segunda-feira, 30 de abril de 2012

Fabaceae - Indigofera guaranitica Hassl.

Inflorescência axilar, flores vermelhas (f. 1)
Flores com corola papilionácea, pétalas unguiculadas, folha composta, impairinada, folíolos elípticos (f. 2)
 Corola papilionácea, pétalas vermelhas (f. 03)
 Flor zigomorfa (f. 04)
 Alas obovadas, cálice com lacínios subulados (f. 05)
 Legume cilíndrico (f. 06)
 Valvas coberta por tricoma malpighiáceo (f. 07)
 Inflorescência laxa (f. 08) 
 Folha imparipinado (f. 09)
Folíolo oblongo, ápice mucronado (f. 10)

Leguminosae, Papilionoideae, Indigofeareae, Indigofera L. 1753, seção Indigofera, 700 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 13 espécies das quais 4 são endêmicas (Queiroz 2020).

 Indigofera L. 

Subarbusto ou arbusto, ramos cilíndricos ou estriados, indumento malpighiáceo presente, inermes. Estípulas 2, laterais, caducas ou persistentes. Filotaxia alterna espiralada ou dística. Folha imparipinada, raque maior que o pecíolo, pecíolo canaliculado. Inflorescência axilar, racemo, menor que o comprimento da folha. Flor zigomorfa, hipógina, monoclina, subséssil, dialipétala; cálice tubuloso, lacínios 5; corola papilionácea, pétalas 5, unguiculadas; androceu monadelfo, estames 10, antaras apiculadas, rimosas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular; ovário séssil, pluriovulados. Fruto legume ou folículo, linear.

Indigofera guaranitica Hassl., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 160. 1919.

Planta subarbustiva, decumbente. Folhas imparipinadas. Racemos axilares. Flores vermelhas.

Comentário

Esta espécie ocorre em ambientes abertos de caatinga.

Nome popular: Anil

fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio Serrinha de Francisco Raimundo de Queiroz, Serrinha do Canto, Serrinha dos Pintos, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Amorim, L.D.M. de et al. Fabaceae na Floresta Nacional (FLONA) de Assú, semiárido potiguar, 
 nordeste do Brasil. Rodriguésia [online]. 2016, vol.67, n.1 [cited 2021-04-22], pp.105-124


-BFG. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4, p.1085-1113. 2015. (DOI: 10.1590/2175-7860201566411)

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lievens, A.W. 1992. Taxonomic Treatment of Indigofera L. (Fabaceae: Faboideae) in the New World. LSU Historical Dissertations and Theses. 5395.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

 -Miotto, S.T.S.; Iganci, J.R.V. Indigofera in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 Abr. 2015

-Moreira, J.L.A., & Azevedo-Tozzi, A.M.G. 1997. Indigofera L. (Leguminosae, Papilionoideae) no estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Botany, 20(1), 97-117.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-São Paulo, R. de C.A.M., Estudo Taxonômico Do Gênero Indigofera L; (Leguminosae-Papilionoideae) Na Bahia; 2022; Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Estadual de Feira de Santana.

Exsicatas

Herbário Reflora

domingo, 29 de abril de 2012

Fabaceae - Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth.

Placenta com o arilo (f. 1)
Semente orbicular, pelurograma fechado, arilo cristado (f. 2)
Pedúnculo curto, flores pequenas, estames brancos, filetes longos (f. 3)
Pétalas esverdeada, simpétala (f. 4)
Botões obovados (f. 5)
Estamos unidos num tubo na base (f. 6)
Fruto folículo, moniliforme (f. 7)
Fruto estipitado (f. 8)
Sementes com arilo bem desenvolvido (f. 9)
Frutos secos, com arilo e semente com testa lisa, negra (f. 10)
Folha bipinada, foliólulos oblongos-elípticos (f. 11)
Caule cilíndrico, estriado, lenticelado (f. 12)

Leguminosae, Mimosoideae, IngeaePithecellobium Mart. 18 espécies (Lewis 2005).

Pithecellobium  - Pithecus: gr. = Macaco; lobium= fruto: fruto de macaco

No Brasil ocorrem 3 espécies, sendo uma endemica (Iganci 2015). Pithecellobium diversifolium Beth., P. dulce (Roxb.) Benth. e P. roseum (Vahl) Barneby e J.W.Grimes

Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199. 1844.

Basiônimo: Mimosa dulce Roxb.

 Árvore com 7 metros de altura, tronco cinzento, cilíndrico; copa fechada, densa; ramos armados, cinzas. Estípulas espinecentes. Folhas compostas, bifolioladas, 1 par de juga; foliólulo 4, oblongo-elíptico, ápice arredondado, margem inteira, base assimétrica, glabros, membranáceos. Inflorescência axilar, panículas de glomérulos; flores pequenas; botões globosos; cálice sinsépalo, verdes, lacínios 5, menores que o tubo do cálice; corola simpétalas, esverdeadas, pétalas 5, menores que o tubo da corola; estames mais de 10, exsertos, brancos, mais evidentes que os verticilos protetores, anteras verdes. Fruto legume típico, espiralado, valvas coriáceas. Sementes orbiculares, testa dura, com presença de arilo.

