, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970058.

-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)


-Cristaldo, A.C.M., Pott, A., & Sartori, Â.L.B. 2012. O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae, Papilionoideae) em Mato Grosso do Sul, Brasil. Biota Neotropica, 12(4), 221-237. https://doi.org/10.1590/S1676-06032012000400023


-Fortunato, R.H. Rhynchosia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 07 Abr. 2015

Flores, A.

-Lewis, G., Schrire, B., Mackinder, B., Lock, M. 2005.  Legumes of the world. Royal Botanic  Gardens, Kew, 577p.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Oliveira, A.C.S.; Perez, A.P.F., & Silva, J.S. 2018. Os gêneros Eriosema e Rhynchosia (Leguminosae - Papilionoideae - Phaseoleae) no nordeste brasileiro. Rodriguésia, 69(4), 1825-1850https://doi.org/10.1590/2175-7860201869421

-Rogalski, L.D. & Miotto, S.T.S. 2011a. O gênero Rhynchosia Lour. (Leguminosae- Papilionoideae) nos estados do Paraná e de Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Biociências 9: 332-349.


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Herbários Reflora


terça-feira, 5 de novembro de 2019

Fabaceae - Calliandra brevipes Benth. - esponjinha -

Flores reunidas em glomérulos (fig. 1)
Ramo florido (fig. 2)
Glomérulo em botão e flores (fig. 3)
Flores com filetes bicolores (fig. 4)
Folhas bipinadas (fig. 5)
Pico de floração (fig. 6)
Planta florida (fig. 7)
Arbusto (fig. 8)
Legume com valvas lignosas (fig. 9)
Sementes romboides com testa lisa, cinza (fig. 10)
Folhas bijuga (fig. 11)

Leguminosae, Caesalpinioideae, Ingeae, Calliandra Benth. 135 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 59 são endêmicas (Souza 2015).

Calliandra Benth. 

Arbusto, ramos densamente difusos, glabros ou com tricomas presentes, cilíndrico, inerme. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípulas basifixas. Folha bipinada, bi-plurifoliolada, folíolos opostos; raque quando presente menor que o pecíolo, foliólulos oblongos, ápice mucronado, margem inteira, base rotunda, nervação actinódroma, face adaxial e abaxial com indumento ou glabras, membranácea. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis ou pediceladas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, polistêmone; cálice tubuloso, sépalas lunidas, 5; corola gamopétala, pétalas 5; androceu monadelfo, estames isodínamos, filetes maiores que o tubo; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume-típico, linear, plano, valvas com margem lignosas.

Calliandra brevipes Benth.,  Journal of Botany, being a second series of the Botanical Miscellany 2(11): 140–141. 1840.
Comentário

Planta ornamental, muito usada para enfeitar jardins.


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Barão Geraldo, Campinas, São Paulo, Brasil.

Etimologia: Callinadra = estames belos, calys gr.=belo; andros= homem.

Referência

- Gomes, A.S. et al. First Record of Calliandra subspicata (Fabaceae) in Paraíba State, Brazil. Harvard Papers inBotany, Vol. 25, No. 2, 2020, pp. 191–194.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal. Botanic Gardens

-Lewis, G. P. 1987. Legumes of Bahia. 1–369. Royal Botanic Gardens, Kew.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

-Renvoize, S. A. 1981. The genus Calliandra (Leguminosae) in Bahia, Brazil. Kew Bull. 36(1): 63–83.

-Souza, E.R. de Calliandra in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 15 Jun. 2015

Exsicatas