Comentário

Segundo Bentham (1844:199) planta de regiões quentes do México.

Exótica de nossa flora, subespotânea. Muito utilizada  na arborização de cidades. Muito importante por apresentar um arilo que serve para alimentar diversos tipos de aves.

Na Paraíba é amplamente encontrada como planta ornamental, em frente ao campus I é possível observar muitos indivíduos


Fotos sementes: Rubens Teixeira de Queiroz, Bancários, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Referências

-Bentham, G. 1844. Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth. London Journal of Botany 3: 199.

-Iganci, J.R.V. Pithecellobium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 12 Mar. 2015

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens. 

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lorenzi, H., H.M. Souza, e M.A.V. Bacher, L.B. Torres. 2003. Árvores exóticas no Brasil: madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa: Plantarum.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.



Exsicatas


Herbários K e P



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fabaceae - Machaerium cantarellianum Hoehne

Liana, frutificada (f. 1)
Ramos muito difusos (f. 2)
Densamente frutificada (f. 3)
Folha imparipinada (f. 4)
Frutos sâmara (f. 5)
Liana (f. 6)
Folíolos oblongos (f. 7)
Fruto com núcleo seminífero basal (f. 8)
Folha multijuga (f. 9)
Folíolos oblongos, alternos (f. 10)
Sâmara estipitada (f. 11)
Ala oblonga (f. 12)
Grande quantidade de frutos (f. 13)
Estípulas triangulares (f. 14)
Inflorescência terminal (f. 15)
Bracteas inconspícuas (f. 16)
Indumento rufo-tomentuloso (f. 17)
Ramos armados (f. 18)
Ramos cilíndricos f. 19)
Ramos muito difusos (f. 20)
Lenticelas (f. 21)
Planta armada (f. 22)

Leguminosae, Papilionoideae, Dalbergieae, Machaerium Pers. 1807. 130 espécies (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 74 espécies das quais 44 são endêmicas (Filardi 2015).
Machaerium Pers. 
Arbusto, árvore ou liana; ramos cilíndricos, armados ou inermes, glabros ou indumentados. Filotaxia alterna dística ou espiralada. Estípula caduca ou persistente, as vezes espinescentes, laterais. Folhas imparipinadas, multifolioladas; folíolos alternos, oblongos, elípticos, ovados. Inflorescência em panícula. Flores pedicelada, subséssil, zigomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice tubuloso, lobos 5; corola papilionácea, pétalas unguiculadas. Fruto sâmara, estipitado ou séssil, com núcleo seminífero basal.

Machaerium cantarellianum Hoehne

Liana, com estípulas espinescentes. Folhas compostas. Inflorescência em panícula. Frutos do tipo sâmara.

Planta comum na Mata Atlântica nos arredores da cidade de São Paulo.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Avenida Wasginton Luiz, São Paulo, São Paulo, Brasil.

Referência

-BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

-Filardi, F.L.R.; Lima, H.C.; Cardoso, D.B.O.S. 2020. Machaerium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29776>. Accessed on: 10 May 2021

-Filardi, F.L.R. Machaerium in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 14 Mai. 2015

-Hoehne, F.C. 1941. Leguminosas Papilionadas (Machaerium e Paramachaerium). Flora Brasilica 25: 1–99.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Sartori, Â.L.B. & Tozzi, A.G.A. 1998. As espécies de Machaerium Pers. (Leguminosae - Papilionoideae - Dalbergieae) ocorrentes no estado de São Paulo. Brazilian Journal of Botany, 21(3)https://doi.org/10.1590/S0100-84041998000300001

Exsicatas

Herbário

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fabaceae - Alysicarpus vaginalis (L.) DC.






Leguminosae, Papilionoideae, Desmodieae, Alysicarpus Desv 25-30 spp. (Lewis et al. 2005)

Planta subarbustiva, pouco ramificada. Estípulas persistentes. Folhas simples. Inflorescência do tipo racemo. Frutos articulados.

Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. ; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens
Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz
Nome popular: Trevo alice
http://coldb.mnhn.fr/ScientificName/Alysicarpus/vaginalis
http://sweetgum.nybg.org/vh/specimen_list.php?QueryName=BasicQuery&QueryPage=http%3A%2F%2Fsciweb.nybg.org%2Fscience2%2Fvii2.asp&Restriction=NybRecordType+%3D+%27Specimen%27&StartAt=1&any=SummaryData|AdmWebMetadata&QueryOption=any&Submit=Search&QueryTerms=Alysicarpus+vaginalis